Capítulo 004

CAPÍTULO IV

Pikachu com carga total – Parte 2

A equipe Fantasy ficou parada observando Kenny por alguns minutos sem falar nada.

- Vamos lá me respondam! – Disse Kenny quebrando o silêncio. – Como assim meu Pikachu é “raro” e “especial”?

- Já que vamos roubá-lo de você não custa nada lhe contar. – Disse o Sneasel. – Bem você se lembra de ter ouvido algo sobre uma grande explosão que teve na semana passada no Vale do Trovão, bem ao leste da cidade de Lior?

- Me lembro sim. – Falou Kenny. – Mas o que meu Pikachu tem haver com isso?

- Vamos voltar ao começo! – Disse Drake. – O Vale do Trovão é o lar de centenas de Pokémons elétricos e há uma lenda de que um Zapdos, um Pokémon lendário vive nesse vale.

- E é aí que entramos na história. – Falou Diana. – Resolvemos ir a esse vale e capturar o Zapdos. E o encontramos lá. Só teve um problema. Ele era muito forte. – Continuou Diana. – Então tivermos que usar um brinquedinho nosso, o robô Sneasel elétrico dois mil.

- Esse nosso brinquedo era capaz de armazenar grandes quantidades de eletricidade. – Disse o Sneasel. – O Zapdos estava usando o Choque do Trovão para nos atacar. Nós absorvíamos o ataque e mandávamos de volta. É claro que o Zapdos estava ficando fraco.

- Aí de repente esse Pikachu apareceu do nada querendo proteger o Zapdos. Que patético. – Disse Diana dando gargalhadas. – Então mandei o Beedrill ensinar-lhe uma lição por se meter no nosso caminho. O Beedrill deixou o Pikachu bastante machucado.

- O Zapdos nos atacou de novo com o Choque do Trovão. – Falou o Sneasel. – E mais uma vez devolvemos o ataque. O ataque do Zapdos e o nosso colidiram no ar e ficamos medindo forças até o Zapdos enfraquecer. Quando o Zapdos estava se dando por vencido – continuou o Sneasel – esse Pikachu que nem tinha mais energia pra batalhar pulou no meio dos ataques e recebeu a carga total deles.

- De repente ele lançou um Choque do Trovão muito poderoso para um Pikachu comum – falou Drake – e mandou tudo pelos ares com uma grande explosão. Foi assustador em pensar que um mero Pikachu tivesse tanto poder. Nós ficamos inconscientes e quando acordamos o Zapdos e o Pikachu haviam sumido.

- A imprensa e os guardas-florestais disseram que a explosão tinha sido causada por uma tempestade elétrica muito forte que ocorreu na noite anterior e que é bastante comum naquela área. – Disse Helena.

- Não foi não. – Falou o Sneasel. – A explosão foi causada por um Choque do Trovão do Pikachu. – Continuou o Sneasel. – Depois daquele dia prometemos capturar aquele Pikachu se o encontrássemos de novo.

- Agora nos entregue o Pikachu! – Ordenou Diana.

- Isso é tudo que vocês vão ter! Squirtle use o jato de água! – Ordenou Kenny.

- Seu pirralho insolente, como ousa... Beedrill, evasiva e use a Bomba Sônica. – Ordenou Diana.

- Victreebel, Folha Navalha! – Ordenou Drake.

- Butterfree, Proteção! – Ordenou Helena.

Os ataques de Victreebel e do Beedrill colidiram na proteção que não sofreu dano algum e o Jato d’água do Squirtle acertou o Beedrill e Victreebel.

- Vamos correr Kenny! – Ordenou Helena. – Butterfree, Poliwag e Bulbasaur, voltem!

- Pikachu, Squirtle, Pidgeotto e Tangela, retornem! – Ordenou Kenny.

Kenny e Helena saíram correndo pela floresta com a equipe Fantasy os perseguindo logo atrás. Eles correram e correram. De repente eles se depararam com um abismo à frente deles, logo eles tiveram que parar de correr.

- Agora você não tem como escapar. – Disse Drake.

- Entregue seu Pikachu! – Ordenou Diana.

- Não vou entregá-lo. – Exclamou Kenny.

- Então vamos tomá-lo à força! – Exclamou Sneasel.

- Victreebel, Folha Navalha! – Ordenou Drake.

- Beedrill, Picada Venenosa! – Ordenou Diana.

- Venonat use Proteção e Charmander use o Lança Chamas! – Ordenou um jovem rapaz que vinha correndo atrás da equipe Fantasy.

O Venonat protegeu nossos heróis dos ataques da equipe Fantasy e o ataque do Charmander acertou em cheio o Victreebel e o Beedrill que ficaram incapacitados de batalhar.

- Beedrill volte! – Ordenou Diana.

- Victreebel, você também! – Ordenou Drake.

- Agora vocês não têm mais Pokémons pra batalhar. – Falou o jovem rapaz que era alto, cabelos curtos e verdes e que era dono de um rosto que demonstrava uma grande bondade. – Agora vão embora!

- Odeio admitir mais esse pirralho mais velho tem razão. – Falou o Sneasel.

- Nós vamos embora, mas ainda vamos atrás do Pikachu de vocês! – Exclamou Diana.

- Essa não vai ser a última vez que encontraremos! – Exclamou Drake.

E assim a equipe Fantasy saiu correndo floresta adentro sem deixar rastro pra onde foram.

- Vocês estão bem? – Perguntou o jovem rapaz. – Eu sou Bryan Corvin!

- Estamos bem sim, Bryan. – Falou Kenny. – Eu me chamo Kenny Abrams!

- E muito obrigada por nos salvar! – Agradeceu Helena. – E eu sou Helena Wood!

- Prazer em conhecê-los! – Disse Bryan. – Creio que vocês estão indo para a cidade de Pewter. Eu estou indo para a cidade de Cerulean que é depois de Pewter. Que tal irmos juntos até lá?

- Então vamos! – Disse Kenny.

Então Kenny, Helena e Bryan foram andando pela floresta para a cidade de Pewter. Durante o caminho eles conheceram uns aos outros e se tornaram amigos. Kenny contou a Bryan o que a equipe Fantasy queria com ele e com a Helena.

Kenny contou também ao Bryan que queria ser um mestre Pokémon. Helena também contou que queria ser uma top-coordenadora. Bryan disse a eles que queria ser um grande criador de Pokémon e que atualmente estava se especializando na criação de Pokémons do tipo água no ginásio de Cerulean.

No meio do caminho eles pararam pra jantar e acampar na floresta. No dia seguinte depois de tomarem o café da manhã eles continuaram em direção a cidade de Pewter. Quando era quase três horas antes do meio dia eles chegaram à cidade de Pewter.

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