
Hehe, chegou o momento que todo mundo esperava. Bom, gostaria de ressaltar que todos as fan-fics que li são ótimas, vocês estão de parabéns. Mas, no entanto, podemos ter apenas 1 escritor de fan-fic, eu escolhi 8 para que o público elegessse o melhor.
Então, abaixo estão os vencedores da primeira fase:
Luiz Hirata
Pokémon Aiko
Capitulo 1: O Começo de um Sonho!
Brawly estava em sua casa na cidade Nayoro assistindo um programa sobre Pokémon quando seu pai Spencer abril a porta e disse para Brawly ir dormir, pois tinha que acordar cedo para pegar seu primeiro Pokémon no laboratório do professor Kamon. Então Brawly disse que só ia terminar de assistir o programa e já iria dormir.
Na manhã seguinte Brawly acorda bem cedo, muito ansioso por completar 10 anos e poder começar seu maior sonho tormar-se o maior mestre Pokémon do mundo.
Brawly se despede de seu pai e sai pra pegar seu primeiro Pokémon com o prof. Kamon.
Brawly chega ao laboratório do prof. Kamon e encontra seus dois amigos Bryan e Sakura que também estavam La para pegar seu primeiro Pokémon. Miro o assistente do prof. Kamon chega e diz para eles esperarem um pouco, pois o prof. Kamon estava preparando os Pokémons para que eles pudessem escolher um. Então o prof. Kamon chega e se apresenta para Brawly e os outros e então aperta um botão em uma maquina e dela aparecem três pokebolas. Então Kamon diz para eles escolherem entre três Pokémons: Chimchar do tipo fogo, Piplup do tipo água ou Turtwig do tipo grama.
Brawly sugere para Sakura escolher primeiro o seu Pokémon e Bryan concorda. Então Sakura escolhe Piplup, Bryan pega Chimchar e sobra Turtwig para Brawly, o Pokémon que ele pretendia escolher.
Kamon estão entrega algumas pokebolas e uma pokeagenda para cada um deles.
Brawly e os outros saem do laboratório e então Bryan chama Brawly para uma batalha Pokémon. Brawly logo se anima para sua primeira batalha Pokémon e manda Turtwig.
- Bryan: Pode começar Brawly.
-Brawly: Como quiser! Turtwig, RAZOR LEAF.
O RAZOR LEAF acerta em cheio Chimchar, mas não lhe causa muitos danos.
-Sakura: Brawly você não vai derrotar o Chimchar do Bryan com ataques pouco efetivos como esse!
-Brawly: Eu sei mais não tenho outra escolha.
- Bryan: Chimchar EMBER.
O EMBER de Chimchar acerta em cheio Turtwig que cai e fica impossibilitado de continuar a batalha.
Brawly fica bastante triste por perder sua primeira batalha, mas recupera o animo ao pensar que essa é só a primeira de varias batalhas contra seu amigo Bryan.
Brawly, Sakura e Bryan se despedem e partem por caminhos diferentes, o que será que acontecera com eles? Confira no próximo episódio de Pokémon Aiko.
Próximo Capitulo: Perdidos na floresta dos Pokémons voadores Parte 1.
Pokémon Aiko
Capitulo 2: Perdidos na floresta dos Pokémons voadores Parte 1.
Depois da derrota para seu amigo Bryan, Brawly parte em direção a floresta de Nayoro acompanhado de seu parceiro Turtwig. Logo na entrada da floresta eles vêem vários Pokémons insetos e são atacados por um grupo de Pokémons voadores formados por Spearows , Pidgeys e Starlys , mas logo eles vão embora deixando Brawly e Turtwig um pouco machucados. Andando já há algumas horas Brawly e Turtwig encontram uma garota e vão logo falar com ela:
Brawly: Oi! Você está perdida aqui na floresta?
???:Sim, estou há três dias perdida tentando sair dessa floresta e não consigo!
Brawly: Nossa! Três dias?! Ah eu sou Brawly e esse é meu amigo Turtwig. E você como se chama?
Cynthia: Eu me chamo Cynthia.
Brawly: Cynthia você é uma treinadora Pokémon?
Cynthia: Sim.
Brawly: E você participa das batalhas de GYM?
Cynthia: Não. Eu sou uma Coordenadora Pokémon e pretendo participar do Grande Festival de Aiko.
Brawly: Hum... Quais Pokémons você tem?
Cynthia: Eu tenho só uma Pichu. Pichu saia!
Brawly: Ei! A cor dessa Pichu é diferente da cor dos outros Pichus!
Cynthia: Sim, é por que ela é um Pokémon Shiny.
Brawly: Shiny? O que é um Pokémon Shiny?
Cynthia: Um Pokémon Shiny é um Pokémon que tem a cor diferente da dos outros, eles são bem raros de encontrar mais às vezes vejo um treinador com um Shiny.
Depois de uma longa conversa Brawly chama Cynthia para viajar com ele pelo continente Aiko, ela fica animada e aceita o convite de Brawly e juntos saem procurando a saída da floresta.
Brawly e Cynthia já estavam andando há algum tempo quando foram surpreendidos pelo mesmo grupo de Pokémons voadores que atacaram Brawly e Turtwig na entrada da floresta, mas dessa vez contavam com alguns Pidgeottos e Staravias , mas dessa vez foram surpreendidos pelo ataque THUNDERSHOCK da Pichu de Cynthia.
Já estava anoitecendo e eles decidiram acampar aqui na floresta pensando estarem livres do Pokémons voadores, quando do nada apareceu um grupo de Hoothoots e Noctowls que os atacaram, mais que também foram surpreendidos pelo ataque THUNDERSHOCK da Pichu e foram embora.
Brawly e Cynthia finalmente conseguem se livrar dos Pokémons voadores e podem descansar em paz.
Será que eles conseguirão sair da floresta de Nayoro? Confira no próximo episódio.
Próximo Capitulo: Perdidos na floresta dos Pokémons voadores Parte 2.
Pokémon Aiko
Capitulo 3: Perdidos na floresta dos Pokémons voadores Parte 2.
Brawly e Cynthia ainda estão perdidos na floresta de Nayoro, pensando estarem livres dos Pokémons voadores são atacados por eles novamente, mas dessa vez eles vieram em um grupo bem maior que o da ultima vez. Cynthia manda sua Pichu usar o THUNDERSHOCK para espantar os Pokémons, mas não funciona muito, pois não consegue acertar todos e os que permanecem voando atacam a Pichu que fica muito furiosa e aprende um novo golpe o THUNDER WAVE deixando todos eles paralisados. Cynthia então fala para Brawly capturar um dos Pokémons para ajudá-los a sair da floresta. Brawly então decide pegar um Starly, depois de escolher um, ele manda sua pokebola e consegue capturar o pequeno Starly que parecia ser o mais novo do grupo. Depois do Starly se recuperar Brawly o coloca para fora de sua pokebola e pede para ele mostrar onde fica a saída da floresta, o Starly fica confuso com o pedido de Brawly e faz um gesto querendo dizer que não sabia onde fica a saída da floresta, Brawly e Cynthia ficam muito decepcionados com o Starly e saem em busca da saída da floresta.
Andando já há algum tempo Cynthia e Brawly começam a conversar sobre o que irão fazer depois que saírem da floresta:
-Cynthia: Então Brawly pra onde nós vamos depois que sairmos dessa floresta?
-Brawly: Eu pretendo ir para a cidade Kitami desafiar o líder do ginásio local.
-Cynthia: Certo, então depois que você desafiar o líder do ginásio de Kitami nós podemos ir para a cidade Aomori, eu fiquei sabendo que vai ter um concurso Pokémon La daqui duas semanas. Pode ser?
-Brawly: Claro! Ei Cynthia porque nós não fazemos uma batalha Pokémon para passar o tempo enquanto não achamos a saída daqui?
-Cynthia: Se você não tivesse pegado o menor Starly talvez já tivéssemos saído daqui né!? Mais Tudo bem, vamos batalhar então!
-Brawly: Certo! Se quiser você pode começar. Vai Turtwig .
-Cynthia: Tudo bem vai Pichu THUNDERSHOCK.
-Brawly: Turtwig evasiva e depois use RAZOR LEAF!
-Cynthia: Pichu BIDE!
Pichu absorve o poder do RAZOR LEAF e o devolve com o dobro de força, mas não o suficiente para derrubar Turtwig.
-Brawly: Turtwig TACKLE e depois finalize com RAZOR LEAF!
Turtwig acerta em cheio Pichu que fica fora de combate.
Depois da batalha para passar o tempo Brawly e Cynthia saem novamente para procurar a saída da floresta. Já andando há algumas horas Brawly e Cynthia finalmente acham a saída da floresta.
-Cynthia: Finalmente conseguimos sair dessa floresta.
-Brawly: Como é bom estar na cidade de novo, agora vamos procurar o centro Pokémon, nossos Pokémons estão cansados.
-Cynthia: Sim e depois nós vamos direto para o GYM?
-Brawly: Não, antes de ir para o GYM eu vou treinar o Turtwig e o Starly.
Brawly e Cynthia chegam ou centro Pokémon e la encontram Bryan.
-Brawly: Ei Bryan o que você esta fazendo aqui?
- Bryan: Eu vim aqui para desafiar o líder do GYM local
-Brawly: E você conseguiu sua primeira insígnia?
- Bryan: Sim, não foi muito difícil derrotar os Pokémons terrestres do líder.
-Brawly: Hum... Então ele tem Pokémons do tipo terra. Vai ser moleza pro Turtwig
- Bryan: Não pense que vai ser tão fácil, pois o Sandslash dele tem o X-SCISSOR que é do tipo inseto e o POISON JAB que é venenoso e tem vantagem sobre grama e ele também tem um Numel que também é do tipo fogo e sabe o Flamethrower.
Com uma cara bem desanimada Brawly responde:
-É você sabe mesmo colocar uma pessoa pra baixo.
No próximo episodio Brawly começa seu treinamento para o desafio do GYM e desafiara Bryan para uma revanche. Será que Brawly vencera seu amigo Bryan? Confira no próximo episodio de Pokémon Aiko.
Próximo Capitulo: Amigos ou Rivais?
Capitulo 4: Amigos ou Rivais?
No episodio anterior Brawly e Cynthia conseguiram finalmente sair da floresta de Nayoro e chegaram à cidade Kitami para o desafio de GYM de Brawly. Quando chegaram ao centro Pokémon encontraram Bryan que também estava aqui para ganhar sua primeira insígnia.
No episodio de hoje Brawly esta treinando seu mais novo Pokémon Starly e também seu Turtwig para o desafio no GYM de Kitami. E Cynthia esta descansando no centro Pokémon
-Brawly: Turtwig , Starly Saião. Bom, primeiro vamos ver os golpes do Starly. QUICK ATTACK, WING ATTACK e HIDDEN POWER. Então vamos começar. Turtwig use RAZOR LEAF naquela pedra e Starly HIDDEN POWER naquele outra pedra ali.
Depois de 3 horas treinando sozinho Bryan chega para ver Brawly treinar.
- Bryan: Como esta o treinamento Brawly?
-Brawly: Está ótimo, nós estamos treinando duro para vencer o líder do GYM.
- Bryan: Treine bastante, pois o líder do GYM não é brincadeira não, ele é bem forte.
-Brawly: Pode deixar. Ei por que nós não batalhamos de novo?
- Bryan: Como quiser. Que tal nós fazermos uma batalha em dupla dessa vez?
-Brawly: Claro é uma boa idéia.
- Bryan: Chimchar , Murkrow vão.
-Brawly: Legal você pegou um Murkrow. Turtwig , Starly a batalha! Dessa vez comece você Bryan.
- Bryan: OK! Chimchar FURY SWIPES no Starly, Murkrow PECK no Turtwig!
-Brawly: Starly suba para esquivar do ataque e revide com WING ATTACK e Turtwig RAZOR LEAF para afastar o Murkrow.
Starly vai muito para o auto e escapa do FURY SWIPES e depois desce com tudo e acerta em cheio seu WING ATTACK em Chimchar, Turtwig usa RAZOR LEAF para tentar afastar Murkrow, mas o mesmo se esquiva do RAZOR LEAF e acerta em cheio Turtwig que sofre bastante dano.
- Bryan: Murkrow STEEL WING no Starly e Chimchar EMBER no Turtwig.
-Brawly: Starly use HIDDEN POWER para proteger Turtwig do EMBER e Turtwig use RAZOR LEAF no Murkrow.
O HIDDEN POWER de Starly para o EMBER e acerta Chimchar, Murkrow novamente esquiva do RAZOR LEAF e acerta seu STEEL WING em Starly que cai impossibilitado de continuar na luta.
-Brawly: Droga! Agora é com você Turtwig. BITE no Chimchar Turtwig!
- Bryan: Murkrow use PECK para proteger o Chimchar e depois use EMBER para finalizar a batalha Chimchar.
Brawly mais uma vez perde para Bryan, mas dessa vez fica muito triste pensando que como não conseguiu derrotar Bryan não conseguira derrotar o líder do GYM de Kitami.
-Brawly: ... Essa foi a ultima vez que perco pra você Bryan e a partir de hoje nós somos rivais.
- Bryan: Como quiser Brawly, na nossa próxima batalha espero que você esteja bem mais forte do que esta agora.
-Brawly: Pode apostar nisso vou estar muito mais forte que agora e derrotarei você.
- Bryan: Então ta, agora vou embora procurar outro GYM para desafiar e vou esperar ansioso pela nossa próxima batalha. Até.
Bryan vai embora com um sorriso no rosto por ter vencido Brawly que fica muito decepcionado com mais uma derrota e continua treinando duro para o desafio no GYM.
Brawly chega ao centro Pokémon decepcionado com a derrota e pode para a enfermeira Joy cuidar de seus Pokémons e vai para o quarto para descansar. Cynthia chega ao quarto e pergunta o que aconteceu e Brawly conta tudo para ela, Cynthia tenta animar Brawly, mas não da muito certo, então eles ficam conversando um pouco e depois vão dormir.
Na manhã seguinte Brawly acorda bem ansioso para o seu desafio no GYM de Kitami.
Conseguira Brawly vencer o líder do GYM de Kitami? Confira no próximo episodio de Pokémon Aiko.
Próximo Capitulo: Batalha no GYM Terrestre.
Pokémon Aiko
Capitulo 5: Batalha no GYM Terrestre.
Depois de mais uma derrota para seu rival Bryan, Brawly parece meio inseguro sobre a batalha no GYM.
Brawly e Cynthia chegam ao GYM e encontram Todd o líder do GYM de Kitami, Brawly o desafia para poder pegar sua primeira insígnia. Todd e Brawly já estão na arena de batalha e Cynthia vai para a arquibancada assistir a luta e torcer por Brawly.
Juiz: A batalha entre o desafiante Brawly e o líder do GYM será de dois Pokémons, um contra um. Podem começar.
- Todd: Certo vamos começar, vai Sandslash !
-Brawly: Então você vai começar com Sandslash, OK. Vai Starly !
- Todd: Um Starly, não perece muito forte. Pode começar.
-Brawly: OK. Certo, Starly comece com HIDDEN POWER!
- Todd: Sandslash use DIG para escapar do HIDDEN POWER.
Sandslash escapa com sucesso do ataque de Starly, mas não consegue acertalo, pois Starly voa muito auto para ser alcançado por Sandslash.
-Brawly: Starly QUICK ATTACK!
- Todd: Sandslash DIG mais uma vez.
Sandslash começa a usar o DIG, mas graças à velocidade de Starly ele consegue acertar o QUICK ATTACK em cheio no Sandslash, mas não é muito efetivo.
- Todd: Sandslash POISON JAB!
Sandslash acerta em cheio Starly que perde bastante energia, mas ainda continua de pé. Então Brawly retorna Starly.
-Brawly: Vai Turtwig RAZOR LEAF!
O RAZOR LEAF de Turtwig acerta em cheio Sandslash que perde muita energia.
- Todd: Droga! Sandslash use X-SCISSOR para acabar com essa brincadeira!
-Brawly: Turtwig evasiva e finalize com mais um RAZOR LEAF.
Turtwig escapa do golpe de Sandslash e o acerta com um poderoso RAZOR LEAF, mas para surpresa de todos Sandslash continua de pé.
- Todd: Você não conseguira derrotar meu Sandslash só com RAZOR LEAF. Sandslash X-SCISSOR e depois finalize com POISON JAB.
Os dois golpes acertam Turtwig em cheio, mas por um milagre ele não fica fora de combate.
As folhas da cabeça de Turtwig começam a brilhas e de repente partem para cima de Sandslash, o envolvem e começa a sugar sua energia.
-Brawly: Legal Turtwig você aprendeu um movo movimento. Agora mande um RAZOR LEAF com força total.
Depois de recuperar parte de sua energia com o ABSORB, Turtwig manda um poderoso RAZOR LEAF que deixa Sandslash fora de combate.
Juiz: Sandslash esta fora de combate Turtwig vence!
- Todd: É. Parece que subestimei o seu Turtwig, mas agora ele não vai tem nenhuma chance. Vai Numel !
-Brawly: Um Numel? Isso não vai ser fácil. Turtwig TACKLE!
- Todd: Numel PROTECT.
Turtwig consegue acertá-lo, mas graças ao PROTECT Numel não recebe dano nenhum.
- Todd: Nossa vez, Numel FLAMETHROWER.
O FLAMETHROWER Acerta em cheio Turtwig, que perde muita energia, mas ainda continua de pé.
-Cynthia: Brawly tome cuidado, o Turtwig não vai agüentar mais um FLAMETHROWER desses.
-Brawly: Eu sei, eu sei. Turtwig RAZOR LEAF.
- Todd: Numel PROTECT e depois MAGNETUDE.
Numel se defendeu com sucesso e depois com seu MAGNETUDE deixou Turtwig fora de combate.
Juiz: Turtwig esta fora de combate, Numel vence.
-Brawly: Ótimo trabalho Turtwig, agora retorne e descanse. Vai Starly WING ATTACK.
O WING ATTACK acerta em cheio, mas não causa muitos danos em Numel.
- Todd: Bom... Já que o MAGNETUDE não vai funcionar, FLAMETHROWER.
-Brawly: Starly use QUICK ATTACK para desviar e depois HIDDEN POWER.
Starly esquiva do FLAMETHROWER e depois acerta HIDDEN POWER em Numel.
- Todd: Numel FLAMETHROWER mais uma vez.
-Brawly: Starly use QUICK ATTACK para desviar mais uma vez e depois WING ATTACK para contra-atacar.
- Todd: Numel PROTECT.
Starly mais uma vez desvia do ataque de Numel e continua com um WING ATTACK, mas é parado pelo PROTECT.
-Brawly: Starly HIDDEN POWER.
- Todd: Numel PROTECT.
Numel usa mais uma vez o PROTECT, mas dessa vez falha e Starly consegue acertar em cheio seu HIDDEN POWER em Numel.
- Todd: Numel já esta ficando cansado, tenho que reagir logo. FLAMETHROWER Numel.
-Brawly: Starly evasiva e depois WING ATTACK.
Starly escapa e acerta Numel com WING ATTACK.
- Todd: Droga tenho que fazer algo rápido, Numel FLAMETHROWER.
-Brawly: Vamos acabar com isso Starly, evasiva e depois HIDDEN POWER com força total.
Starly esquiva do FLAMETHROWER e acerta em Numel seu poderoso HIDDEN POWER.
Juiz: Numel esta fora de combate, Starly vence. E a vitoria vai para o desafiante Brawly.
-Cynthia: Parabéns Brawly você conseguiu sua primeira insígnia. Agora é minha vez de ganhar uma fita no Concurso Pokémon da cidade Aomori.
- Todd: Você fez uma ótima batalha Brawly. Aqui esta a Insígnia da Terra .
-Brawly: Muito obrigado Todd. É consegui a Insígnia da Terra.
Depois da difícil vitória no GYM de Kitami, Brawly e Cynthia partem para a cidade Aomori, onde Cynthia participara de seu primeiro Concurso Pokémon.
Matheus Henrique
Fanfic Pokémon
Capítulo I: Um começo com surpresas.
A história começa na cidade de Stapel, onde nossos heróis moram. Eles são dois amigos que acabam de completar 15 anos de vida.
Matheus – Éverton! Acorda Éverton! Vamos nos atrasar para pegar nossos pokémons com o professor Luciano! - Matheus gritava para a janela do quarto de Éverton, seu melhor amigo e futuro companheiro de batalha. -
Éverton – Hã?! O que?! – Éverton levanta da cama quase caindo de sono -
Matheus – Vamos logo dorminhoco! Eu estou louco para começar a nossa jornada
Éverton – Mas são 07:30 da matina, o professor nem deve ter acordado ainda! - responde Éverton saindo da cama. -
Matheus – É claro que ele já acordou! Vista - se logo, senão eu vou sem você hein?!
Éverton – Tá bom, já vou... – diz Éverton colocando com pressa sua camisa. -
Os dois vão para o laboratório do professor Luciano, o cientista mais renomado de Urhus e amigo das famílias de Matheus e Éverton.
Professor – Nossa garotos, tão cedo por aqui? – pergunta o professor assim que eles chegam ao laboratório. -
Éverton – Forçado, mas vim...
Matheus – Não reclama! Eu quero pegar meu Squibeel o quanto antes.
Professor – Bem, isso não será possível, Matheus. Mais cedo uma treinadora novata passou por aqui e pegou o Squibeel. – explica o professor com duas pokébolas nas mãos. -
Éverton – Ainda mais cedo?!! – ele grita espantado. -
Matheus – Ah! Eu queria tanto o Squibeel... foi sua culpa que demorou para acordar. Bem, então eu vou ficar com a minha segunda opção: Freezpol!
Éverton – Ei! A gente combinou de eu pegar o Freezpol e você o Squibeel.
Professor – Então vamos fazer o seguinte: Farei uma pergunta, quem acertar fica com o Freezpol.
Matheus – Eu acho justo.
Éverton – Eu também!
Professor – Vamos à pergunta: Segundo a lenda, quem foi criado por Arceus para controlar as estações?
Éverton – Essa eu sei: foi o Altione!
Professor – Correto! O Altione possui quatro formas: a Verão (do tipo fogo), a Inverno (tipo gelo), a Primavera (tipo grama) e a Outono (tipo psíquico).
Matheus – Ah! Eu sabia essa também... – mentiu Matheus -
Professor – Portanto, o Freezpol é seu, Éverton – disse isso entregando uma pokébola à Éverton – e o Meltell é do Matheus.
Éverton – Demais, eu tenho um Freezpol! – fala com entusiasmo dando um salto com sua pokébola na mão. -
Matheus – Ah... Legal. Ganhei um Meltell... – fala com ar de desânimo -
Professor – Agora que está tudo resolvido, vou-lhes dar a pokédex Urhus. Já sabem para que serve né?
Os dois – Claro!
A dupla sai do laboratório carregando suas pokédex, seis pokébolas e seus primeiros pokémons e vão direto para a saída da cidade onde são surpreendidos pelas suas mães.
Silvana – Onde pensam que vão? – pergunta a mãe de Éverton. -
Luciene – Bonito hein? Saindo sem se despedirem – completa a mãe de Matheus. -
Éverton – Foi mau mãe. O entusiasmo era tanto que a gente até esqueceu!
Luciene – Já pegaram seus pokémons, suas pokébolas e suas pokédex. Não estão esquecendo o essencial?
Matheus – Pois é né? Nossas mochilas!
Silvana – Só não esquecem a cabeça por que está grudada...
Éverton – Bom, agora falando sério. A gente precisa ir.
Matheus – Já estamos em cima da hora pra pegar o ônibus para a cidade de Colotto.
Luciene – Filho, você vai me prometer que vai ficar bem?
Silvana – Vocês sabem que por nós, vocês nem iam não é? Mas se vocês vão ficar felizes na jornada, nós também estaremos. – as duas quase choram -
Éverton – Pode deixar mãe, nós vamos nos cuidar bem! Já temos 15 anos.
Matheus – Pena que nossos pais não estão aqui... – completa meio desanimado –
Éverton – Mas tenho certeza que eles vão estar torcendo pela gente!
Luciene – Agora vão, antes que eu comece a chorar... – lágrimas escorrem pelo olho –
Silvana – Não se esqueçam de ligar todo dia!
Luciene – E de contar as novidades!
Éverton - Pode deixar!
Matheus – Tchau!
As duas – Nós amamos vocês!!!!
Os dois – Nós também!!!!
Chegam na rodoviária e quando iam subir no ônibus, ouvem ao fundo:
Sidney – Matheus!!!!!!
Mário – Éverton!!!!!
Os dois – Pai!!!! – os pais correm e eles se abraçam –
Matheus – Poxa pai, achei que vocês estavam viajando!
Sidney – Estávamos, até agora pouco.
Mário – Vocês acham que nós iríamos perder o começo da jornada dos nossos filhos?
Sidney – Nós desejamos muita sorte para vocês.
Mário – E ficamos despreocupados, pois sabemos que vocês se sairão muito bem.
Éverton – Valeu, pai...
Matheus – Aham, isso vocês podem ter certeza!
Sidney – Eu quero que vocês sempre contem as novidades.
Mários – É, nos deixem informados de tudo o que acontece.
Eles se despedem e entram no ônibus rumo à cidade de Colotto.
Esse foi o começo de uma nova jornada. Muitas despedidas, abraços e tudo mais. Será que eles vão se tronar grandes treinadores Pokémon? Será que vão conseguir capturar todos os monstrinhos? Será que vão conseguir todas as 17 insígnias da Liga Type? Descubra isso e muito mais nos próximos capítulos de Pokémon: Liga Urhus!
Legenda:
Falas dos personagens: cor preta.
Falas do narrador: cor cinza em itálico.
Indicadores de ações: cor laranja.
Flávio Augusto
1° Capitulo = Uma Decisão
Parecia mais um dia normal. Acordando as 7:00, café na mesa. Mas aquele dia foi o dia mais "anormal" para Thomas.
- Bom dia - disse Thomas, esfregando os olhos por causa do sono.
Sua mãe Tina, não parecia nada bem, estava com os olhos caídos, cabeça baixa. Então respondeu em um seco "Bom dia."
- Aconteceu algo? - Retrucou Thomas.
- Não é nada. - Tina, pois se de pé - Seu café está pronto, beba antes que esfrie.
Thomas apenas se sentou e continuou o se dia como se nada estivesse acontecendo.
Do lado de fora o sol brilhava e as lindas Sunfloras cantavam, e os Oddishs tentavam acompanhar. A Cidade de Dewford amanhecia o porto não parava gente chegando e saindo.
Thomas então resolve andar pela cidade, em um momento avista um grande outdoor com as seguintes palavras: "Venha participar! Poké Cross, a corrida através do globo! Prêmio de 250 Mil!... Inscrições em Slateport.".
Ele não era chegado nessas coisas de viagem, preferia viver na sua casa, com sua cama e vida confortável, Pokémons? Pra ele só algo a mais na sua vida, era algo que era obrigado a conviver. Deu meia volta e resolveu voltar para sua casa. Do alto da rua era possível ver uma casa branca, toda adornada de flores, onde o Sol incansavelmente se punha. Antes de entrar espiou pela janela para ver o que estava acontecendo, viu sua mãe chorando, e não viu seu pai. Então entrou devagar, empurrando a porta sem fazer barulho, chegou e logo abraçou sua mãe, que se derramou em prantos.
- Presc... Preciso falar algo - Sua mãe falou entre prantos - Seu pai, ele... Ele... Ele está com uma doença muito grave e vai morrer se não pagarmos um tratamento, só que não temos condição de pagar. - Ela abaixou a cabeça e continuou a chorar.
Thomas deixou uma lágrima correr no canto de seu olho, saiu correndo e subiu pela escada em direção ao quarto, se jogou na cama e pensou na vida, e agora? Tudo ia acabar ali? Pensou o que podia fazer o que salvaria seu pai? Como em um flash lembrou-se do outdoor, e do dinheiro que o Poké Cross traria, assim salvaria seu pai. Mais e aquela vida pacata? Agora ele tinha uma escolha para fazer: Ou iria para o Poké Cross ou ficaria ali esperando seu pai morrer.
Rapidamente ele juntou suas coisas em uma mochila, escreveu uma carta avisando que partiria para a competição, então esperou o cair da noite, sem avisar ninguém, pulou a janela e foi rumo ao porto para pegar o primeiro navio para Slateport. Não olhou para trás, entrou no navio e partiu, para uma viagem que ele nem ao menos sabia o que era.
2° Capitulo = Cadê meu Pokémon?
O Navio ancorava quase na hora do almoço em Slateport, Thomas desceu e respirou o ar úmido que vinha do mar, caminhou um pouco e não demorou a encontrar um outdoor falando sobre o Poké Cross, anotou o endereço e foi em busca do local para a inscrição.
Demorou mais enfim ele chegou no prédio, que era coberto de vidros azuis reluzentes. Entrou e viu uma mulher no balcão.
- Bom Tarde senhor, no que posso ajudar? - respondeu educadamente a balconista.
- Onde faço a minha inscrição para o Poké Cross?
- Aqui mesmo, só que para isso me dê seus documentos e o nome de seu Pokémon, você só pode começar com um, certo? - continuou ela.
- Pokémon? - disse Thomas
- Lógico! Por que você acha que chama POKÉ Cross? Você não tem um?
- Lógico que eu sabia - disfarçou Thomas - E sim, não tenho nenhum.
- Então sugiro que tome providencie de pegar um, pois as inscrições acabam no final do dia.
Thomas nem esperou a balconista terminar a frase e já saiu em busca de sua procura. Só que como capturar um Pokémon, sendo que ele não tinha nenhum outro para ajudar? Ele apenas tinha pokébolas vazias para capturá-los. Ele parou, não sabia o que fazer.
De longe ele avistou um velhinho caminhando e do seu lado havia um Magby, que saltitava. Mas logo atrás duas pessoas vestidas de verde escuro caminhavam rapidamente, e logo alcançaram o velho, um segurou seu braço e o outro tentou roubá-lo. Thomas saiu correndo e gritando "Paarem, Paarem..." O Pequeno Magby entrou em desespero, não sabia o que fazer, e começou a correr em círculos, quando Thomas chegou encontrou apenas o pequeno Magby em desespero,nenhum sinal do velho. Thomas já não sabia mais o que fazer, até que em um beco avistou o velho sentado, correu e o ajudou a levantar.
- Obrigado meu jovem, eu sou Sr. Luís - disse o velho - Obrigado por tentar me ajudar.
Magby chegou todo alegre.
- O Senhor está bem? - Perguntou com espanto Thomas.
- Claro! Meu Magby gostou de você, ele também está agradecido.
- Mag, Mag, Magbyy - Pulou o Pokémon. Thomas sorriu.
A Partir dali começou a surgir uma amizade, entre Luís e Thomas, e a conversa continuou, Thomas foi à casa do Sr. Luís, e se esqueceu de seu propósito, daqui uns 30 minutos acabava as inscrições, e ele não tinha um Pokémon.
- Senhor, foi muito bom te conhecer, mas preciso ir, não tenho um Pokémon para o Poké Cross, e necessito muito participar - disse Thomas aflito e saiu correndo pela casa.
Magby levantou um de seus pés, mas desistiu.
- Espere - disse Luís - tenho alguém que deseja ir com você, não e Magby?
O Pokémon se encolheu timidamente. Luís prosseguiu:
- Magby, não tenha vergonha, eu sei que você gostou dele, então vá, vá para a glória, busque ser o melhor.
- Mag? - O Pokémon, pois se de pé ainda tímido, parou na frente do velho, fez uma reverência e saiu atrás do menino.
- Thomas, - Disse o velho - Nunca capturei o Magby, sempre fomos amigos, então nunca precisei disso. Agora é sua vez.
Thomas sem palavras colocou a pokébola no chão, onde Magby se jogou, e foi capturado. Thomas aos gritos agradecia o velho enquanto corria. Tudo deu certo, sua inscrição foi feita, agora só faltava começar.
3° Capítulo = Poké Cross, a corrida pela Glória!
Outro dia recomeçava em Slateport, Thomas mal dormiu de ansiedade, A enfermeira Joey chamou à todos para o café, ele se pôs de pé e libertou Magby da Pokébola.
- Vamos? É hoje o grande dia! - Disse ele em tom de ansiedade
Logo saiu do Centro Pokémon rumo ao local da Abertura do Poke Cross, o local era outro, era um estádio de batalhas nas cores vermelha e branco, fogos e pessoas gritando era o que se ouvia. Thomas correu e foi para o local onde os concorrentes se encontrariam. Era uma sala grande, tinha umas 70 pessoas no local.
O Apresentador grita: "E Venham nossos campeões!". As pessoas entram em delírio, e todos da sala correm para o centro do estádio.
- Então vamos começar. - continua o apresentador - Cada um de vocês irá receber uma carta, e nela há uma pista, e vocês deveram encontrar o próximo local com a próxima pista. E no final vocês vão estar em uma cidade, que é a Líder do Continente. Existem quatro continentes e quatro líderes. Um Aqui em Hoenn, outro em Sinnoh, Kanto e Jotho. No final voltem para cá, trazendo todas as pistas e os quatro escudos, que iram receber. Boa Sorte!
Nesse momento, uma jovem passou entregando um cartão Amarelo, lacrado.
- Abram e leiam apenas - Disse o apresentador.
Thomas tremendo abriu o Papel e leu: "O fogo arde a todo o momento, não a água que o apague, não o irrite, ele pode despertar”, ao ler isso o apresentado fala:
- E começa agora.
Quase todos correram, Thomas ficou ali, parado, pensando. Então logo veio em sua mente, " O vulcão". Ele ficava no Mt. Chimney, no meio do continente. Ele saiu correndo, foi até o porto e pegou o primeiro navio para Rustboro, de lá ele seguiria até Lavaridge onde ficava próximo ao vulcão. A Viagem foi longa e cansativa, mas enfim chegou a Rustboro.
Precisava comer, então seguiu até o centro Pokémon da cidade, foi recebido normalmente por lá. Pegou a comida e foi se sentar nas mesas.
- Você está no Poké Cross não está? - Disse um menino sentado na mesa da frente.
- Sim, estou - Respondeu Thomas, sem saber de onde o conhecia.
- Eu também estou, e pelo visto você sabe onde está à próxima pista, foi muito fácil aquela. - Prossegui o garoto.
- É, foi fácil sim.
- Meu nome é Vincente.
- O Meu é... - tentou dizer Thomas
- Dispenso apresentações, não preciso saber quem e você, vejo que é um garoto que mal sabe o que é Pokémon. Que tal uma batalha depois daqui?
- Não preciso saber o que acha de mim, quando eu precisar da sua ajuda eu aviso. - respondeu rispidamente Thomas. - 2 horas, na porta do centro Pokémon.
Thomas se levantou e foi embora. O Tempo passou e chegou à hora, Vincente já esperava Thomas quando ele chegou.
- Então, sem demoras, tenho que prossegui a viagem. Vai Vibrava! - Vincente arremessou a pokébola.
- Vá Magby! - Thomas arremessa a Pokebola, e nem sabia que ataques ele tinha.
- Então vamos começar, Vibrava, Voe bem alto e mire no Magby.
O Vibrava atingiu uma altura muito alta, que mal dava para vê-lo, e começou a descer rodopiando em torno de si.
- Magby, desvie do ataque.
Mas não adiantou, o Vibrava era mais rápido que Magby, e o acertou em cheio ele, que caiu no chão atordoado.
- Magby, Não! - gritou Thomas. - Use algum ataque de fogo que você saiba.
Então Chamas saíram da boca do Magby, era o ataque ember, Vibrava desviou sem maiores dificuldades.
- Agora finalize com SonicBoom.
Vibrava, mexeu sua assas e ondas cortaram o ar acertando novamente o pequeno Magby, que caiu desacordado.
- É isso ai, como eu te disse você mal sabe o que é um Pokémon. - Vincente colocou seu Vibrava na pokébola e foi embora.
Thomas pegou seu Magby e correu para o Centro Pokémon. E pensou consigo: "Tenho que ficar mais forte, porque assim não vencerei."
4° Capítulo = A Recompensa de um Trabalho Duro
Ao norte de Rustboro:
- Magby, não podemos ficar assim, nunca conseguiremos ganhar da Líder se continuarmos assim. - Disse Thomas em tom de decepção.
- Mag, Magy.
- Então pra começar vamos ver quais ataques você conhece!
Magby então começou a atacar uma árvore, o primeiro ataque a usar foi ember, que chamuscou as folhas mais baixas, depois investida, que apenas riscou a árvore, O Próximo foi um Raio da Confusão, que não causou nada na arvore, e para encerrar, um ataque peculiar, Fire punch, que por sinal foi o mais forte, mostrado pelo pequeno Magby.
- Então é isso ai, continue repetindo os movimentos.
Magby repetiu aquilo até ficar exausto, então Thomas o fez parar, deu água e o alimentou. Após algum tempo de descanso, o treino recomeçou, só q agora Magby carregava pedras, e tocos, e assim foi até o final do dia. Magby agora se sentia mais forte, então montaram a barraca e foram dormir, daquele dia exaustivo.
Na Manhã seguinte, continuaram a caminhada rumo a Lavaridge, estavam próximos, então de longe Thomas avistou um Pokémon na beira do lago, era um Marshtomp.
- Não podemos perder essa chance Magby, temos que capturá-lo. - Arremessou a pokébola - Vá Magby!
Marshtomp caminhou rumo ao dois, rumo à batalha.
- Use envestida!
Magby se jogou rumo ao Pokémon, Marshtomp acertou um Water Gun, que acertou em cheio Magby, que quase desmaiou.
- Vamos Magby, faça valer a pena o nosso esforço! - Encorajou Thomas.
Magby se pôs de pé.
- Use Fire Punch!
Magby adquiriu velocidade, e o Marshtomp não viu, e foi pego de surpresa, e caiu no chão, só q o dano não foi muito, pois ataques fire não são bons e tipo water. Ele pôs se de pé rápido e se arremessou em cima do Magby.
- Magby, aproveite e use Confuse Ray!
Um raio colorido foi de encontro ao Marshtomp, que começou a se jogar no chão, e bater contra as árvores.
- Agora envestida, mais uma vez!
Magby foi de novo, só que agora, Marshtomp havia se recuperado, e usou mais uma vez Water Gun, que levou Magby ao chão e ele não levantou de lá. Marshtomp fugiu. Thomas pegou Magby no colo, e correu rumo a Lavaridge.
Ao chegar à cidade, foi rumo ao centro Pokémon, e encontrou Vincente, que olhou para o Magby nos braços de Thomas.
- Ainda aqui? Se eu fosse você já tinha desistido disso! - Disse Vincente.
Thomas, não parou, seguiu para o centro Pokémon. Lá ficou por um bom tempo, até Magby se recuperar. Então na porta do centro Pokémon, Thomas tentou conversar com Magby.
- Magby, desculpe tentar te forçar algo, você não ira conseguir, acho melhor, voltarmos para casa e tentarmos salvar meu pai de outro modo. - Thomas deu as costas e chamou Magby.
- Magyyy - uma lágrima escorreu dos olhos de Magby, que começou a brilhar intensamente.
- O que está acontecendo? - Disse Thomas.
- Ele está evoluindo! - Concluiu a enfermeira Joey.
Magby então parou de brilhar, agora estava bem mais alto, e tinha uma aparência bem mais forte, agora ele era um Magmar!
- Não acredito! Magmar desculpe ter te criticado. Nós vamos conseguir! - Thomas se emocionou.
Então Thomas voltou ao centro Pokémon, ia passar a noite ali, pois no outro dia chegaria ao Mt. Chimney.
Prévia 5° Capítulo = Thomas irá reencontrar o Marshtomp, será que desta vez ele conseguirá, capturá-lo?
João Paulo
CAPÍTULO 1 — O Amigo que Desapareceu
– PROLOGO –
“Já faz alguns anos, mas eu ainda me lembro com cada detalhe daquele dia. Foi o dia em que conheci um dos meus melhores amigos. Ele era simplesmente incrível! Vou lhes contar a historia.”
“Estava eu andando no meio da Forest of the Eastern quando de repente, fui atacado por um Poochyena e passei a correr pela floresta com o Pokémon me perseguindo. Quanto mais eu corria, mais me afundava nas trevas da floresta, cada vez mais perdido.”
“Por fim, encontrei uma clareira no meio da floresta. Aqui havia um lindo lago que ocupava quase todo o espaço da clareira. A luz da lua entrava pela abertura que as arvores faziam e atingiam o lago, fazendo tudo ao seu redor brilhar. Por um momento fiquei impressionado com um lugar tão bonito assim, mas logo me lembrei da minha situação. Tentei correr mais uma vez, mas acabei esbarrando em meus próprios pés e cai no chão.”
“O Poochyena se aproximava tendo em mostra os seus dentes. Não tinha como eu me levantar e fugir antes que ele me desse uma boa mordida. Estava acabado. O Pokémon se preparou para pular em cima de mim. Fechei os olhos e gritei:”
— “Socorro!”
“Uma luz verde começou a irradiar de algum lugar no lago. Uma luz verde-esmeralda que passou rapidamente a iluminar toda a clareira. Escutei um lindo som parecendo sair daquela luz. O Poochyena logo ficou um pouco assustado também, e se virou e entrou novamente na floresta.”
“Um Pokémon. Com toda a certeza foi um Pokémon que me ajudou. A luz continuava a brilhar e eu não enxergava qual era o tipo. Foi quando finalmente uma silhueta apareceu e começou a criar forma. PLIM! Ele apareceu. O Pokémon voou até mim e ficou me rodeando alegre. Não sabia que tipo de Pokémon era aquele, mas o Pokémon me cumprimentou pela primeira vez dizendo:”
— “Celebi!”
– FIM DO PROLOGO –
Shoutaro Hans naquele momento estava no celeiro de sua família. Acabara de colocar uma boa quantidade de feno para uma das Miltanks comer. O Pokémon ficou muito feliz com a boa quantidade e começou a se deliciar com a comida. O garoto sorriu em quanto via o Pokémon almoçando feliz, o mesmo estavam às outras Miltanks já bem alimentadas e agora tiravam um cochilo.
— Hei! Shou! — gritou uma voz atrás do garoto.
Na porta do celeiro, acabara de entrar um senhor já um pouco velho se aproximando com um balde seco em sua mão. Ele pousou o objeto no chão em quanto o garoto se aproximava.
— Ola, pai! — Shoutaro falou quando se encontrou com seu pai. — O senhor vai ordenha as Miltanks agora?
— Sim… vou precisar levar o leite para a cidade o quanto antes. O dono do Mart de Old Village já esta meio estressado por que o estoque de Moo Moo Milk esta acabando — o pai respondeu em quanto olhava os pokémons se alimentando.
— Hei, pai! Terminei meu trabalho por hoje, posso ir brincar com o meu amigo na floresta? — Shoutaro perguntou entusiasmado.
— Claro, por que não! — e dizendo isso, ele rapidamente correu para fora do celeiro. — Mas tenha cuidado, Shou!
— Tudo bem! — gritou em resposta.
Shoutaro era um garoto de doze anos que trabalhava ajudando os pais a manter a sua fazenda que era um pouco afastada da cidade. Era um garoto magro, cabelos negros e curtos. Nesse momento estava vestindo calças com suspensórios azuis por cima de uma camisa xadrez, a mais velhinha e feia que ele tinha para trabalhar. Ele era um garoto comum, bom, nem tanto. São poucas as pessoas que são amigos de um Pokémon lendário como o Celebi.
Quando Shoutaro terminava os afazeres na fazenda, ele passava o restante do dia no interior da Forest of the Eastern, onde o Celebi e ele brincavam e exploravam praticamente todos os dias dês de que se conheceram.
O garoto conhecia a floresta como a palma da sua mão, não demorou nada até encontrar a clareira onde Celebi costumava passar o dia.
— Celebi! Celebi! Eu cheguei! Vamos brincar!
Nada aconteceu, mas isso era normal. Celebi demorava alguns segundos para aparecer, então esperou. Completou um minuto. Dois minutos. Três, quatro, cinco, e nada dele aparecer. O que será que aconteceu?
— Celebi!? Celebi!? Onde você esta?
Já estava ficando um pouco preocupado. Celebi nunca demorou tanto tempo assim para aparecer. Algo aconteceu? Começou a rodear o lago em busca de alguma pista. Nada.
Escutou o som de arbustos se mexendo. Rapidamente se virou para ver se era Celebi, tinha até esperanças, mas não foi ele. Um Pokémon parecendo um pequeno rato de fogo — se seus conhecimentos estiverem corretos, era um Cyndaquil, com certeza —, ele parecia bastante assustado, e olhou em volta. Quando ele viu Shoutaro, rapidamente correu e se escondeu tremulo atrás das suas pernas.
— Hei!? O que aconteceu!? Nunca vi você por aqui… de onde você veio?
Uma das respostas lhe veio rapidamente. Reconheceu aquele par de olhos amarelos e negros. Outro Pokémon saiu do arbusto, e era o mesmo Poochyena que ele já vira varias vezes dês daquela noite. Shoutaro o conhecia a tanto tempo, que eu já podia considerá-lo o encrenqueiro da floresta. Estava explicado. O Poochyena havia atacado o pequeno Cyndaquil.
— Poochyena! Pare com isso agora! — ordenou.
É claro que ele não iria obedecer tão facilmente. O Pokémon se aproximou ainda mais de Shoutaro e o Pokémon tremulo em suas pernas.
— Droga! Preciso fazer alguma coisa! Celebi! Celebi! Aparece! Precisamos de ajuda!
Tarde demais. O Poochyena começou a avançar em sua direção. Rapidamente se esquivou, mas o pobre Cyndaquil continuou na linha de ataque e foi atingido por um ataque Mordida. Seu pequeno bracinho estava sendo mordido com grande força, fazendo o pequeno Pokémon se debater de dor.
— Poochyena! Pare!
Mas ele não soltou, se continuasse assim, o Cyndaquil podia sair seriamente ferido. Rapidamente Shoutaro pegou uma pedra no chão e lançou em direção ao Poochyena, e o atingiu em cheio. Ele soltou o Cyndaquil e balançou a cabeça para se recuperar do golpe. Shoutaro aproveitou o momento de distração do Pokémon, e correu para agarrar o pequeno Cyndaquil e virou-se para encarar novamente o Poochyena pronto para um novo ataque.
— Não tem jeito… Celebi não aparece… — falou para si mesmo começando a ser tomado pelo pânico. Não haveria um jeito de derrotá-lo? Foi ai, que ele notou o pequeno Cyndaquil em meus braços. — Hei! Cyndaquil! Não tem jeito! Temos de batalhar!
O Cyndaquil lhe olhou assustado, pedindo piedade e uma reconsideração de sua parte.
— Sei que esta com medo, mas esse Pokémon não vai parar de atacar até que seja derrotado! Se ficarmos adiando o inevitável, vamos acabar feridos! Por favor!
Poochyena avançou para atacar mais uma vez. Shoutaro desviou.
— Não se preocupe — ele falou para o Cyndaquil em quanto o colocava no chão. — Vou ficar ao seu lado, podemos derrotar ele! Meu pai me ensinou um pouco como batalhar! — Shoutaro sorriu para demonstrar confiança e fez um sinal positivo com o polegar.
O Cyndaquil ainda estava muito assustado, olhou novamente para o Pokémon que seria seu oponente e ficou mais assustado ainda. O Pokémon começou a refletir sobre algo em sua mente, e logo, olhou para Shoutaro que ainda lhe sorria confiante. O que fazer? Shoutaro abriu os olhos, e viu o rato de fogo concordar ainda meio relutante.
— Muito bem! Vamos, Cyndaquil!
Cyndaquil se adiantou um pouco, e se pós em posição de ataque. O Poochyena avançou mostrando a sua incrível mandíbula.
— Esquive! — Shoutaro ordenou.
O garoto conseguiu desviar do ataque do Poochyena, mas infelizmente, o Cyndaquil foi pego de raspão, e logo, este caiu no chão. Poochyena se virou e atacou com uma Investida. Atingiu o pobre Pokémon em cheio. Cyndaquil voou alguns metros, e logo caiu no chão, onde ainda se arrastou até finalmente ser parado por uma pedra. Shoutaro viu o Cyndaquil tremer em quanto tentava se colocar de pé.
Isso não era bom. Cyndaquil parecia não conseguir competir com a velocidade do Poochyena. Devia ter acabado de nascer, por isso não tinha reflexos muito bons. Já o Poochyena, estava vivo a mais de cinco anos, com certeza devia ter mais experiência em luta.
Cyndaquil era do tipo fogo. Com certeza ele deveria ter o ataque Brasa, mesmo ele sendo novo daquele jeito, porem, Poochyena se esquivaria muito fácil do ataque. Shoutaro tinha de pensar em um jeito do Poochyena ficar parado durante alguns segundos para então Cyndaquil atacar. Começou a olhar ao redor do campo a procura de… É ISSO!
Poochyena começou a correr em direção ao Cyndaquil mais uma vez, este, ficou com medo e esperou uma ordem. Por fim, Poochyena saltou para agarrar a cabeça do Pokémon com os seus dentes.
— Se abaixe! — gritou.
Cyndaquil caiu no chão com as mãos protegendo a cabeça.
CRAK!
Foi o impacto direto da cabeça do Poochyena contra a pedra na qual havia parado Cyndaquil no ultimo ataque. O Pokémon caiu no chão e começou a cambalear.
— Agora, Cyndaquil! Use Brasa!
Cyndaquil puxou começou a inspirar fortemente, uma explosão aconteceu em suas costas e chamas brotaram atrás dele. O Pokémon lançou para fora de sua boca um monte de pedrinhas miúdas pegando fogo. As pedrinhas atingiram o Poochyena que continuava tonto, este começou a grunhir ao sentir o calor das pedras em seu corpo, se desesperou e caiu no chão.
— Use Investida!
Cyndaquil começou a correr em grande velocidade, e deu uma boa cabeçada em Poochyena que também saiu voando. Este caiu no chão completamente nocauteado. Os dois ficaram em silencio durante alguns minutos. O primeiro a quebrar o gelo foi o Cyndaquil, que gritou em alegria levantando os braços, este correu até Shoutaro com um sorriso e agarrou a sua perna e começou a pular. Devia ser sua primeira vitoria!
O Pokémon estava tão feliz, que logo, Shoutaro começou a comemorar também, e fizeram uma espécie de Dança da Vitoria, com um pulando ao redor do outro felizes pela sua primeira vitoria.
Mas a felicidade de Shoutaro durou pouco, quando seus olhos bateram novamente no lago. Nada do Celebi. O que será que deve ter acontecido para ele desaparecer assim? O garoto ia vê-lo de novo?
— Cyndaquil! — gritou uma voz.
Rapidamente eles se viraram meio assustados, Cyndaquil teve uma reação aquele som, e começou a correr no lugar onde escutara a voz.
Dos arbustos, uma menina de mais ou menos a idade de Shoutaro apareceu. Ela usava um chapéu de palha por cima de seus lindos e brilhantes cabelos castanhos que batiam até em suas costas. Ela estava usando uma serie de roupas de cor rosa, incluindo seus tênis. Ao seu lado, uma Chikorita muito bonita também estava lá.
Cyndaquil se abriu em um largo sorriso, e pulou nos braços da garota de chapéu de palha.
— Cyndaquil, seu danadinho! Por que você fugiu daquele jeito!?
Cyndaquil começou a fazer vários gestos em quanto dizia seu nome repetidas vezes como se quisesse contar uma historia a partir de gestos sobre os braços da garota. Ele terminou fazendo uma pose onde ele segurava seu quadril e ria alto para o céu.
— O que será que aconteceu aqui? — a menina perguntou sorrindo meio forçadamente para o Cyndaquil. Foi quando ela notou o garoto.
Matheus Clínio
Liga Jasmine - By:Major Theus

Cronologia de Capítulos:
01 - Uma nova era!
02 Novos Amigos,Novas Descobertas!
03 – A insígnia de grama!
04-Perdemos?!
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01 - Uma nova era!
O nascer de uma nova era surge hoje para várias pessoas no mundo pokémon. Uma dessas pessoas é Matheus que hoje completa seus 10 anos e terá seu primeiro pokémon.
Matheus mora na região de Jasmine e poderá escolher entre três pokémons:
Squirtle do tipo água, Bulbasaur do tipo grama e Charmander do tipo fogo.
Matheus mora na região de Jasmine e poderá escolher entre três pokémons:
Squirtle do tipo água, Bulbasaur do tipo grama e Charmander do tipo fogo.
-AAAARGGH! Mãe estou atrasado para pegar meu pokémon.Tenho que correr!!!!Então ele dirigiu-se para o laboratório.
-Hummm! Crianças! Disse sua mãe que se chamava Lucy.
O professor da região de Jasmine estava em uma viagem pra pesquisar sobre novos pokémons, então o professor Oak. foi substituí-lo.
Chegando ao laboratório, Matheus sussurrou:
-Por favor pokémon, me espere, não vá embora.
-Olá, quem é você?Perguntou o professor.
-Meu nome é Matheus, e eu pretendo me tornar o melhor treinador pokémon do mundo que se viu na face da terra! Disse Matheus muito inspirado.
-Que pena, não restou nenhum pokémon. Falou o professor não muito inspirado.
-O quê? Onde eles estão? Cadê vocês pokémons?Eu não acredito.FUUUUU!
-Bem. Você pode deixar o numero da sua casa? Caso aconteça algo eu te informo.
-Tudo bem.
Matheus deu o número do seu telefone e retornou para sua casa muito triste.
-Oi meu filho. E aí onde está seu novo amiguinho? Perguntou sua mãe.
-Eles foram embora, nenhum quis me esperar, e agora estou sem pokémon.
-Oh não fique assim meu filho para tudo na vida... (Quando derrepente o telefone toca); era prof.Carvalho.
-Alô. Quem fala? Perguntou Matheus
-Sou eu Matheus, professor; no momento em que você saiu do laboratório, recebi um pokémon abandonado por o seu treinador, e ele é um Cyndaquil, veio diretamente de Johto.
-Eu quero!
-Então peço a você que se dirija imediatamente ao meu laboratório.
Chegando ao laboratório...
-Cadê o Cyndaquil, onde ele está?
-Calma garoto, ele não vai correr de você. Peço que você primeiramente cuide de seu pokémon e dos pokémons que você vai capturar como se fosse sua vida, ele será seu amigo a partir de agora. Segure esta pokebola e ordene que o pokémon saia.
-Esperei muito por esse momento. Cyndaquil saia!!!
CYNDAQUILLLLLL!!!Disse o pokémon liberando fogo pelas costas como de costume. Nesse momento, Matheus e seu novo pokémon ficaram se olhando por um bom tempo.
-Nossa Cy-n daquil você vai ser meu primeiro pokémon, desejo ser seu amigo.
Após essas palavras Cyndaquil pareceu estar contente e pulou nos braços de Matheus, liberando chamas pelas costas.
-Parece que vocês ja se conheceram. Então Matheus pegue esses instrumentos. Isso é uma pokedéx, ela irá lhe ajudar a conhecer novos pokémons etc. E leve também estas pokéballs.
-Obrigado professor.
Matheus retornou para sua casa.
-Mãe consegui um novo amigo, ele se chama Cyndaquil.
-Que bom meu amor. Pegue sua mochila, que eu já arrumei, tem lanches, roupas etc.
-Ok mãe obrigado. Agora seguirei os passos de meu pai, e vou brilhar no mundo pokémon.
Matheus saiu de sua casa e seguiu para trilhar no mundo Pokémon.
02-Novos amigos, novas descobertas!
Após receber seu novo pokémon Matheus encurta o caminho entre a cidade de Jade e Green.
No caminho para a cidade Green Matheus percebeu um movimento em alguns arbustos, logo, foi conferir o que era.
-O quê? Como pode?Não acredito mesmo.
Matheus acabava de encontrar um belíssimo Pikachu selvagem e decidiu capturá-lo.
O pikachu lançou imediatamente um thundershock. Um ataque característico de pokémon elétricos.
- Vai Cyndaquil me proteja com seu ember! E o pokémon obedeceu.
Os dois ataques se chocaram, mas, não teve danos a nenhum pokémon.
O pikachu lançou o mesmo ataque.
-Cyndaquil, evasiva e use o ember!
O ataque acertou em cheio o pokémon selvagem que ficou muito enfraquecido.
-Agora, pokébola vai!
A pokébola vibrou exatamente 3 vezes e o pokémon fugiu e logo lançou o ataque thuderbolt que acertou cyndaquil em cheio.
-Cyndaquil resista, temos que pega-lo para o time!Use o tackle!
O golpe foi direto no pikachu.
-Agora growl em seguida ember!
Um golpe forte que fez pikachu desmaiar.
-Pokébola vamos fazer direito!
A bola vibrou 5 vezes e o pokémon foi capturado.
-Ebaa consegui capturar um novo pokémon.
Logo após a captura um garoto aparentemente da mesma idade de Matheus chegou ao local e disse:
-Parabéns!Disse o garoto.
-Ah, muito obrigado!Quem é você?Perguntou Matheus.
-Oh me desculpe pela falta de ética, meu nome é David venho de sinnoh para o continente de Jasmine. Primeiramente para a cidade Green, soube que o primeiro GYM é nesta cidade.
-Ah, que legal. Eu também sou um treinador pokémon como você pode ver, foi uma surpresa saber que o primeiro GYM do continente é lá que tal vir comigo? Disse Matheus.
-Seria bom. Eu aceito.
-Vamos lá então?
-Sim.
Os dois garotos seguiram viajem para a próxima cidade, no caminho, avistaram uma garotinha que passava problemas com um Bulbasaur selvagem.
-Ah, temos que ajudá-la.Disse Matheus.
-Certo vamos lá.
-Cyndaquil eu escolho você!
-Vamos lá Jolteon!
-Cyndaquil Tackle!
-Jolteon Thunderbolt!
O bulbasaur selvagem deu evasivas a cada um dos ataques lançados pelos outros pokémons.
-Cyndaquil ember!
-Jolteon Thunder.
Dessa vez os ataques funcionaram e o pokémon acabou desmaiando.
-Pokébola vá!Lançou Matheus antes que outro treinador tentasse capturar.
A pokébola nem vibrou e o pokémon tinha um novo treinador.
-Parabéns Matheus, você é rápido no gatilho.
-Obrigado.
Matheus era um treinador iniciante, mas, com poucas horas na profissão, já possuia 3 pokémons.
-Ah quase me esquecia, vamos ver como está a garota.
Chegando ao local onde estava a garota...
-Oi tudo bem?Como você está?
-Ai, um pouco dolorida. Enquanto eu seguia para a cidade de Green esse pokémon me atacou com um forte Vine Whip.
-Eu acabei de capturá-lo.
-Obrigada meninos. Vocês me salvaram, como posso mostrar a minha gratidão?
-Não precisa. Você estando bem é o que importa.
-Quer vir com a gente?Perguntou David.
-Sim eu quero.
- Como é seu nome mesmo?
-Ah me desculpem garotos acabei esquecendo de me apresentar. Meu nome é Rosana, sou uma coordenadora do continente de Hoeen e meu sonho é ser uma Top Coordenadora.
-Isso é bom.
Rosana estava indecisa já que mal conhecia aqueles rapazes. Mas concordou.
-Então com novos amigos agora é a hora de brilharmos no mundo pokémon. Disse Matheus bastante eufórico.
-Isso aí!Responderam os outros dois.
E assim o trio de amigos caminham até a próxima cidade para serem mestres pokémon. O que está por vir?
Após receber seu novo pokémon Matheus encurta o caminho entre a cidade de Jade e Green.
No caminho para a cidade Green Matheus percebeu um movimento em alguns arbustos, logo, foi conferir o que era.
-O quê? Como pode?Não acredito mesmo.
Matheus acabava de encontrar um belíssimo Pikachu selvagem e decidiu capturá-lo.
O pikachu lançou imediatamente um thundershock. Um ataque característico de pokémon elétricos.
- Vai Cyndaquil me proteja com seu ember! E o pokémon obedeceu.
Os dois ataques se chocaram, mas, não teve danos a nenhum pokémon.
O pikachu lançou o mesmo ataque.
-Cyndaquil, evasiva e use o ember!
O ataque acertou em cheio o pokémon selvagem que ficou muito enfraquecido.
-Agora, pokébola vai!
A pokébola vibrou exatamente 3 vezes e o pokémon fugiu e logo lançou o ataque thuderbolt que acertou cyndaquil em cheio.
-Cyndaquil resista, temos que pega-lo para o time!Use o tackle!
O golpe foi direto no pikachu.
-Agora growl em seguida ember!
Um golpe forte que fez pikachu desmaiar.
-Pokébola vamos fazer direito!
A bola vibrou 5 vezes e o pokémon foi capturado.
-Ebaa consegui capturar um novo pokémon.
Logo após a captura um garoto aparentemente da mesma idade de Matheus chegou ao local e disse:
-Parabéns!Disse o garoto.
-Ah, muito obrigado!Quem é você?Perguntou Matheus.
-Oh me desculpe pela falta de ética, meu nome é David venho de sinnoh para o continente de Jasmine. Primeiramente para a cidade Green, soube que o primeiro GYM é nesta cidade.
-Ah, que legal. Eu também sou um treinador pokémon como você pode ver, foi uma surpresa saber que o primeiro GYM do continente é lá que tal vir comigo? Disse Matheus.
-Seria bom. Eu aceito.
-Vamos lá então?
-Sim.
Os dois garotos seguiram viajem para a próxima cidade, no caminho, avistaram uma garotinha que passava problemas com um Bulbasaur selvagem.
-Ah, temos que ajudá-la.Disse Matheus.
-Certo vamos lá.
-Cyndaquil eu escolho você!
-Vamos lá Jolteon!
-Cyndaquil Tackle!
-Jolteon Thunderbolt!
O bulbasaur selvagem deu evasivas a cada um dos ataques lançados pelos outros pokémons.
-Cyndaquil ember!
-Jolteon Thunder.
Dessa vez os ataques funcionaram e o pokémon acabou desmaiando.
-Pokébola vá!Lançou Matheus antes que outro treinador tentasse capturar.
A pokébola nem vibrou e o pokémon tinha um novo treinador.
-Parabéns Matheus, você é rápido no gatilho.
-Obrigado.
Matheus era um treinador iniciante, mas, com poucas horas na profissão, já possuia 3 pokémons.
-Ah quase me esquecia, vamos ver como está a garota.
Chegando ao local onde estava a garota...
-Oi tudo bem?Como você está?
-Ai, um pouco dolorida. Enquanto eu seguia para a cidade de Green esse pokémon me atacou com um forte Vine Whip.
-Eu acabei de capturá-lo.
-Obrigada meninos. Vocês me salvaram, como posso mostrar a minha gratidão?
-Não precisa. Você estando bem é o que importa.
-Quer vir com a gente?Perguntou David.
-Sim eu quero.
- Como é seu nome mesmo?
-Ah me desculpem garotos acabei esquecendo de me apresentar. Meu nome é Rosana, sou uma coordenadora do continente de Hoeen e meu sonho é ser uma Top Coordenadora.
-Isso é bom.
Rosana estava indecisa já que mal conhecia aqueles rapazes. Mas concordou.
-Então com novos amigos agora é a hora de brilharmos no mundo pokémon. Disse Matheus bastante eufórico.
-Isso aí!Responderam os outros dois.
E assim o trio de amigos caminham até a próxima cidade para serem mestres pokémon. O que está por vir?
03 – A insígnia de grama!
No caminho para Green City nossos amigos passam por um momento bem delicado.
-Eu estou com fome. Disse Rosana
-É eu também.
-Eu não, sou bastante forte, posso agüentar isso numa boa.Disse Matheus convencido como sempre.
-Rosana será que vamos demorar muito para chegar em Green?
-Não muito.
-Para todas as situações eu estou preparado; tomem, são bolinhos de arroz feitos pela minha mãe , ela é uma ótima cozinheira. É importante pararmos para lanchar.
Nesse momento Rosana e David não deram nenhuma atenção a Matheus, pois estavam muito concentrados nos bolinhos de arroz, e acabaram deixando Matheus falando sozinho.
-Chamem os Pokémons de vocês eles devem estar com fome. Disse Matheus
-Tem razão.
-Saiam pessoal.
-Apenas Rosana não mandou nenhum Pokémon pois estava com o estoque vazio.
Os Pokémons de Matheus eram:
Cyndaquil, Pikachu e Bulbasaur.
Rosana achou todos uma gracinha, mas, ela e Matheus ficaram impressionados com os pokemons de David. Eram eles:
Jolteon, Flareon, Squirtle, Scizor, Ledyba e Turtwig.
Após alguns minutos...
-Bem pessoal agora recolham os Pokémon e vamos seguir em frente. Acho que posso ver a cidade de Green daqui mesmo. Disse Rosana
-Que legal.
-É uma cidade deslumbrante.
Então os três caminharam um pouco mais até chegarem a tão esperada cidade.
-Bem vindos a Green City! Disse um garoto que dava as boas vindas aos visitantes.
-David, aqui é onde começa os nossos desafios de uma jornada Pokémon. E o primeiro o meu Ginásio. O GYM de grama.
-Isso aí Matheus se vencermos teremos a insígnia da folha.
-Rapazes, vamos logo ao centro Pokémon, quero mostrar o meu Pokémon.
Chegando no centro Pokémon, foram bem recebidos pela enfermeira Joy que logo pegou os pokemons para cuidar.
-Enfermeira Joy, a senhora pode me entregar o meu Pokémon?
-Sim. Só um minuto.
Passados algum tempo Joy chega com uma pokébola nas mãos, que foi entregue de imediato a Rosana.
-Obrigada. Disse Rosana.
-Agora Rapazes, esse é meu querido amigo, saia querido.
TREEEEECKO. Foi o que disse o Pokémon.
-Que máximo ela tem um treecko!
-Treecko dê as boas vindas a seus novos amigos.
TREECKO. Fez o Pokémon com um gesto muito meigo.
Uma hora depois os Pokémon de Matheus e David estavam curados, e em um piscar de olhos os três foram para o Ginásio.
Chegando lá...
-Sejam Bem vindos ao GYM de Green City!Falou o ajudante do líder de GYM.
-Qual de vocês será o desafiante?
-David que você ir primeiro?Quero estudar as táticas desse líder.
-Tudo bem! Vamos lá!
-Boa sorte David. Disse Rosana.
-O líder de GYM estará te esperando no campo de batalha por favor dirija-se até lá.
Matheus e Rosana foram para a arquibancada, enquanto David foi para a arena.
-Olá meu jovem, quem é você?
-Olá líder, meu nome é David e eu estou aqui para te vencer, qual o seu nome?
-Meu nome é Erley.
-Hummm, VOU TE VENCER!!!Disse David muito confiante.
-Vamos ver se fala a verdade.
-A batalha entre o líder de Ginásio e o desafiante David esta para começar. A batalha será 2 x2 sem limite de tempo. Só é permitido ao desafiante trocar os Pokémons no momento em que quiser. COMEÇEM!!!
-Vá Ivysaur!
-Vá Flareon!
-Ivysaur use Razor Leaf!
-Evasiva flareon e Flamethrower.
O ataque acertou Ivysaur em cheio.
-Ivysaur Synthesis para recuperar.
O Pokémon estava completamente curado.
-Humm, boa tática, agora Flareon acabe com isso usando o Fire Blast!
-Evasiva.
A evasiva não funcionou e o ataque acertou Ivysaur em cheio, porém o Pokémon ainda estava de pé.
-Ivysaur Solarbeam.
-Revide com o Flamethrower Flareon!
Os ataques se colidiram numa força incrível, contudo o ataque de Ivysaur foi mais forte, atingindo flareon.
-Flareon resista. Use Quick Attack!
-Revide com o Tackle!
Embora houvesse uma colisão, o ataque de Ivysaur foi mais forte e Flareon estava desmaiado.
-Flareon está fora de combate!Disse o juiz.
-A flareon retorne, fez um ótimo trabalho.
-Nossa eu não posso acreditar, um Pokémon de muita agilidade tipo fogo perdeu para um tipo não efetivo. Disse Rosana
-Pois é. As vantagens são apenas teoricamente, um Pokémon vai mais além do que vantagens e desvantagens. Disse Matheus como se fosse muito experiente.
-Agora como próxima escolha... Vá Scizor!
-Oh, um scizor, legal, e ele parece ser muito forte.
-E você nem sabe o quanto!Respondeu David ao Líder de Ginásio.
-Scizor Steel Wing!
POWWWWW, um ataque muito forte.
-Ivysaur está fora de combate!Disse o Juiz.
-Nossa, que força, tudo bem, agora retorne Ivysaur. E agora vai lá Grotle!
-WOOOOWWW! Disse Matheus ao ver aquele raro Pokémon, logo checou em seu Pokédex.
-Bem erley parece que estamos 1 x 1! Veremos quem é melhor.Disse David.
-Vamos lá Grotle!
-Scizor Steel Wing!
-Espere um pouco Grotle e use Energy Ball!
-Agora Scizor ,Metal Claw!
-Headbutt para combater!
Os ataques se colidiram, porém sem causar muitos danos a ambos pokémons.
-Grotle Razor Leaf!
Um ataque muito forte.
-Resista Scizor e dê tudo no seu Hyper Beam!
-Cuidado Grotle...O não!
O Pokémon não conseguiu desviar e recebeu o ataque em cheio.
-Grotle está fora de combate, a vitória vai para Scizor, sendo assim David é o vencedor.
-ÉÉÉÉ! O David ganhou a insígnia, eu serei o próximo!
-Scizor nos conseguimos nossa primeira insígnia de Jasmine, muito obrigado!
-Parabéns David você lutou muito bem, como prova de sua vitória, aqui está a insígnia de grama!
-Muito obrigado Erley estou muito contente.
-Erley agora é a minha vez!Disse Matheus interrompendo a batalha.-
-Qual o seu nome rapazinho?
-Meu nome é Matheus da cidade de Orange, e vou te vencer.
-Podemos deixar nossa batalha para amanhã meus pokémons estão muito cansados precisamos repousar.
-Tudo bem, mas de amanha não passa eu vou te vencer a qualquer custo!
-Veremos isso amanhã no campo de batalha!
Matheus está muito confiante para sua primeira batalha de Ginásio, o que está por vir ? Será que a glória de David se repetirá através do jovem Matheus?
04-Perdemos?!
Após ganhar a insígnia de grama, David esta treinando com Matheus para a partida de Gym enquanto Rosana foi ao pokemárt comprar alguns itens.
-Bulbasaur Tackle!
-Ledyba Comet Punch!
-Evasiva!
-Evasiva!
Os dois estavam bastante empenhados.
-Bulbasaur Lech Seed!
O ataque funcionou e a energia de ledyba começou a ser sugada.
-Ledyba Focus Punch!
-Evasiva use o Tackle!
O ataque foi bastante forte e Ledyba estava desmaiado.
-Nossa! Matheus, seu Bulbasaur está bastante forte, e seu Cyndaquil também, mas quanto a seu pikachu, não vai usá-lo?
-Na verdade acho que pikachu não combina nesse GYM vou usar apenas cyndaquil e Bulbasaur.
-Ok. Então vamos treinar!
-Vá Cyndaquil!
-É com você, derrote-o Squirtle!
Os pokémons estavam muito determinados e se encararam com o ar de querer derrotar o outro.
-Cyndaquil Ember!
-Squirtle use o Buuble!
As brasas foram tão fortes que estouraram as bolhas. Mas nenhum pokémon foi afetado.
-Squirtle Water Gun!
-Evasiva rápida!
Uma evasiva perfeita.
-Cyndaquil agora!..
Uma luz brilhou e cyndaquil aprende um novo ataque.
-Parece o Swift!
-Que bom Matheus, um ótimo e novo ataque.
-Squirtle, Water Gun!
-Cyndaquil use o Swift força total!
-Evasiva e Buuble.
-Swift!
O ataque de cyndaquil estourou as bolhas e squirtle foi atingido seriamente.
-Squirtle não!
O pokémon se rende e perdeu a batalha.
-Ah. Perdi. Matheus você esta em perfeita estado e sincronia com seus pokémons. Parabéns; você me venceu com muita calma e habilidade.
-Obrigado David. David, onde esta Rosana?
-Anhm é mesmo. Ela saiu hoje cedo e disse que ia ao pokemárt comprar alguns acessórios.
-A ta. Vamos lá? Quero comprar uns acessórios também; quem sabe podemos encontrá-la.
-OK. Disse David.
Chagando ao pokemárt ; os dois garotos encontraram Rosana conversando com uma menina muito simpática.
-Olá garotos, apresento minha novo amiga ela se chama Paula. Disse Rosana.
-Olá Paula, muito prazer! Disseram Matheus e David ao mesmo tempo.
-Olá garotos eu sou a Paula.
Matheus , Cássio e as meninas se espalharam pela loja; e logo depois se encontraram novamente.
-Pessoal; comprei 20 pokeballs, 5 greatballs, 5 ultraballs, 4 hyper potion e alguns nugget. Disse Matheus.
-Esta na hora de irmos para o GYM não é Matheus?
-Sim; vocês vão garotas?
-Pode ser. Disse Paula.
-Eu vou. Falou Rosana.
Enquanto se dirigiam ao GYM, foram conversando sobre possíveis estratégias que Matheus poderia utilizar. Até que chegaram no GYM.
-Bem vindos ao GYM de Green City; Disse o ajudante.
-Obrigado. Hoje vou conseguir minha 1ª insígnia! Disse Matheus.
-Então, por favor, se dirija ao campo de batalha.
-OK.
-A batalha entre a líder de GYM da cidade de Green, e o desafiante Matheus, da cidade de jade, esta para começar. Por favor, posicionem-se.
A batalha será 2 x 2, comecem...
-Vá Grotle! Disse o líder do GYM.
-Vá Bulbasaur!
Bulbasaur estava nervoso, mas, com vontade de vencer.
-Bulbasaur Lech Seed!
O ataque funcionou e a energia de Grotle estava sendo sugada.
-Grotle Energy Ball!
-Evasiva!
Uma evasiva perfeita de Bulbasaur, e a energia de Grotle foi sugada mais pouco.
-Bulbasaur, Razor Leaf!
Um ataque direto e a energia continuava sendo sugada, e Grotle estava perto da derrota.
-Por favor, grotle reaja!
GROTTLLEEE! Disse o pokémom que foi cercado por uma luz branca.
Estávamos perto de uma evolução.
-Ele vai evoluir! Disse Rosana.
Paula estava achando muito legal aquilo tudo.
-Nossa! Que legal! Disse o líder ao ver seu pokémon recém evoluindo.
TERRAAAA!!! Falou o pokémon Torterra.
-Impressionante. Vamos vencer-la Bulbasaur. Ragor leaf!
O ataque não foi muito eficaz, mas, Torterra estava perto da derrota, sua energia estava sendo sugada, enquanto Bulbasaur não sofreu nada.
-Torterra Hyper Beam!
Baaannnn.
-Bulbasaur esta fora de combate! Disse o juiz.
-O que? Com apenas um ataque? Perguntou David indignado.
-Obrigado bulbasaur! Eu ainda tenho você, vá cyndaquil!
-Torterra tem que carregar Matheus, sua chance. Disse David.
-Eu sei. Cyndaquil Ember!
Um ataque forte, que junto ao lech seed fez torterra desmaiar.
-Torterra esta fora de combate!
-Agora vá Ivysaur! Disse o líder.
-Cyndaquil Ember!
-Evasiva e use Leaf Storm!
-Cyndaquil Swift!
Os dois ataques se chocaram, causando uma grande explosão, assim, os dois pokémon foram lançados para lugares diferentes.
-Vamos Cyndaquil, resista.
-Você também Ivysaur, Razor Leaf!
-Ember!
-Ivysaur headbuut!
-Cyndaquil Swift!
O ataque de Ivysaur foi mais rápido a certou cyndaquil.
-Ivysaur Synthesys para recuperar sua energia!
A investida funcionou perfeitamente, e Ivysaur estava com sérios danos.
-Cyndaquil ember!
-Evasiva!
Foi muito bem aplicada.
-Agora Ivysaur vamos vencer! Leaf Storm.
Uma tempestade muito forte acertou Cyndaquil que foi lançado para uma arvore do GYM.
-Headbuut Ivysaur!
-Cuidado! Disse Matheus muito nervoso.
O ataque funcionou e cyndaquil caiu mais uma vez.
-Ivysaur razor leaf!
QUILLL! Disse o pokémom antes de desmaiar.
Cyndaquil está fora de combate. A vitória vai para o líder do GYM. David.
-Oooh. Sussurrou, Matheus bem chateado.
-Não fique assim foi sua 1
ª vez. Você esteve ótimo! Disse Rosana, tentando consolar o Amigo.
-Decepcionei meus pokemons e todos vocês.
-Tenho que trabalhar mais duro para ficar mais forte! Disse Matheus mudando sua expressão.
-Erley, posso ter uma revanche?
- Sim, mas antes te dou um conselho.
-Qual?
-Treinar pokemons, não é apenas coloca-lo em campo e manda-lo fazer coisas. Tem que ser uma equipe, pensar com um só corpo e uma só mente. O trabalho em equipe é um bom rumo para seguir numa jornada pokemon, pense sempre no coletivo. Pense nisso!
-Isso ai. Disse David, chegando ao local. Junto com Paula.
-Equipe não é? Sussurrou Matheus que saiu correndo.
-Para onde foi Matheus? Perguntou Rosana.
-Eu sei para onde. Pessoal vocês vem comigo?
-Sim. Falaram as garotas.
-Erley, até mais!
-Até. Voltem com seu amigo.
-OK. Tchau!
Os 3 passaram no centro pokemon para curar seus pokemons.
Logo em seguida foram a floresta ver se encontravam seu amigo. Passando algumas horas...
- Ember!
-Razor leaf!
Era possível escultar as instruções de longe, e em seguida grandes explosões. Era Matheus treinando para sua revanche.
-Olá Matheus. Disse Rosana.
-Oi gente. Respondeu o garoto, com uma expressão feliz na sua face.
-Estou treinando para a minha revanche e tenho uma surpresa para vocês.
-O que? Perguntou Paula, que já estava se entrosando com os garotos.
-Amanhã vocês verão.
O que está por vir? Matheus conseguira sua 1ª insígnia?Tudo isso e muito mais nos próximos capítulos da Liga Jasmine.
Sâmia Marini
- Capítulo 1 – A neve –
Uma fina camada de neve cobria as ruas e os telhados das casas de uma pequena cidade em Valor Lake Front. Uma ou outra pessoa se atrevia a cruzar as ruas naquele dia frio. Perto de algumas chaminés estavam pousados Altaria e Swablu, aquecendo-se com a fumaça quentinha que vinha das lareiras.
Em uma bela e grande casa a sul da cidade, lá estava eu, aconchegada em uma poltrona de almofadas púrpuras perto de uma majestosa janela, observando a neve cair graciosamente das obscuras nuvens cinzentas do céu. Sinnoh estava realmente mudada. Nunca havia nevado no sul antes. Por quê isso acontecera? O que causou isso? Algum ser humano? Um Pokémon? Ou apenas Deus quis dar uma mudada naquele continente? Não tinha certeza do que acontecia, e acho que ninguém também tinha.
Levantei e caminhei em direção à biblioteca, atravessando um longo corredor vazio, que só contava com a presença de quadros antigos sobre as paredes de tom azulado. Ao girar a fina maçaneta de cobre a porta foi se abrindo soltando um leve rangido. Vi aquela imensidão de livros arrumados jeitosamente nas enormes e vastas estantes e prateleiras. Apesar da grande quantidade de livros, sabia onde estava o que precisava. Ou, pelo menos, achava que precisava. Era, e ainda sou consciente de que nem todas as perguntas têm resposta, mas pensei que aquele livro antigo poderia me ajudar em alguma coisa.
Peguei uma escada e a apoiei em uma estante. Comecei a subir até chegar à sessão desejada e pegar o que procurava, que estava sito entre dois grandes livros um tanto empoeirados. O segurei com uma das mãos e desci as escadas até chegar ao chão novamente e deixei o local, voltando ao meu quarto.
Havia começado a nevar mais. Estava praticamente tudo branco lá fora. Fechei uma das cortinas negras da janela e me sentei em uma cadeira simples, deixando o livro em minha escrivaninha. Logo, senti algo macio acariciar minha perna direita e logo retribuí o carinho. Era meu querido Ky. Fitei a capa do livro por alguns instantes. Ela era negra e rija, com algumas letras cravadas em sua superfície. Abri-lo e fui passando suas folhas, procurando uma resposta para a pergunta que vagava em minha mente.
As folhas daquele livro pareciam pergaminhos antigos, amareladas e de leitura difícil, sem contar a fragilidade. A suposta resposta estava lá, na página de número centro e trinta e oito, abaixo de uma grande imagem, feita por Thyamel Darlavensi, desehista e escritor que viveu entre os anos 1402 e 1487. Sempre o adimirei muito. Minha biblioteca está repleta de seus romances e livros sobre lendas fantásticas. O livro que, naquele momento tivera em minhas mãos fora ilustrado por ele e escrito por Karlabus Vendel, um historiador que sempre o admirei também.
Sob a imagem, um texto escrito à mão preenchia o resto da folha. Felizmente, podiam ser compreendidas algumas palavras que ali estavam. Falava algo sobre um Pokémon. Cirenita...Denitira... Não! Giratina! Dizia sobre esse lendário Pokémon de Sinnoh. Continuei lendo, até que vi que as súbitas mudanças de temperatura foram causadas por ele. Justo ele. Um Pokémon que sempre admirei desde pequena. Fechei o livro e retornei à biblioteca, deixando-o em seu devido lugar.
Em sigilo, não sai do cômodo sem certificar que não havia ninguém por perto. Não suportava que ficassem muito à minha volta. Ky fitava-me com uma cara de preocupação, pois todo o ânimo que eu estava sentindo desapareceu derrepente.
- Senhorita McBert! Senhorita McBert! – gritou um dos criados da casa, saindo de uma das portas, vindo em minha direção, deixando-me um pouco insatisfeita.
- O que foi senhor Grulok? Qual motivo de tanta gritaria? – perguntei tentando parecer calma ao mordomo, que parecia estar me procurando a um bom tempo.
- O jantar! O jantar já está servido. – deu uma pequena pausa entre uma respiração e outra - Seus pais e seu irmão te esperam à mesa.
- Muito obrigada – sorri.
- Ah! Senhorita!
- Sim?
- Poderia saber o que fazia na biblioteca? – questionou-me curioso
- O que fazia lá? – olhei-o por alguns instantes e arqueei uma sobrancelha, logo deixando um sorriso não muito discreto escapar pelo canto de meus lábios – Ora, o que mais eu faria numa biblioteca, senhor Grulok?
- Sim, perdoe-me, senhorita.
Passei pelo criado e, junta de meu Pokémon felpudo atravessei o corredor, indo para a sala de jantar. Seu piso parecia um enorme tabuleiro de xadrez, com azulejos alvinegros postos em uma bela sincronia no solo. As paredes brancas eram separadas do chão por uma longa faixa de rodapés de madeira, e em seu comprido corpo, janelas descansavam protegidas por cortinas de panos nobres. No centro da sala, uma longa mesa acompanhada de oito cadeiras estava sendo usada para o jantar. Sobre ela, uma toalha cheia de bordados, louças, talheres e copos.
Meu pai, um homem bem conservado aos seus quarenta e poucos anos, bem alto, magro e de cabelos negros, estava sentado numa cadeira bem no final da mesa. Trajava ainda sua roupa de trabalho: um terno cinzento e sapatos de couro. Em sua direita, minha mãe, mulher de sorriso simpático e olhos compreensivos, longas madeixas castanhas, usava um vestido esmeralda acompanhado por um chalé dourado; e à esquerda, meu irmão mais novo. Tinha nove anos, mas agia com mais maturidade que muita gente de idade superior. Seus olhos eram parcialmente cobertos por uma franja negra desarrumada. Sua face pálida demonstrava fragilizes e aborrecimento.
Continuei a caminhar e sentei-me ao lado de meu irmão. Ele estava quieto, como sempre. Nem havia mexido na comida e os talheres estavam devidamente alinhados em torno do prato.
- O que estava fazendo filha? Você demorou a vir. – falou ele pegando um pouco de comida com o garfo e levando até a boca cheia de dentes brilhosos.
- Estava lendo. – respondi rapidamente, olhando para seu rosto.
- Lendo... – desviou o olhar – Você está ficando como seu irmão. Passa o dia inteiro quieta, lendo ou fazendo outra coisa só. Agora só falta parar de falar, como o Kendrick.
- Ele não parou de falar. – encarei-o. – Só o faz quando crê que é preciso.
- Então, ele fala com você? – perguntou com um ar de desconfiado.
- Raramente. – olhei para Kendrick, que estava de cabeça baixa.
Minha mãe olhou para meu rosto, e em seguida para o de meu irmão, que continuou imóvel, observando o prato. Meu pai viu que aquele assunto desagradou a todos, e logo calou-se.
O resto do jantar continuou assim, silencioso. Apenas o barulho dos talheres batendo nas louças era ouvido. Nem cheguei a comer metade da comida que prepararam para mim e me retirei da sala. Gostava de silêncio, mas aquilo já era demais. Silêncio é bom quando estamos sós, e não quando estamos com a família, principalmente em um momento sagrado como a refeição. Ela fica bem melhor acompanhada de uma boa e agradável conversa.
Adentrei em meu quarto e voltei a olhar a neve caindo pela janela. Ainda nevava muito e a cidade estava toda coberta daquela cristalina neve. Ao observar essa cena, me lembrei de Giratina e do livro que peguei. Sentia muita falta do calor. Não que eu não gostasse de frio, mas já era acostumada a viver numa cidade de clima quente. A neve não combinava com aquele lugar, definitivamente. Mesmo tendo grande admiração pelo Pokémon, sabia que aquilo não poderia mais ficar daquele jeito. Passei horas pensando em alguma possibilidade de fazer aquilo mudar, mas nenhuma boa idéia vinha à tona. Como já estava ficando tarde, resolvi deixar os pensamentos de lado e ir dormir um pouco.
Durante a noite tive um sonho muito estranho. Alguma coisa relacionado ao Lago Valor. Tive o pressentimento que algo ou alguém queria que eu fosse para lá. Meio confusa, vesti alguns agasalhos (uma casaco com capuz amarelo tom pastel, saia pregada rubra, compridas meias listradas e um par de botas brancas), arrumei uma mochila, que era branca com uma imagem semelhante à uma Pokébola (mesma bolsa da protagonista de Pokémon Platinum) e saí de casa carregando Ky em sua Pokébola, que se situava em um pequeno compartimento da mochila.
- Senhorita McBert! Ei! Senhorita McBert! Onde está indo?! – gritou o criado que lustrava algumas jarras antigas, ao ver-me passar por ele com uma expressão determinada no rosto.
Ignorei-o completamente e continuei seguindo meu caminho, sem ter a mínima certeza do que estava fazendo e do que iria acontecer a mim naquele lago. Ao atravessar os portões de cobre de minha casa, senti ainda mais frio. A neve estava na altura de meus joelhos, dificultando assim minha locomoção.
- Isso vai demorar mais do que eu imaginava... – resmunguei, fazendo esforço para caminhar.
Minha única sorte é que o lago não ficava tão longe da cidade, e que dentro de alguns minutos estaria lá. Continuava nevando, e ainda uma forte brisa cortava os ares, lançando um ar gélido sobre o local. Botei o capuz do casaco sobre minha cabeça e cruzei os braços em tentativa de me esquentar e continuei prosseguindo.
A temperatura ia ficando cada vez mais baixa a cada passo que eu dava em direção ao lago. Ao chegar lá, vi aquela imensidão de água quase congelada e neve ao seu redor. Fui me aproximando, até que percebi que havia alguém lá. Corri em sua direção, até que percebi que era meu pequeno irmão, Kendrick.
- Kendrick! O que você faz aqui?! – coloquei minhas mãos sobre seus ombros, então ele me olhou – Kendrick!
O menino não respondia nada. Permaneceu lá, parado me olhando com aqueles olhos inexpressivos. Fiquei nervosa. Ela era muito frágil para ficar num lugar como aquele, ainda mais nevando. Peguei sua mão e comecei a puxá-lo, mas ele se livros de mim com um ágil movimento do braço.
- A neve. – encarei-o com uma cara confusa. Sua face estava levantada, fitando o céu profundamente, enquanto seus cabelos eram balançados pela brisa. Seus olhos, antes abertos, abriram-se e ele prosseguiu. – A neve é como você. Aparece sempre quando menos esperamos. Algumas vezes traz alegria, e outras vezes, tristeza.
Fiquei paralisada. Parecia que todas as palavras tivessem sumido de minha boca, impedindo-me de falar até mesmo um pequeno “A”. Eu odiava aquela neve, e ser comparada a ela, para mim, era pior que levar um soco no estômago.
- Creio que não gostou dessa comparação. – fitou-me e em seguida desviou o olhar – Sei que você não gosta dessa neve. Você quer que ela vá embora, mas ao mesmo tempo não quer que isso aconteça.
Ao falar, ele pegou uma Pokébola e retirou dela um Pokémon.
- Faz tempo que não vejo Kamyel. – disse rispidamente, tentando conter o que realmente estava sentindo.
- Não precisa esconder o que sente. Sei muito bem o que passa por sua mente. – enfiou a mão no bolso - Fique com isso – estendeu sua mão, dando-me um bilhete – Vá para sul da cidade. Na pequena praia você vai encontrar uma embarcação que te levará até Sandgem. Creio que isso possa a te ajudar a vencer a “neve”.
- Mas... Como... Onde arranjou isso? – pigarreei.
- É melhor você ir. O barco sai em poucos minutos. – Sorriu e em seguida montou em Kamyel, sua Arcanine – “Au revoir”.
A bela Pokémon ruiva partiu levando consigo seu treinador. Após alguns passos velozes eles desapareceram dentre as árvores brancas. Olhei para aquela passagem e coloquei-a em meu bolso. Meu corpo pareceu adquirir vontade própria, e fui andando em direção ao sul da cidade. Mas minha mente anda sentia uma hesitação em pegar aquele barco.
Neve também cobria a areia da praia e somente no encontro de terra e mar que ela não se encontrava. À esquerda, no final de um cais bem rústico, feito de algumas grandes roxas e tábuas velhas de madeira, estava atracada uma pequenina embarcação branca com suas faixas azuladas. Caminhei até lá e vi que havia um homem robusto de face sofrida e mais duas pessoas: um jovem e simpático casal de mãos dadas. Julguei que o homem de pé fosse o capitão, e logo entreguei minha passagem a ele. O casal entrou junto ao capitão em uma pequena cabine e eu os segui.
Sentei-me em um banco de madeira não muito confortável ao lado dos outros dois tripulantes. O homem ficou de pé mexendo em alguns aparelhos, ligando os motores barulhentos barco. Lentamente fomos afastando do litoral e seguindo viagem à Sandgem.
- Capítulo 2 – Andrew -
Já passara de meio dia e ainda estava naquela embarcação. Poderia estar em Sandgem há bastante tempo se não fosse por causa de uma irritante neblina que surgiu sobre o oceano. Não era possível ver nada ao lado de fora do barco, e eu já não aquentava mais permanecer num ambiente fechado e com um odor não muito agradável (lá cheirava à Remoraid morto).
Mais tarde, o sol começou a aparecer em pequenos buracos das grandes nuvens cinzentas e opacas, dispersando consideravelmente a neblina. Vi vários Wingull voando bem a frente do barco. Se havia alguma forma de vida, certamente o litoral estavam próximo. Finalmente estávamos chagando em Sandgem.
O porto de lá era bem simples. Tinha um cais de pedras e concreto maciço, com três velhos barcos e uma escuna atracados nele. Adiante, uma construção onde aparentemente vendiam-se passagens dos barcos.
Fui a primeira a sair. Estava meio enjoada e com as costas doloridas de tanto ficar apoiada naquele banco de madeira áspero. Ao pisar em terra firme, um jovem ruivinho com o rosto repleto de sardas veio em minha direção, carregando várias revistas sob o braço e perguntou se eu gostaria de comprar uma. Peguei a que estava em sua mão e lhe entreguei uma pequena quantia em dinheiro. O rapaz agradeceu com um sorriso amarelo e foi embora. Abri a revista de comecei a folheá-la. Não havia nada que despertasse minha atenção ali. Falava mais sobre concursos e coisas do tipo, e meu interesse era outro.
Numa das últimas páginas li algo sobre o laboratório de um tal Professor Rowan, na cidade de Sandgem. Vi também algumas imagem de três Pokémon iniciais e de umas Pokédex. Pensei que isso poderia me ajudar em alguma coisa e libertei meu Pokémon de sua bola, indo ao laboratório.
A cidade tinha menos neve do que em minha terra natal, mas não deixava de também ter um clima frio. O laboratório se localizava na entrada oeste da cidade e logo que o encontrei sem dificuldade alguma, já que a cidade era bem pequena, composta de pequenos e belos casebres. Subi umas escadas e toquei a campainha.
- Olá! Entre por favor! – falou um homem de aparência jovem, abrindo a porta pouco depois de minha chamada.
- Professor Rowan? – indaguei-o. Não sabia ainda quem era o professor, pois na revista não havia nenhuma imagem dele.
- Oh, não! Sou assistente dele. – riu. – Espere aqui que eu irei chamá-lo.
Rapidamente, o rapaz entrou em outra sala. Onde eu estava era bem organizado. Tinham dois sofás cáqui com um vaso de plantas entre eles, e do outro lado da sala, uma mesa cheia de gavetas dava lugar a montanhas de papéis e equipamentos para pesquisa. Não demorou muito e ele retornou acompanhado por um senhor alto com um grande bigode em sua face, vestindo um jaleco branco.
- Este é o professor Rowan – falou o assistente sorrindo, e o senhor ficou diante de mim.
- Muito prazer, mocinha. E você, quem é? – Rowan colocou uma das mãos no bolso.
- Amber Wintz McBert. Prazer em conhecê-lo também – sorri.
- Uma McBert... Faz tempos que não vejo algum membro de sua família. – olhou-me com uma cara pensativa. – Bom, creio que veio até aqui para pegar seu primeiro Pokémon e...
- Na verdade, não – cortei-o – Eu já tenho um. É esse Luxio, o Faramir Ky.
- Um belo Pokémon, posso afirmar. Como esperar de qualquer McBert... – fixou o olhar no felino azul e negro sentado ao meu lado – Se já tem um Pokémon, lhe darei uma Pokédex e mais cinco Pokébolas.
O professor olhou meu Luxio por mais alguns instantes e se virou, andando em direção a mesa, onde em uma das gavetas havia os itens que eu ira receber.
- Muito obrigada – agradeci com um sorriso discreto, colocando-os em minha mochila – Mas meu principal objetivo não é ganhar a Pokédex ou essas Pokébolas.
- Não é? – fez uma expressão mista de espanto e curiosidade – Então, o que seria?
Ao terminar a pergunta, a porta de entrada se abriu e uma menina entrou no local. Ela tinha cabelos azuis escuros ajeitados com três presilhas amarelas, e usava um vestido vermelho bem curto, acompanhado por um par de botas rosados e um gorro branco, com o desenho semelhante a uma Pokébola.
- Professor Rowan, eu demorei muito? – a menina parecia bastante cansada – Já levaram todos os Pokémon?
- Não, Dawn. Fique tranquila. Nenhum treinador apareceu por aqui hoje.
- Mas, e essa menina? – apontou para mim após pronunciar as palavras em tom despresível.
- Eu não quero um Pokémon. Pretendo apenas tirar uma dúvida com o professor – respondi curta de grossa. Não havia gostado daquela menina e principalmente de seu jeito de falar. – E “essa menina” tem um nome, sim?
- Você pode aguardar um minuto, Amber? – perguntou-me o professor.
- Claro. – respondi seca, dando de ombros.
Professor Rowan foi atender a afobada garota denominada Dawn. Ela escolheu Piplup como seu inicial e em seguida recebeu os mesmos itens que eu. Agradeceu ao professor e saiu do laboratório sem ao menos se despedir formalmente. Eu não esperava nada de mais vindo de uma garota aparentemente tão sem classe como ela.
- Sinto por tê-la feito esperar – coçou a cabeça – Sobre o que gostaria de me perguntar mesmo?
- Queria saber algo sobre Giratina. – fitei-o seriamente – Sei que é ele quem está causando essa mudança de clima aqui em Sinnoh e eu pretendo fazer com que tudo volte ao normal. Você sabe onde ele se encontra?
- Giratina... – desviou o olhar – Onde você ficou sabendo disso?
- Lhe fiz uma pergunta, e agora quero uma resposta. Não mude de assunto, por favor.
- Ta legal. Se é assim. – suspirou, deixando os braços relaxados fora dos bolsos do jaleco – Serei bastante franco com você: não sei onde Giratina se encontra. Nenhum historiador ou treinador Pokémon foi capaz de encontrá-lo duas vezes no mesmo lugar, o que torna impossível dizer sua localização atual. – aproximou-se da janela. – Da última vez que foi visto, estava no Distortion World, mas fiquei sabendo que ele deixou o local...
- Obrigada... – virei em direção à saída, e quando estava segurando a maçaneta da porta retornei a falar – E respondendo a sua pergunta, soube dessa história através de um livro. Escrito por Karlabus Vendel. Creio que o conheça.
Quando terminei de falar saí do local me dirigi ao centro Pokémon que ficava não muito distante dali. Não era muito grande: seu interior as paredes eram brancas e o piso amarelo claro. Alguns sofás, dois televisores e vasos com plantas ornametais ocupavam o local, sem falar de um amplo balcão onde se encontrava uma enfermeira de aparência simpática.
Como Luxio não necessitava de cuidados, sentei-me em um banco e peguei uma revista que estava por perto e comecei a folheá-la. Certamente, ela era mais interessante do que havia comprado no porto. Falava sobre batalhas de ginásio, elite dos 4... Enfim, coisas que prendiam um pouco minha atenção. A televisão alí perto estava ligada, mas não dei muita bola ao que passava no momento.
- Incrível, não acha? – falou um garoto sentado em uma poltrona próxima a mim.
Fingi parecer não ouvir o que ele dissera e continuei lendo a revista. O garoto, persistente, continuou puxando assunto.
- Você não acha a combinação de ataques que aquele Pokémou usou fantástica?
- Desculpe, mas não me interesso por esse tipo de coisa – entreguei-lhe as palavras da forma mais educada que consegui e voltei minha anteção à leitura, com uma expressão irritada no rosto.
- Não lhe interessa? Como assim não lhe interessa?! – elevou o tom de voz – Você é uma garota, tem de gostar de torneios!
- Sinto, mas realmente, não me interesso por isso. – continuei sem desviar o olhar da revista. – Agora, poderia me deixar continuar lendo?
-... – ficou quieto por um tempo. Parecia não aceitar meu gosto e questionou-me – Por quê não assiste essa apresentação? Talvez você goste.
- Obrigada, mas eu me recuso. – o pavio de minha paciência já estava chegando ao fim.
- Pelo menos só um pouquinho... Tenho certeza de que irá gostar. Vamos, por favor! – forçou a voz, tentando me convencer.
- Com licença. – guardei a revista em seu lugar e segui até o balcão, deixando o garoto só.
Fui deslisando meus dedos pelo móvel bem lustrado até chegar em frente à enfermeira, que me atendeu com um longo sorriso, que foi retribuído, só que sem toda aquela felicidade demonstrada por ela.
- Boa noite. Poderia conceder-me um quarto? – entrelacei os dedos de uma mão com os de outra e fiquei mexendo os polegares.
- Claro! – tirou uma chave prateada de dentro de uma caixinha, abaixo do monitor e me entregou – É o segundo quarto à direita seguindo pelo corredor.
- Muito obrigada.
Fitei a chave na palma de minha mão enquanto andava até o quarto. No corregor, ouvi uma voz não muito alta vindo de trás de mim, e virei para ver do que se tratava.
- Am, olá!... – era o memso garoto de antes.
- Oi... – pisquei rapidamente os olhos – Pois não?
- E... Eu... – gaguejou – Eu gostaria de lhe pedir desculpas...
- Desculpas? – levantei levemente as sobrancelhas.
- Sim. Pelo meu mau comportamento agora pouco. Não devia ter insistido a assistir uma coisa que não lhe agrada... – baixou a cabeça.
- Não se incomode com isso. – deixei escapar um sorriso fraco, mas que conseguiu reanimá-lo – Já passou, não é mesmo?
- Bem... Sou Andrew! – falou com uma expressão contente – E você?
- Amber.
- É um prazer.
- O prazer é meu. – olhei para os lados – Bom eu já vou para meu quarto, sim? Viajei a tarde toda, estou cansada...
- Ah, tudo bem! Sem problemas! – nos despedimos aí e ele voltou ao saguão.
Dei uma última olhada nele antes de entrar. Era um garoto de estatura média, belos cabelos caramelo e olhos da mesma cor. Era magro, usava uma blusa listrada coberto por um casaco branco meio acizentado e jeans negros, acompanhados por tênis de pano (All Star).
Ao abrir a porta, me deparei com um pequeno cômodo composto por uma cama, um criado-mudo e adiante uma outra porta que dava num banheiro. Como já era tarde, tomei um banho rápido e coloquei meu pijama: uma camisola da altura dos joelhos branca repleta de bolinhas vermelhas. Minha mochila ficou sobre a mesinha de cabeceira e eu deitei sobre a cama, que era bastante macia.
A princípio, pensei em ligar para meus pais, afim de avisá-los que estava em Sandgem, mas achei que a ideía não seria muito boa, já que, com certeza, eles mandariam alguém me buscar. Kendrick me veio em mente. Apesar de ser meu irmão, não me “abria” completamente com ele, e sempre que tentava me relacionar com ele, era como se prevesse o que eu faria ou diria. Tenho que admitir, sintia um tanto de medo e admiração por ele.
Meu sono foi totalmente embora só de eu lembrar da pequena criança. Realmente, um menino, digamos, “macabro”. Tentei pensar em coisas fúteis, que muitas vezes me ajudam a dormir. Esses pensamentos funcionaram, e eu caí no sono.
O dia amanheceu ensolarado, porém, os termômetros marcavam quatro graus. Sabe aqueles dias que, apesar de fazer sol ele não esquenta? Era assim que estava. Depois de despertar, troquei de roupa, vestindo as mesmas roupas usados anteriormente, lavei o rosto e logo fui arrumar a cama. Com uma cara meio “amassada”, peguei minha mochila e fui caminhando para a recepção do Centro Pokémon e entreguei as chaves à enfermeira.
- Bom dia, Amber! – uma voz aguda penetrou em meus ouvidos, fazendo-me pular de susto despertar completamente.
- Mas o que... – resmunguei olhando para minha esquerda.
- Olá, Amber! Dormiu bem?
-...Oi... - vi que era o garoto do dia anterior. – Gostaria de ficar mais tempo aqui, mas eu preciso ir. Com licença...
Virei e fui andando em direção à saída, deixando Andrew sozinho, com sua pergunta dispersa no ar sem resposta. Enquanto caminhava, ouvi alguém me chamando. Não era ele, e sim uma voz feminina. Dei meia volta e percebi que quem em chamava era a enfermeira.
- Você se chama Amber, não é? – perguntou-me
- Sim, por quê?
- O professor Rowan ligou a pouco pedindo para você ir ao laboratório dele. Só não esclareceu nada.
- Muito obrigada, irei até lá agora mesmo. – sorri, despedindo-me da enfermeira
Não estava em meus planos passar novamente pelo laboratório, mas como o professor me chamou para ir até lá, julguei ser algo importante. Ao sair do Centro Pokémon, vi que não havia mais tanta neve cobrindo a cidade. Apenas uma fina camada misturada com pontiagudos fiapos de grama verdinha. Tudo estava muito tranquilo, e havia mais pessoas nas ruas do que no dia anterior. Fui seguindo meu caminho rapidamente. Não fui muito com a cara de Rowan, e creio que ele também não gostou de mim.
- Ei! Amber espere! – gritou Andrew, correndo até me alcançar.
- Oi. De novo... – acomodei os punhos dentro dos bolsos do casaco e fitei-o.
- Lembrei-me que Rowan pediu para eu ir até o laboratório também...
- Hm... – arqueei uma sobrancelha – Vamos até lá, então!
Ela soltou um sorriso contagiante que lhe percorreu o rosto de orelha a orelha. Parecia ser bem simpático depois de conhecê-lo por algum tempo, mas não queria envolvei mais ninguém em meus planos, descartando logo de cara a hipótese de viajar com ele.
Suspirei e continuei seguindo junto ao Andrew, que permaneceu com um sorriso estampando a face marota. Rowan já nos esperava na porta e olhava frequentemente para o relógio. Parecia preocupado com alguma coisa. Ao me aproximar, cumprimentei-o.
- Bom dia, professor. A enfermeira do Centro Pokémon me falou que o senhor pediu para eu vir até aqui. – olhei-o com uma expressão curiosa – O que houve?
- Não é nada de mais. Apenas gostaria de entregar a você e ao Andrew esses cupons – pegou do bolso dois bilhetes de cor azul claro e em seguida entregou-nos – Vocês poderão trocá-los por Pokétch’s na cidade de Jubilife.
- Obrigada... – peguei o cupom e logo o coloquei em um compartimento de minha mochila
- “Valeu”, professor.
- Por nada. Gostaria de lhe perguntar, Amber, qual carreira no mundo Pokémon você irá seguir. Esqueci de perguntá-la isso anteriormente. – falou o professor olhando-me com uma cara pensativa
- Ainda não tenho certeza, mas penso em ser treinadora. Aprecio muito as batalhas de ginásio e acho que isso vai ser útil para até eu conseguir alcançar meu real objetivo.
- Interessante. – alisou os longos bigodes grisalhos – Gosto muito de seus pensamentos, Amber. Grande parte das meninas que vêm ao meu laboratório sonha em ser coordenadoras, e encontrar uma treinadora aqui em Sinnoh tem sido bastante raro.
- Não sabia disso... – dei uma pequena pausa – Você é coordenador, Andrew?
- Mas é claro! – falou entusiasmado – Adoro exibir a beleza e a força de meu Pokémon em torneiros! Consegui há pouco tempo minha primeira fita!
- Gostaria de ficar mais um pouco para conversar, mas tenho que pegar um barco até Hoenn. – o professor começou a andar se distanciando de nós – Boa sorte aos dois!
Olhei Rowan ir embora e logo fui seguindo meu rumo, mas notei a silhueta de Andrew caminhar não muito distante de mim. Parei de andar e me virei parcialmente, deparando-me com ele.
- O que foi? – fitei-o pelo canto dos olhos um pouco arregalados e confusos.
- Apenas pensei que gostaria de companhia durante sua jornada – entrelaçou dos finos dedos entre suas madeixas castanhas – Mas se você não quiser tudo bem.
Fiquei muito sem graça diante de tal situação. Mesmo após confirmar a ideia de que não queria ninguém se infiltrando em meus problemas, me sentiria mal por negar aquele pedido. Ele era tão doce... Droga, por que ele tinha que ser tão fofo?! Não poderia negar seu convite por mais desconfortável que me sentia com isso.
- Claro. Por que não? – cuspi as palavras a contragosto.
Sinceramente, pude ver os olhos de Andrew brilhar naquela hora. Acho que ele é do tipo que se esforça muito para manter a amizade... Não tem cara daqueles sujeitos populares que hora ou outra está com um amigo novo. Engraçado, isso é uma coisa que temos em comum... Então... Resolvi dar uma chance a ele e seguir viagem ao seu lado.
- Capítulo 3 - Útil -
Não passara do meio dia e ainda não havíamos saído de Sandgem. Andrew me pediu ajudar para escolher alguns acessórios para torneios e Pokémon, e acompanhei-o em suas compras. Eu até que achei interessantes uns produtos que ele comprou, mas não desisti de me tornar uma treinadora.
A temperatura começou a subir: de quatro passou para onze graus, mas logo se manteve estável. Porém, o sol que antes brilhava animado no céu foi recoberto por várias nuvens, deixando o tempo fechado novamente. Parecia que ia chover a qualquer momento. Por pura pressa, resolvi continuar viagem, sem me importar com tal situação. Andrew concordou, mas percebi que ele não havia gostado muito da idéia.
A rota 202 estava deserta. Uma camada rasteira de grama e um número considerável de árvores constituíam o cenário local. Os únicos Pokémon que encontrei foram alguns Starly e Bidoof, aconchegados em orifícios nos troncos das árvores. Avistei também um grupo de três Shinx correndo sobre o gramado, provavelmente procurando abrigo. Apesar do mau tempo, aqueles pequenos e delicados seres deixavam minha alma bastante tranquilizada.
Depois de um tempo andando, um vento forte adentrou na rota, balançando violentamente os galhos e folhas das árvores. Me fez lembrar o dia anterior, enquanto eu caminhava em direção ao lago Valor, só que lá estava nevando.
- Amber, não é melhor a gente voltar? – Andrew falou cruzando os braços se aquecendo – Não “to” gostando nada desse tempo... Parece que vai chover a qualquer minuto.
- Andrew, já devemos estar próximos a Jubilife. Não iremos voltar. – falei pondo-me a caminhar novamente.
Nunca fui de recuar por causa de um mau tempo. Já havia enfrentado coisa pior, e aquilo não era nada. Amarrei com uma fita meus cabelos que estavam sendo fortemente balançados pelo vento e retirei meu Luxio de sua Pokébola.
- Ky, quero que vá à frente para ver se estamos próximos a alguma cidade. Depois retorne nos trazendo notícias – sorri para o Pokémon, que partiu rapidamente.
- Isso vai adiantar em alguma coisa? – perguntou Andrew.
- Com certeza vai – olhei para o garoto – Vamos continuar andando!
Andrew encarou-me sem entender muito a utilidade de Faramir Ky no momento, mas logo sacudiu a cabeça descartando seus pensamentos e voltou a andar.
O vento permanecia estável: nem aumentava nem diminuía. A partir de certo ponto não encontrei mais Pokémon naquela rota, e não demorou muito para Luxio retornar.
- Encontrou alguma coisa, Ky? – o Pokémon fez sinal positivo com a cabeça e em seguida começou a soltar alguns ruídos, e eu ouvi tudo atentamente – Hum... Uma cidade a cerca de um quilômetro... Ótimo! Estamos mais próximos do que pensava. Obrigada pela ajuda, e pode retornar agora.
- É impressão minha, ou você entendeu o que ele disse? – Andrew fez uma cara de assustado e começou a apontar para mim e a Pokébola em minhas mãos.
- Se eu entendi o que ele disse? – dei uma risadinha – Quando pequena, brincava na floresta com ele, e usávamos um tipo de combinação de voz para nos comunicarmos.
Realmente foi muito bom colocar uma antiga experiência em prática. Me divertia bastante com aquele tipo de comunicação quando mais jovem, mas foi mil vezes mais hilário quando vi a cara de Andrew. Ele ficou meio que... Paralisado, tenso! Encarando-me totalmente confuso.
Comecei a apertar o passo quando senti umas gotas de chuva pingar em minha face. Pouco a pouco as pequenas gotas se transformaram em uma forte tempestade. Corri por um caminho de terra meio enlamassado, sujando-me as pernas. Andrew ficou desesperado. Parecia mais um cego em meio a um tiroteio: corria freneticamente floresta adentro, procurando um mínimo sinal de urbanização.
Em questão de segundos o perdi de vista. Gritei seu nome, mas apenas ouvi o som da chuva caindo sobre a terra. Continuei correndo em meio de grandes poças d’água até que o encontrei parado no alto de uma colina, olhando fixamente alguma coisa.
- Andrew! Andrew! - gritei me aproximando dele, que nem se moveu – O que houve?! De repente você saiu correndo como um louco e... Desapareceu!
- Ju... Jubi – com uma voz fraca e ofegante, ele falou apontando para frente – Jubilife!
- Jubilife! – exclamei – Andrew, chegamos! Chegamos!
Ao terminar minha fala, Andrew sorriu, e logo em seguida caiu no chão, ainda consciente. Entrei em pânico: ele estava tão bem há pouco tempo. Agachei-me e vi uma marca de sangue em sua perna. Deduzi que ele fora atacado por algum Pokémon selvagem, como Shinx ou Bidoof, que eram típicos da região. Levantei-o e passei um de seus braços por meus ombros, dando-lhe apoio e fui caminhando em direção à cidade.
O garoto não era tão pesado, e se não fosse pela tempestade já estaria na cidade há bastante tempo. Eu não fazia a mínima idéia se havia um hospital naquele lugar, e a primeira coisa que me veio em mente foi o Centro Pokémon.
Atravessei algumas ruas daquela cidade até chegar ao Centro, que era bem maior que o de Sandgem. Por incrível que pareça, não havia treinadores lá. Achei aquilo muito estranho e continuei prosseguindo até o balcão, carregando Andrew.
- Enfermeira... – falei cansada – Enfermeira, por favor, poderia ajudar meu amigo...? Creio que ele foi atacado por algum Pokémon...
- Agora mesmo! – a enfermeira, que se chamava Joy, ordenou que uma Chansey trouxesse uma maca. Logo a Pokémon retornou e Andrew foi colocado sobre ela – Nos acompanhe, por favor.
Segui a enfermeira e sua Chansey até uma sala de tamanho médio, composta por uma cama e vários aparelhos eletrônicos. Andrew foi colocado sobre a cama e logo seu rosto foi coberto por uma máscara de oxigênio. Enfermeira Joy colocou luvas de plástico e um a máscara descartável em sua face. Em seguida, ela levantou a calça de Andrew na altura dos joelhos, e observou uma grande ferida na perna direita.
- O que ouve com ele?! – perguntei com uma voz trêmula.
- Deduzo que foi atacado por Beedrill. É o terceiro caso essa semana... – falou ela procurando por algo em uma pequena geladeira – Ele tem veneno correndo em seu sangue. Há quanto tempo ele está assim?
- Eu não sei ao certo... Creio que há uns vinte, trinta minutos. – olhei para a agulha da seringa na mão de Joy um tanto espantada – O que você pode fazer?
Rapidamente a enfermeira fincou a agulha com um tipo de remédio na perna de Andrew, que já estava desacordado e costurou o ferimento de sua perna. Em seguida, passou um algodão úmido sobre o local
Fiquei bastante preocupada com o garoto. Nunca havia passado por uma situação assim. Nunca em minha vida tive que ajudar alguém no estado dele. Minhas mãos tremiam sobre o lençol branco da cama. Conseguia sentir o sangue percorrendo velozmente as minhas veias.
- Ele vai ficar bem? – perguntei nervosa.
- Sim, ele vai. – a enfermeira retirou as luvas e a máscara que cobria seu rosto – É melhor ele ficar em repouso. Vamos retornar para o salão principal – abriu a porta – Chansey, quero que fique aqui, tudo bem?
A Pokémon fez um sinal positivo com a cabeça e então nos retiramos da sala. Enfermeira Joy foi para trás de um balcão, e começou a fazer algo no computador que lá se encontrava.
- Com licença... – chamei-lhe a atenção – Se você trabalha cuidando de Pokémon, por que ajudou Andrew? Ele não é um Pokémon...
- Ah! – soltou um sorriso - Antes de vir trabalhar aqui eu cursei uma faculdade de medicina e, mais tarde, estudei sobre medicina Pokémon, tendo assim sabedoria nas duas áreas. – largou o que estava fazendo e olhou-me – Pode ficar tranquila! Já cuidei de muitos outros pacientes humanos aqui. Não é muito diferente de tratar de Pokémon. O antídoto que injetei nele o deixará em ótimo estado em algumas horas. Não precisa se preocupar.
- Não há um hospital ou coisa do tipo nessa cidade? – perguntei abaixando a cabeça
- Tinha um pequeno posto de saúde por aqui, mas ele está em obras faz tempo. Então, quem precisa de cuidados recorre ao Centro Pokémon – olhou para o relógio preso à parede – Nossa! Já são três horas! Não está com fome?
- Não... O nervosismo acabou com meu apetite. – suspirei – Vou ficar por aqui até Andrew melhorar. Caso alguma coisa...
- Claro – sorriu – Mas, não acha melhor tomar um banho? Sua roupa está toda molhada e um pouco suja de lama...
- Ah! – olhei para minhas vestes encharcadas depois de ter andado em meio a uma tempestade – Poderia me conceder um quarto?
Peguei as chaves com a moça e fui direto ao banheiro. Tomei banho quente e relaxante, vestindo roupas limpas em seguida (uma blusa de mangas longas, jeans e um par de tênis negros). A mochila ficou sobre a cama e me dirigi novamente ao balcão.
- Deixei minhas coisas no quarto, tudo bem?
- Sem problema! – sorriu.
Retribuí o sorriso e fui sentar em um banco que havia no local. Sobre uma mesinha ali perto, se encontrava um livro de aparência antiga. Curiosa, peguei-o e comecei a conferir seu conteúdo. Era um livro de contos antigos, e o primeiro se denominava: O treinador caridoso. Achei o nome bizarro e logo pensei que o livro era repleto de histórias infantis. Estava prestes a fechá-lo quando a enfermeira Joy apareceu atrás de mim.
- Você gosta de contos? – perguntou-me com uma voz gentil.
- Eu não ia ler isso. Se o título já é muito tosco, imagine o que vem pela frente – falei em tom debochado, dando uma risada.
- Não julgue o livro pela capa... – falou olhando-me
- Não estou julgando-o pela capa, mas sim pelo título. – comecei a rir para mim mesma, deixando todos os meus modos de lado. A enfermeira pareceu não gostar de minha atitude e voltou ao balcão.
Revirei os olhos e continuei segurando aquele objeto. “Já que não tenho nada melhor para fazer, vou ler essa porcaria mesmo”, pensei. Comecei a ler aquela história extremamente sem graça. Aquilo começou a me dar muito sono e lembrei-me dos livros que tinha em casa: muito mais interessantes que aquele que tinha em mãos no momento. Como as obras de Thyamel Darlavensi faziam falta em momentos como aquele...
Fui lendo um conto seguido de outro, bocejando bastante, até que me deitei no sofá e adormeci. Dormi totalmente torta naquele móvel, e fui acordada por uma Chansey, que cutucava meu ombro. Confusa, cocei os olhos e olhei ao redor, sem saber direito onde estava.
A Pokémon puxou meu braço e então fiquei de pé e me pus a segui-la até uma sala. Era onde Andrew estava. Ao abrir a porta, o vi sentado na cama, com a perna direita enfaixada. Enfermeira Joy estava de pé, ao seu lado. Permaneci próxima a porta, e sorri para ele, que se levantou com um pouco de dificuldade e veio andando em minha direção.
- Obrigado – disse ele abraçando-me – Obrigado por me ajudar.
Senti-me seu corpo quente tocar o meu. Seu abraço era gostoso e doce. Minha alma pareceu aliviada com aquele encontro de corpos. Senti-me tão bem ao ouvir suas palavras. Ajudá-lo no dia anterior fizera eu me sentir útil, coisa que sempre achei que não era. Útil, essa pequena palavra...
- Capítulo 4 - Lições de um amigo –
Fiquei cerca de uma semana no Centro Pokémon aguardando a recuperação completa de Andrew. Ele mostrou resultados positivos logo nos primeiros dias, mas a Enfermeira Joy não o deixou ir.
O tempo permanecia o mesmo: nublado e chovendo constantemente. Passei a maior parte dos dias assistindo televisão ou conversando com meu companheiro de viagem, e creio que acabamos aumentando um pouco nosso laço de amizade...
- Você não aquenta mais ficar aqui, não é? – Andrew, que estava sentado ao meu lado, fitou-me pelo canto dos olhos, cabisbaixo.
- Eu aquento. – sorri fechando os olhos – Você é que não deve estar aquentando mais ficar aqui, fazendo exames a toda hora... Sorte que receberá alta amanhã.
- Realmente, isso enjoa. – mexeu no cabelo – Mas, sei que isso é para meu bem, então devo aceitar as coisas como são. O que é, é. E o que será, será. – sorriu.
- Nunca conheci uma pessoa como você – apoiei o queixo em uma das mãos e deixei um pequeno sorriso escapar de minha boca rosada.
- Como assim, “nunca conheceu uma pessoa como eu”? – uma expressão curiosa surgiu em seu rosto.
- Como eu posso te explicar isso... – olhei para os lados – Até agora, você sempre se mostrou persistente, otimista, tão de bem com a vida... Meio surreal, como um personagem de um filme, ou livro.
- Vou considerar isso como um elogio – riu – E como eu posso te descrever... – falou pensativo.
- Por favor, não perca seu tempo com isso. Não me considero digna de ser descrita por ninguém, principalmente de alguém como você...
- Não é digna de ser descrita por mim? – perguntou.
- Isso mesmo. Nem por você nem por ninguém – olhei vagamente para frente, sem focar minha visão – Se um dia isso acontecer, sei que vou receber apenas críticas. Não tenho qualidade alguma a ser citada.
- Jura? Aposto que tem. Você gosta de fazer alguma coisa em especial? Por exemplo, eu amo torneios, e sempre me esforço ao máximo para ter um bom desempenho no palco.
- Gosto de batalhas. Meu único objetivo é conseguir um bom time e procurar por Giratina.
- Então, certamente você irá treinar seus Pokémon ao máximo principalmente por meio de batalhas – levantou-se e segurou minha mão, fazendo-me levantar – Vamos batalhar! Gostaria de dar minha opinião sobre suas ações junto a seu Pokémon.
Fui caminhando junto a Andrew até um estádio nos fundos do Centro Pokémon. Seu tamanho era bastante grande, com arquibancadas e tudo mais. Posicionei-me em um dos lados da arena e Andrew do outro. Meus pensamentos estavam confusos e não tinha certeza alguma do que eu estava fazendo, mas mesmo assim retirei de minha mochila uma Pokébola e a lancei no ar.
- Vamos lá, Faramir Ky! Hora de batalhar – um feixe de luz avermelhada saiu da bola bicolor e um Luxio surgiu na arena. – Agora é sua vez! Quero ver que Pokémon você tem aí!
- Let’s play! – Andrew arremessou sua Pokébola, e dela saiu um Pokémon azulado demonstrando imponência.
- Prinplup, einh? – libertei um sorriso maroto. Estava me sentindo cada vez mais a vontade naquele estádio – Pode abrir a partida com o primeiro movimento!
- Você quem sabe! – colocou as mãos nos bolsos – BubbleBeam.
Prinplup lançou seu ataque rapidamente, mas ordenei que Luxio usasse Spark para deter o golpe adversário. As bolhas se estouraram e o chão ficou levemente molhado.
- “Chão molhado... Ótimo” – pensei – Faramir, use o Spark no chão!
- Salte! – gritou meu oponente
A descarga elétrica de meu Pokémon não foi rápida o suficiente para atingir Prinplup, que saltou graciosamente para se esquivar, dando piruetas no ar e logo depois soltou um poderoso Ice Beam, atingindo Luxio em cheio, que conseguiu congelar suas patas ao solo.
- Mas o quê?! – exclamei – Tente quebrar esse gelo com o Iron Tail!
- Fique a vontade. – suas palavras foram pronunciadas em um tom gentil e logo voltou a dar ordens a seu Pokémon – Double Team seguido de Peck!
Ataque bem sucedido. Clones do Pokémon pinguim surgiram no local, e logo cercaram Faramir Ky, que lutava para quebrar o gelo que o prendia. Os Prinplup seguiram com uma série do ataque Peck, deixando o adversário bastante cansado e acabaram rompendo o gelo sobre suas pernas.
- Quer continuar batalhando? Luxio parece não estar muito bem...
- Não o subestime! Ele consegue continuar lutando sim! – ao falar, meu Pokémon se levantou bastante fraco, com ferimentos espalhados por todo o corpo, principalmente pelas pernas, queimadas pela baixa temperatura do gelo.
- Volte Prinplup. Me recuso a continuar com isso. – guardei a Pokébola em meu cinto
- O quê?! – gritei sem entender absolutamente nada – Mas... Mas Luxio ainda pode lutar!
- Ele quer que você pense que ele tenha essa disposição toda, mas ele não tem. Apenas não quer te desapontar, pois passou toda vida ao seu lado, quem sempre lhe ofereceu conforto e proteção. Ele quer apenas retribuir esse favor, mas não dispõe de força o suficiente para realizar isso agora.
- Então... – retornei o Pokémon com a cara fechada – Você não queria me descrever? Vá em frente.
- Acho que já falei tudo. – sorriu.
- Apenas comentou a respeito de meu Luxio, não de mim!
- Não é verdade. Vejo que não percebeu que falei de você também. Se Faramir Ky está nessas condições hoje, é porque ontem você foi sempre super-protetora e egoísta. Queria que ele fosse só seu, que dividisse todos os seus momentos apenas com você. Seus movimentos não são muito explêndidos e o que te salva é a criatividade. Como na hora em que mandou Luxio usar Spark no chão molhado. Certamente teria atingido meu Pokémon se eu fosse uma pessoa desligada em relação ao ambiente de batalha. Dou-lhe os parabéns por isso, mas também digo que tens muito a aprender.
- Esse é o motivo de eu não querer ser descrita. Sempre soube que receberia críticas e mais críticas...
- Você só tentou fugir da realidade. Ninguém é perfeito. Nem você, nem eu. Apenas Deus é perfeito. – se aproximou de mim calmamente – Estou frequentemente aprendendo com meus erros, e acho que você pode aprender com os seus também. Ainda temos uma vida inteira pela frente para corrigir-nos. Tempo até de sobra, eu acho. Não deixe seus pequenos erros ocultarem quem você realmente é, uma pessoa doce e adorável. Sabe, eu te admiro por isso. – terminou com um sorriso compreensivo.
Estava olhando para o chão, e logo ergui a cabeça, abraçando Andrew.
- Ai, ai! Isso tudo me deu uma fome! – sorri – Vamos entrar para comer alguma coisa!
- Como quiser.
- Obrigada. – falei abrindo a porta
- Como?
- Obrigada! Isso me fez encarar a vida como ela realmente é. Não como eu sempre pensei que fosse, cheia de pessoas ao nosso lado, falando o que queremos ouvir. Mas sim um mundo de críticas, sejam elas boas ou ruins, fazendo-nos refletir sobre o assunto e a corrigir nossos erros, melhorando cada vez mais. – continuei prosseguindo ao interior do Centro Pokémon, deixando meus braços balançarem no ar.
Andrew deu um risinho e adentrou no local. Enfermeira Joy preparou um delicioso macarrão com queijo para o jantar e acabou juntando-se a nós durante a refeição. Uma agradável conversa circulou pelo grande salão daquela edificação, sem ninguém além de nós três por lá.
Após saborear aquele apetitoso jantar, fui para meu quarto dormir, e Andrew foi para o dele. Estava super ansiosa para o dia seguinte chegar: iria embora daquele lugar. Durante a noite, tive um sonho engraçado... Lembrei de quando era pequena, brincando com Faramir Ky em meu quarto. Não gostava que ninguém interrompesse minhas brincadeiras, nem ao menos se aproximassem muito de Shinx (na época ele ainda não havia evoluído). Uma criança egoísta, como Andrew disse.
Uma fina garoa cobria a cidade de Jubilife pela manhã. As ruas estavam um tanto movimentadas e chegou a aparecer até alguns Pokémon nessa paisagem. Levantei da cama e fui direto ao banheiro, onde me arrumei e lavei o rosto para despertar totalmente.
Andrew já me esperava próximo ao balcão, conversando com a Enfermeira Joy e eu dei-lhes um “bom dia”.
- Já acordou há muito tempo? – perguntei a Andrew.
- Ah, não! – um sorriso surgiu em seu rosto – Levantei faz uns quinze minutos...
- Então podemos ir, ou você ainda precisa fazer mais algum exame?
- Já acabei de fazer os exames. Vamos logo! – endireitou a mochila em suas costas de começou a andar.
- Espere aí, Andrew! – chamou a enfermeira – Vocês vão à Oreburgh, certo?
- Isso mesmo. – respondi.
- Ao chegarem, vão direto ao Centro Pokémon e peçam à Joy de lá para fazer um outro exame em Andrew.
- Outro exame?! – exclamou ele.
- Sim, outro. Você quer ficar mais uma semana aqui ou prefere fazer só mais um exame em Oreburgh?
- Um só exame, claro!
- Então, boa viagem. – sorriu – Ah! Levem consigo essas capas de chuva. Elas vão ser úteis.
- Obrigada.
Pegamos as capas e as vestimos. Ao sair do Centro Pokémon, nos deparamos com aquela (desagradável) chuvinha. Fomos atravessando as ruas movimentadas até que chegamos à saída oeste da cidade. Naquele momento, uma leve sensação de estar esquecendo alguma coisa veio em mente...
- Não temos mais nada para fazer antes de seguirmos viagem? – parei de andar e inclinei a cabeça – Acho que estamos esquecendo algo... Mas não sei o que é.
- Deixa isso. Não deve ser nada.
Voltei a caminhar procurando em meus pensamentos o que esquecera. Poucos minutos depois acabei por me recordar.
- Pokétch’s! – exclamei.
- Pokétch’s? – olhou-me.
- Sim! Lembra que pegamos com o professor Rowan cupons para serem trocados? Ainda não os trocamos pelos relógios!
- Como pude esquecer-me disso?! – colocou a mão sobre a cabeça – Vamos lá agora! – segurou meu pulso e começou a me puxar.
Correndo, adentramos novamente em Jubilife e procuramos pela cede da empresa de Pokétch. Sem um mapa em mãos, reviramos aquela cidade toda a procura do local, e só o encontramos bem mais tarde.
Ao entrar no edifício, vimos uma grande sala composta por várias cadeiras, televisores e também um grande número de pessoas. Vi um homem uniformizado, e logo fui pedir informações.
- Com licença, onde troco esse cupom por um Pokétch?
- É só pegar uma senha naquela máquina – apontou para um pequeno aparelho eletrônico preso em uma parede – e esperar sua vez na fila.
- E a fila seria esse monte de gente sentada? – Andrew apontou para a aglomeração de gente.
- Isso mesmo.
Pegamos uma senha e fomos sentar, aguardando nossa vez. Havia um grande telão acima dos balcões onde sete moças trabalhavam, e ele indicava alguns números, correspondentes a senhas. Os primeiros algarismos que vi foi 309, e logo fui conferir qual tinha em mãos: era 351. Abaixei a cabeça demonstrando desânimo total. Já não bastava ter de ficar num hospital por uma semana inteira e agora esperar por horas em uma maldita fila!
Ficamos lá esperando por cerca de uma hora e meia até ver o nosso número no telão. Ao me levantar, parecia que todo meu corpo tinha cãibra, e mal podia me mover direito. Devagar, fui caminhando junto a Andrew até um balcão livre.
- Boa tarde, em que posso ajudá-los? – falou a moça que mascava um chiclete de boca semi-aberta, causando um ruído desagradável.
- Queremos trocar esses cupons por Pokétch’s. Você poderia nos fazer esse favor?
- Claro – ela pegou de uma gaveta três Pokétch’s, cada um de uma cor – Podem escolher entre vermelho, rosa e laranja.
- Eu quero o vermelho! – falei, entregando meu cupom.
- Fico com o laranja – Andrew entregou seu cupom e logo colocou o item em seu pulso esquerdo.
- Caso alguma coisa, é só ligarem para esse número – ela entregou-nos um pequeno papel com um número telefônico anotado.
- Muito obrigada – sorri guardando o papel em minha mochila.
Tarefa feita! Saímos de lá e fomos direto à rota 203. A chuva constante parou enquanto caminhávamos pela estrada e resolvemos dar uma pausa para almoçar. Andrew juntou algumas pedras e galhos secos e fez uma fogueira. Peguei uma pequena panela que trouxera comigo e pus um pouco de água para ferver. Em poucos minutos já estava na temperatura certa, e nós dois fomos fazer um macarrão bem simples (em outras palavras, miojo).
O cheiro estava ficando bom, e não demorou muito para nosso almoço ficar pronto. Sentamos na grama e ali comemos satisfeitos. Nossos Pokémon também se juntaram a nós, saboreando uns Poffins feitos pelo Andrew.
Ao terminar de comer, me levantei e ouvi um barulho estranho, vindo de trás de uns arbustos de cor verde bem escuro. Atrás deles, pude ver uma espécie de “pompom” rosado, e fui me aproximando para averiguar o que era aquilo.
Continua...
- Capítulo 5 – Quanto... Orgulho? –
Fui me aproximando do arbusto de onde ouvira um barulho, e quando estava bem perto dele, uma criatura marrom com “pompons” rosados pulou em alta velocidade em minha direção, fazendo-me cair na grama meio úmida.
Coloquei a mão sobre a cabeça, meio confusa e tentei focar minha visão, que ficara toda embaçada. Andrew correu para perto de mim e me forneceu ajuda para levantar.
- Obrigada, Andrew... – ainda estava meio tonta – O... O que foi que me acertou?
- Acho que foi aquilo – apontou para um Pokémon correndo em direção à panela de macarrão.
- Buneary? – olhei-a, e a partir daí fui me situando no presente – Ei! Nenhum Pokémon vai roubar o meu almoço! – berrei – Faramir Ky detenha-a com o Bite!
Luxio foi correndo diretamente na direção do Pokémon coelho, que se esquivou facilmente de seu golpe e revidou com Dizzy Punch, acertando-o em cheio.
- Mas que atrevida! – já estava ficando furiosa – Use Double Team!
Dito e feito. Buneary ficou confusa e olhava constantemente para os lados, procurando por onde fugir. Ordenei que Ky usasse o Iron Tail, e ele junto a seus clones partiram em direção à “coelha” com um ataque certeiro... Ou, não. A selvagem Pokémon usou Jump Kick, saltando bem alto e se esquivando da manobra do oponente.
- “Boa tentativa, mas não tem como você escapar no ar” – pensei, e logo ri marotamente – Spark!
E meus pensamentos estavam corretos! Sem onde se esconder, Buneary recebeu o ataque com bastante impacto e caiu no chão. Tentou se levantar, mas o máximo que conseguiu foi ficar apoiada em um dos joelhos. Sem desperdiçar a chance, ordenei um golpe final, Iron Tail (novamente), que a deixou impossibilitada de continuar batalhando.
- Muito bom Amber! – colocou as mãos nos bolsos – Agora só falta jogar uma Pokébola para capturá-la!
- Ah é! – peguei rapidamente a bola e lancei em sua direção. A esfera me moveu algumas vezes até que cedeu. Havia capturando minha primeira Pokémon – Nossa, que incrível! Muito obrigada, Ky! – abracei-o felizmente e logo fui pegar a Pokébola depositada sobre a grama.
- Você tem mesmo sorte, einh? – aproximou-se.
- Por quê? – inclinei a cabeça, ainda com a Pokébola em mãos – É só uma Pokémon comum...
- Claro que não. Essa Buneary que você capturou é Shiny. Não percebeu que seus pompons são de cor rosado? Se ela fosse normal, eles seriam amarelos.
- Nossa, é mesmo! – fitei a bola vermelha e branca – Só não entendo uma coisa...
- O que seria?
- Sempre pensei que Buneary habitavam a floresta de Eterna, e estamos na rota 203, próximos a Oreburgh...
- Têm acontecido coisas realmente muito estranhas esses últimos meses... Sinnoh está mudada, não é mais aquele continente onde na maior parte do tempo fazia sol. Agora só vemos nuvens cinzentas no céu e Pokémon vivendo fora de seus habitats... É triste.
“Giratina...” Pensei que ele apenas tinha causado a mudança de temperatura em Sinnoh, desconhecendo desse detalhe que Andrew citou.
Abaixei a cabeça insatisfeita e logo retornei Luxio a sua Pokébola e o guardei, junto a Buneary em minha bolsa. Logo fomos terminar de almoçar e arrumamos tudo, prontos para partir novamente. O tempo estava agradável, e hora ou outra o sol surgia em meio de pequenas frestas nas nuvens.
Após um bom tempo, sem saber se estávamos chegando ao final da rota ou não, decidi parar para descansar um pouco. Havíamos andado praticamente por toda a tarde e minhas pernas estavam esgotadas. Sentei-me debaixo de uma árvore ali perto e peguei a Pokébola de minha nova Pokémon, e acabei retirando Buneary de lá.
- Olá, Buneary! Eu sou Amber, sua mestra! – sorri fechando os olhos.
- “Mestra”? – Andrew perguntou ironicamente, rindo para si próprio.
- Sim, mestra! – falei pondo as mãos sobre os joelhos, dando de ombros a Andrew – E como sua mestra, devo dar-lhe um nome. Um nome de honra!
- “Pra” que um nome de honra? Um nome comum já basta, não? – cruzou os braços apoiando-se na mesma árvore onde eu estava.
- Simples! Gosto de nomes de pessoas que foram importantes no passado! Como Faramir Ky: ele foi um grande imperador que treinava um Luxray poderoso. Junto a seu Pokémon, ele liderava a incrível “Cavalaria do Deserto”, conquistando vastos terrenos. – falei toda empolgada.
- Faramir Ky, um imperador? – Fez uma cara pensativa – Não, nunca ouvi falar dele...
- Santa ignorância! – revirei os olhos – Mas, voltando ao assunto, você precisa de um nome. Hum, vamos ver... – cocei a cabeça – Que tal “Lady Gilraen”? Ela foi uma grande ninfa guardiã das cerejeiras. Possuía grande habilidades mágicas e podia controlar as estações do ano.
- Acho que você tá lendo muito mangá... – debochou.
- Gosta de Lady Gilraen? – falei ignorando totalmente o comentário de Andrew.
Buneary sorriu e afirmou com a cabeça. Abracei-a bastante satisfeita e logo “furtei” um Poffin da mochila de Andrew, dando-o a ela.
- Como você é fofa! – meu rosto ficou corado – Só espero que você goste de batalhas de ginásio... Por falar nisso, Andrew, já que é coordenador, por quê não quis capturar Buneary? Ela é fofa e tem boas habilidades para serem usadas em torneiros...
- Por quatro motivos: 1º Você começou a batalhar contra ela sem ao mesmo me questionar se me interessava ou não a captura de tal Pokémon; 2º odeio pompons; 3º apesar de ser coordenador, não sou chegado a Pokémon, digamos, “fofos”. Gosto daqueles bem fortes e habilidosos; e 4º..., bom acho que só tem três motivos mesmo – riu depois de dizer o quarto motivo.
- Você é realmente estranho... – arqueei uma sobrancelha - Que tal uma batalha?
- Qual é? Vai querer revanche? – abriu um dos olhos que antes estavam fechados e olhou-me.
- Não é exatamente isso. Apenas quero ver o potencial de Gilraen.
- Ainda não sabe o potencial dela? – arregalou os olhos – Mas você batalhou contra ela há pouco tempo! Você é meio lenta, einh?!
- Vamos batalhar ou não? – fiquei brava e me levantei, posicionando-me para a luta.
- Como quiser “Berry”. – andou lentamente até o lado contrário do pequeno campo aberto em meio à rota.
- “Berry”?! Que troço é esse?! – perguntei com o rosto todo vermelho.
- Apenas um apelido – sorriu – Amber é um nome muito grande... Tem duas sílabas... – olhou vagamente para o céu.
- E Berry tem quantas sílabas, senhor inteligência? Sete? – coloquei as mãos na cintura.
- Ih, é mesmo! Também tem duas! Puts, que vacilo! – colocou a mão na cabeça – Mas, sei lá. Berry combina contigo... É tão, tão, “Kawaii”. (Kawaii = fofo)
Meu rosto ficou absolutamente vermelho, e logo deixei Gilraen no chão (antes ela estava em meus braços). Andrew libertou seu Pokémon azulado, que posicionou-se à sua frente.
- Bom... É... Vamos começar logo essa batalha... – desviei o olhar.
- Primeiro as damas – sorriu reverenciando-se.
- Ta legal! Buneary, comece com o Jump Kick! – ao falar, a Pokémon encarou-me e não obedeceu ao meu comando, usando o Ice Beam no gramado, deixando-o todo coberto por gelo – Mas, eu não mandei você fazer isso! Você tem que me obedecer, sou sua mestra!
- Ela é bastante orgulhosa, não? Parece que quer lhe provar seu potencial, que pode usar ataques mais fortes e assim bolar várias estratégias de combate. – comentou gentilmente – É uma graça.
- “Prestar atenção no ambiente de batalha... Isso! Obrigada, Gilraen!” – Agora sim, use o Jump Kick!
- Prinplup, corra para de esquivar!
Como o terreno estava coberto por gelo, que é bastante escorregadio, Prinplup acabou escorregando e caindo sobre o chão. Nesse momento, Buneary o acertou em cheio, e seguiu com uma carreira de Dizzy Punch. Para se livrar da opoente, o pinguim usou Whirlpool, fazendo ela se afastar.
- Gostei de ver, Berry. Ficou atenta ao ambiente, e percebeu logo que Prinplup não ficaria muito tempo de pé no gelo. Parabéns. Agora, use o Drill Peck!
- Gilraen use o... – ao ver, ela começou a patinar sobre o gelo, fazendo várias manobras e se esquivou de seu adversário como se estivesse brincando.
- Você não quer dá-la a mim?! Lady Gilraen é fantástica! Sabe mostrar muito bem que pode combinar seus ataques e realizar uma boa tática de batalha! É perfeita para torneios! – fez cara de pidão e seus olhos começaram a brilhar.
- O que?! Sem chance! – cruzei os braços e levantei uma sobrancelha – Você mesmo disse anteriormente que não gostava de Pokémon fofos. Se deu mal! – sorri maliciosamente – Mas, me diga uma coisa: seu Prinplup aprendeu a usar cinco ataques diferentes?!
- Não! Enquanto estávamos lá no hospital, eu treinava de manhã bem cedinho, antes de você acordar, e ele acabou aprendendo essa habilidade. Porém, não pode mais usar o Peck.
- Certo. Agora, continue com o Frustration!
Deslizando graciosamente e em alta velocidade, Buneary atingiu em cheio a barriga de Prinplup, lançando-o contra uma árvore, ficando assim, fora de combate.
- Ótima batalha, pena que não posso dizer que melhorou suas habilidades... – recolheu Prinplup.
- Por que não?
- Sejamos francos, Berry. Gilraen lutou praticamente só. Ela bolou a principal idéia de combate e você apenas lhe deu uma pequena ajuda na escolha de apenas dois de seus ataques. – comentou seriamente - Você precisa ter umas aulinhas de como batalhar com ela. – riu – É serio.
- Pode deixar! – falei em tom arrogante e retornei Buneary a sua bola – E obrigada pela batalha!
- Por nada. – virou de costas e começou a andar – Acho melhor voltarmos a seguir viagem. Já está começando a escurecer e o tempo ficou meio estranho...
- Ta legal...
Continuamos prosseguindo pela rota e com o passar do tempo começou a ventar no local. Andava com a cabeça afundada entre os ombros, sentindo muito frio. Já estava bem escuro quando voltou a chover. Corremos procurando por algum lugar coberto, até que encontramos uma caverna.
Nossas roupas estavam praticamente secas, graças à chuva que ainda estava bem fina. Lá dentro, aconcheguei-me próxima a uma pedra, e lá permaneci sentada com Andrew ao meu lado. Abri minha mochila e de lá retirei uma lanterna e entreguei a ele.
- Fique com a lanterna, caso alguma coisa... – depositei o objeto em suas mãos.
- Ta... – apertou o botão do aparelho, fazendo um feixe de luz surgir em meio à caverna escura – Nossa, como tem pedras por aqui... Com certeza vários Geodude habitam esse local.
- Eca! Geodude! – fiz uma cara enojada.
- Tem medo deles? – perguntou-me, iluminando o teto da caverna.
- Não é medo, é nojo! Eles são muito feios! Cabeças flutuantes com braços... Nojento! – abracei minhas pernas.
- E se aparecer algum Geodude por aqui? O que vai fazer? – zombou de mim, esperando que ela reagisse.
- Eu mando seu Prinplup lutar contra ele.
- Meu Prinplup? Use os seus Pokémon! – exclamou.
- Não! Você quem começou com essa história de Geodude, então é você quem vai acabar com ela!
Andrew riu consigo mesmo e começou a balançar a cabeça. O barulho da chuva me tranqüilizava, e logo caí no sono. Continuou chovendo durante toda a noite, e quando me despertei, olhei diretamente para fora da caverna, vendo que fazia um belo dia de sol.
- “Sol, há quanto tempo não te vejo...” – pensei
Continua...
Gabriel Tolentino
001 – O inicio de uma jornada!
10 ANOS, COM CERTESA EU POSSO AFIRMAR QUE ESSA É A IDADE MAIS ESPERADA PELA MAIORIA DAS CRIANÇAS, PELO MENOS NO MUNDO POKÉMON, AONDE AO COMPLETAR 10 ANOS AS CRIANÇAS JÁ PODEM GANHAR SEU PRIMEIRO POKÉMON E SEGUIR EM UMA JORNADA PELO FANTÁSTICO MUNDO POKÉMON, EM BUSCA DE AVENTURAS E PRINCIPALMENTE EM BUSCA DE NOVOS AMIGOS POKÉMONS. E ESSE É O CASO DE RAY, UM GAROTO NASCIDO NA PACATA CIDADE DE PALLET, QUE SEMPRE SONHOU NO DIA EM QUE SE TORNARIA UM TREINADOR POKÉMON, E ESSE DIA CHEGOU, ELE ACABA DE COMPLETAR 10 ANOS E AGORA PODE INICIAR SUA JORNADA NA LIGA POKÉMON DA REGIÃO DE KANTO...
Adam: Filho? Já está acordado?
Ray: Já sim pai, estou arrumando minha mochila!
Adam: Mas ainda é cedo, você tem bastante tempo!
Ray: É eu sei, mas o Zac dorme até mais tarde, se eu não o acordar ele vai acabar perdendo a hora!
Adam:Tá!
Ray: Minha mãe já acordou?
Adam: Já sim, ela está lá na cozinha arrumando seu café da manhã.
Ray: Que bom, eu estou com fome!
Adam: Ótimo, então troque esse pijama e dessa.
Ray: Tá!
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Ray: Humm! Que cheirinho bom!
Marta: Bom dia filho!
Ray: Bom dia mãe!
Marta: Ansioso para se tornar o mais novo Treinador de Pallet?
Ray: Estou sim, bastante!
Adam: Isso é bom!
Ray: É sim, e esse seu café também mãe!
Marta: Obrigada filho!
DIN DON! (KKKK)
Marta: Quem será a essa hora?
Adam: Eu não sei.
Ray: Deve ser o Zac.
Marta: Deixa que eu atendo!
Zac: Bom dia Senhora Weber!
Marta: Bom dia Zac!
Ray: Como eu disse, é o Zac! Bom dia!
Zac: Bom dia Ray, bom dia Senhor Weber!
Adam: Bom dia Zac, Ray disse que você acordaria tarde!
Zac: Dias comuns sim, mas hoje não.
Marta: Aceita tomar café conosco?
Zac: Aceito sim, obrigado!
Marta: Sua mãe deve estar depressiva em casa.
Zac: É ela está, ainda não se conformou com o inicio da minha jornada pokémon.
Marta: Depois eu dou uma passadinha lá pra conversar com ela!
Zac: Obrigado!
Adam: Ouvindo isso eu me lembro de quando eu sai em minha jornada, minha mãe quase me implorava para não ir!
Ray: Acho que todas as mães são assim!
Adam: Concordo.
Marta: Nós mães nos preocupamos muito com nossos filhos, acho que esse é o nosso erro.
Ray: E todas elas dizem a mesma coisa!
Zac: É isso ai!
Ray: Mãe, o café estava espetacular!
Marta: Que bom que gostou, agora vá escovar seus dentes e pegar sua mochila.
Ray: Pode deixar!
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Ray: Pronto mãe.
Marta: Está levando tudo o que precisa?
Ray: Sim mãe, eu não esqueceria nada, não hoje!
Marta: Sei, acho que está tão empolgado que se por um acaso você deixar sua cabeça aqui não vai nem reparar!
Ray: É sério mãe, eu peguei tudo!
Adam: Está levando cordas? É sempre bom ter cordas!
Ray: Estou sim!
Zac: Eu também tenho uma aqui!
Adam: Ótimo, e antes que eu me esqueça, eu tenho uma coisinha pra vocês dois!
Ray: Sério? O que é?
Adam: Uma caixa de insígnias para cada um!
Ray: Nossa que legal!
Zac: Muito obrigado Senhor Weber!
Ray: É pai, valeu!
Adam: Que bom que gostaram!
Ray: Prometo enche-la!
Adam: É assim que se fala!
Marta: Agora andem depressa senão vão perder a hora e vão acabar sem nenhuma opção de escolha de pokémon!
Ray: É, é melhor eu ir!
Marta: Está certo, me ligue ao chegar em Veridian, cuidado está bem?
Ray: Tá bem mãe, eu sei me cuidar!
Marta: Espero que saiba!
Adam: Tchau filho e vá direto pro laboratório do Professor Carvalho!
Ray: Tá bem pai, desse jeito parece que é bem longe, sendo que é quase na mesma rua!
Marta: Tchau filho!
Ray: Tchau mãe, tchau pai, obrigado!
Adam: Tchau filho, se cuida!
Zac: Tchau Senhor e Senhora Weber!
Adam: Tchau Zac!
Marta: Tchau Zac, cuidem-se bem!
Ray: Certo!
Zac: Pode deixar! Tchau!
Marta: Eles cresceram tão rápido não é querido?
Adam: É sim, é como diz o ditado, FILHOS SÃO COMO PIDGEYS, QUE QUANDO CRESCEM VOAM PRA LONGE DOS NINHOS!
Marta: É!
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Zac: Chegamos!
Ray: E como eu disse, é bem pertinho!
Zac: É!
????: Ei, olá! Você vieram pegar seus pokémons?
Ray: O quê, eu te conheço?
????: Ó céus, me perdoem, meu nome é Anne!
Zac: Oi Anne!
Anne: Oi, e então? Vieram buscar seus pokémons?
Ray: Sim, mas como você sabe?
Anne: Na verdade eu liguei para o Professor Carvalho e ele me disse que além de mim, mais dois treinadores viriam aqui buscar seus pokémons!
Zac: É, somos nós! Eu sou o Zac!
Ray: E eu o Ray! Muito prazer!
Anne: Que maravilha! Eu queria muito falar com vocês antes de entrarem!
Ray: Tá, mas por que?
Anne: É que eu sonho em ser um Top-Coordenadora um dia, e eu quero ser como a melhor de todas as Tops, a Coordenadora Marta! E como ela começou sua jornada com um CHARMANDER, eu também quero um! Vocês entenderam?
Zac: Sim, mas...
Anne: Que ótimo, isso quer dizer que vão me deixar ficar com o CHARMANDER?
Ray: Bem, eu...
Anne: Nossa, muito obrigada! Será uma maravilha!
Zac:Você é sempre histérica assim?
Anne: Na verdade não! Só quando o assunto é a Marta!
Ray: Então deixa pra lá!
Anne: O quê? Deixa pra lá o quê?
Ray: Eu ia te contar uma coisa, mas pelo que vi, você vai ter uma crise nervosa!
Anne: O que é? Me conta por favor!
Ray: Promete não pular em cima de mim?
Anne: Prometo!
Zac: É melhor não falar!
Ray: Não tem problema Zac!
Anne: Ótimo, então conta!
Ray: É que, a Marta, é a minha mãe!
Anne: O que? Não brinca! Sério! Que maravilha, eu estou conhecendo o filho da Marta! Olhando bem pra você, se parece muito com a Marta!
Ray: Minha mãe!
Anne: Uau, sério?
Ray: É sim, eu já te disse!
Anne: Nossa que máximo, eu comecei a gostar de torneios graças a ela, eu amava ver ela trabalhando com a CHARIZARD dela!
Ray: Eu e o Zac já brincamos muito com a CHARIZARD da mamãe, ela é muito dócil!
Zac: É mesmo!
Anne: Que legal! Que legal! Que legal! Que legal! Você tem que me apresentar a ela!
Ray: Quem sabe um dia!
Anne: Ótimo, eu vou te lembrar sempre!
Zac: Eu disse pra não falar!
Ray: É!
Anne: Agora vamos entrar, eu quero pegar logo o meu CHARMANDER.
Zac: Isso, vamos nessa!
??????: Eu posso acompanhar vocês?
Ray: O quê?
??????: Presumo que vocês sejam os treinadores que vieram buscar seus primeiros pokémons! Acertei?
Zac: Sim, isso mesmo!
??????: Então me sigam, vou levá-los ao Professor Carvalho!
Ray: Espera, como assim?
Anne: Quem é você?
??????: Me desculpem eu nem me apresentei, meu nome é Tracey, eu sou o assistente do Professor Carvalho!
Zac: Nossa, eu não podia imaginar!
Anne: Deve ser o máximo ser assistente do Professor Carvalho!
Tracey: É sim, venham, ele está ali na sala!
Ray: Com licença!
Tracey: Fiquem à-vontade! Podem se assentar aqui nesse sofá, eu vou chamá-lo.
Anne: Obrigada.
Tracey: Professor, os treinadores estreantes chegaram!
Prof. Carvalho: Que ótimo!
Tracey: Eles são Ray, Zac e Anne!
Prof. Carvalho: Olá meninos, como vão?
Ray: Olá, muito prazer Professor! Eu sou o Ray!
Zac: E eu o Zac, muito prazer!
Anne: Eu sou a Anne, é uma honra conhecer o mais famoso dos Pesquisadores pokémons!
Prof. Carvalho: Muito obrigado crianças, vocês parecem ansiosos pra escolherem seus pokémons!
Zac: Muito!
Prof. Carvalho: Isso é ótimo, você pode trazer as pokébolas deles Tracey?
Tracey: Claro Professor, aqui está!
Prof. Carvalho: Obrigado Tracey, aqui estão as três pokébolas das suas três opções de pokémons para iniciarem sua jornada!
Tracey: Eu posso professor?
Prof. Carvalho: Mas é claro Tracey!
Tracey: Obrigado, eu vou apresentá-los aos pokémons que poderão ser seus futuros parceiros! O primeiro é o SQUIRTLE! Um tipo água! Pode sair!
SQUIRTLE: Squirtle!!!
Tracey: O segundo é o CHARMANDER, um tipo fogo! Saia!
CHARMANDER: Charmander!!!
Anne: Que pokémon mais lindo, perfeito e maravilhoso!
Ray: Acalme-se Anne.
Anne: Me desculpem, eu me empolguei um pouco!
Tracey: Certo, e por último o BULBASSAURO um tipo grama! Saia!
BULBASSAURO: Bulbassar!!!
Prof. Carvalho: São todos ótimos pokémons e estão em ótima forma para iniciarem uma jornada com vocês!
Tracey: Já escolheram?
Anne: Eu já!
Ray: Eu também!
Zac: E eu também!
Tracey: Ótimo, o seu é bem obvio não é Anne!?
Anne: É, eu acho que sim!
Tracey: O CHARMANDER certo?
Anne: Isso!
Tracey: Aqui está a pokébola dele!
Anne: Obrigada! Olá CHARMANDER! Meu nome é Anne e sou sua treinadora!
CHARMANDER: Charmander!!!
Anne: Legal! Você é a coisinha mais lindinha do mundo!
CHARMANDER: Charmander!!!
Tracey: E você Ray? Qual vai querer?
Ray: Já sei sim, eu vou querer o BULBASSAURO!
Tracey: Ótima escolha Ray, aqui está a pokébola dele!
Ray: Olá BULBASSAURO, como você está?
BULBASSAURO: Bulbassar!!!
Ray: Que bom! Seremos ótimos amigos!
BULBASSAURO: Bulbassar!!!
Tracey: E o SQUIRTLE é o seu Zac!
Zac: Que ótimo, é ele mesmo que eu ia escolher!
Tracey: Que ótimo!
Zac: E então SQUIRTLE, pronto para iniciar uma jornada comigo?
SQUIRTLE: Squirtle!!!
Zac: Que bom!
SQUIRTLE: Squirtle!!!
Prof. Carvalho: Ótimo Tracey, eu assumo daqui! Ray, Zac e Anne, aqui estão suas pokébolas e suas pokédex! Cinco pokébolas porque vocês só podem ter consigo apenas seis pokémons, caso vocês capturem mais de seis, eles virão automaticamente para o meu laboratório!
Ray: Muito obrigado Professor!
Prof. Carvalho: De nada! É sempre bom ajudar!
Zac: Agora que já temos nossos pokémons, podemos ir para Pewter e conseguir nossa primeira insígnia Ray!
Ray: É isso ai, vai ser muito legal!
Prof. Carvalho: Pelo que vejo, vocês dois vão entrar para a Liga Pokémon de Kanto, não é?
Zac: Sim, eu vou.
Ray: E eu também!
Prof. Carvalho: Ótimo, vocês já se inscreveram?
Ray: Inscrever? Pra quê?
Prof. Carvalho: Pelo que me consta, para competir na Liga de Kanto, vocês precisam se inscrever num centro pokémon!
Zac: Nossa, eu não sabia.
Prof. Carvalho: Então vocês devem ir para o centro pokémon mais próximo para se inscreverem.
Tracey: E a cidade mais próxima que vão poder encontrar um é a Cidade Veridian!
Ray: Isso, nós já estávamos indo pra lá!
Prof. Carvalho: Ótimo Ray, lá vocês poderão se inscrever e ainda receberão um guia de todos os locais dos ginásios e sobre os eventos da liga pokémon de Kanto!
Zac: Tá legal, obrigado!
Prof. Carvalho: Não precisa agradecer!
Tracey: E você Anne?
Anne: Bem, eu vou participar de Torneios Pokémon!
Prof. Carvalho: Será um grande desafio colocar o CHARMANDER num torneio!
Anne: O que? O CHARMANDER? Nem tanto, se a Marta conseguiu, eu também consigo!
Zac: Você vai participar do torneio de Saffron? Já estão avisando sobre ele em todas as cidades, me parece que muitos coordenadores estarão lá!
Anne: É, eu vou sim.
Prof. Carvalho: Você não acha que é um caminho muito longo até Saffron Anne?
Anne: É sim, mas o torneio ainda vai demorar bastante, me parece que vai ser daqui um mês.
Prof. Carvalho: Não estou falando disso, quero dizer que é perigoso ir sozinha até lá.
Tracey: Isso é verdade, é bem perigoso.
Zac: Ei, por que não vamos pra lá juntos? Eu e o Ray sabemos o caminho!
Anne: Bem, eu não sei.
Ray: É uma boa idéia, nós não nos importamos
Anne: Não sei, acho que vou atrapalhar.
Zac: Claro que não, será uma boa idéia você vir conosco!
Ray: É pode ser legal!
Anne: É, eu acho que sim!
Zac: Eu e Ray conhecemos muito bem essa Região, será mais seguro se fossemos juntos!
Anne: Tá bem, eu vou com vocês!
Ray: Ótimo, bem vinda ao nosso grupo!
Anne: Legal! Obrigada rapazes!
Zac: Não há de quê!
Prof. Carvalho: Que bom! Assim eu me sinto menos preocupado!
Tracey: Um cuida do outro!
Ray: É, e acho que já está na nossa hora!
Zac: É! É melhor irmos!
Prof. Carvalho: Então está bem!
Anne: Muito obrigada Professor e Tracey!
Ray: É, vocês foram muito legais!
Zac: Até mais!
Prof. Carvalho & Tracey: Boa sorte e cuidem-se!
Ray & Zac & Anne: Pode deixar!
Prof. Carvalho: Voltem sempre!
Tracey: E treinem bastante!
Ray: É isso ai!
DEPOIS DE UM DIA CHEIO DE NOVIDADEES, RAY, ZAC E ANNE ESTÃO INDO PARA VERIDIAN, NÃO PERCAM OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DESSA NOSSA AVENTURA!
CONTINUA...
Caio Alexandre
Sinopse: Tommy um jovem garoto de 12 anos se aventura em Johto,tentando se tornar um mestre pokémon, ao lado de Zeth, um coordenador pokémon, e Lori uma amante de pokémons insetos ele vive várias aventuras e desafios almejando ser o melhor treinador de Johto.
Pocket Monster, monstros de bolso, ou simplesmente pokémons...Essas são criaturas fantásticas que habitam o imenso mundo onde vivemos. 100?200?300?400? Ninguém sabe ao certo, quantos existem, mas a cada instante surge um novo pokémon.
Juntos humanos e pokémons, trabalham juntos para conseguirem ser os melhores. O imenso mundo pokémon é gigantesco, milhares de treinadores pokémons viajam cumprindo seus objetivos, mas é no Continente de Johto, que começa nossa jornada!
New Bark, pequena cidade de Johto, lar do famoso professor Elm, perito em evolução pokémon. É lá que começa a aventura dos treinadores locais, onde eles conhece seu primeiro amigo, o tão esperado pokémon inicial.
- Tommy, acorde! Acorde! – Era uma voz meiga, feminina, era a mãe de Tommy, ele lutava contra o sono dele, ela o chacoalhava, mas o garoto parecia estar sobre o efeito de uma hipnose.
Tommy, ou Thomas Hoarkley, era um jovem garoto de 12 anos, ele estava prestes a se aventurar por todo o continente em busca das 8 insígnias da liga. Tommy era o mais novo, ela tinha um irmão chamado Talles, que estava agora viajando por Kanto. Tommy era experto, meio cabeça dura e bastante eufórico. Na noite que se passara ficou por toda a madrugada, pensando em qual pokémon iria escolher. Eles eram três, Chikorita, do tipo grama, Cyndaquil, do tipo fogo e Totodile, do tipo água. Talvez por isso o garoto não conseguia acordar.
- Tommy! Acorde! – A mãe insistia, até que ela tirou do bolso uma pokébola, e a lançou, de dentro saiu um pequeno pokémon azul, que carregava um laço vermelho na testa, era um Marill. – Muito bem Mary, faça o seu trabalho!
- Marrrooool! – Mary, ou Marill pulou na cama e lançou um fraco jato d’água no rosto de Tommy.
O garoto deu um pulo, e se pôs em pé na frente da mãe, ainda sonolento, mas seus olhos tomaram uma expressão de indignação com a mãe.
- Mãe! De novo!? – Parecia que não era a primeira vez que Marill fazia aquilo.
- Disse pra eu te acordar as sete, mas olhe, já são nove e meia! – Explicou a mãe.
- Ahh não! – O garoto pareceu preocupado, correu para o banheiro e escovou os dentes, trocou seu pijama, pela roupa de viagem.
Tommy tinha cabelos castanhos, que caiam sobre seus olhos, seus olhos eram azuis-anil, e a roupa que vestira, era vermelha com amarelo, mas por baixo, usava um casaco preto.
- Seu café está na mesa, estarei te esperando lá embaixo... – Disse a mãe descendo as escadas, seguida de seu pokémon, Mary.
- É hoje! Hoje começa minha jornada por todo o continente de Johto! Não vejo a hora de pegar meu pokémon inicial! – Tommy estava animado, ela colocava algumas coisas em sua bolsa, e ria como louco, logo ele se preparou, mas por último posicionou uma faixa azul sobre a testa, suspirou e desceu as escadas em alta velocidade.
- Calma! – Tommy foi parado por sua mãe que o esperava no fim da escadaria – Não saia de casa sem tomar café!
- Mas mãe! – Retrucou o garoto.
- Sem mas! Agora se dirija a mesa e tome seu café!
O garoto não queria, mas foi obrigado, logo mãe e filho estavam sentados a mesa, enquanto comiam.
- Seu pai telefonou, e Talles também – Falava a mãe enquanto comia.
- Quando papai vem?
- Não sei, ainda tem muito trabalho para ele em Sinnoh.
- Sei...E Talles?
- Disse que já conseguiu sua quinta insígnia em Kanto.
- Legal...Acho que quando ganhar a liga daqui, vou pra Kanto...
- Ótimo...
- Mãe já terminei! – O garoto saiu da cadeira, deu um beijo na mãe e saiu pela porta, como um carro de corrida num autódromo.
- Nem acredito que chegou a hora de mais um dos meus filhos partir – Falou a mãe triste.
Tommy, corria pela pequena cidade de New Bark, o laboratório do professor Elm, não era distante, logo ele chegou, era um prédio pequeno com portas de vidro e telhado vermelho. Ele entrou e avistou de longe as três pokébolas a sua espera, por trás da mesa onde estavam as pokébolas, estava o Prof. Elm. Tommy se aproximou e riu como cumprimento.
- Então, você é o Tommy? – Perguntou o professor.
- Sou sim, prazer professor – Falou Tommy educadamente.
- Tem sorte, ninguém chegou para pegar pokémons ainda, então ainda pode escolher entre os três!
- Legal!
- A pokébola da direita, está a Chikorita, é um pokémon do tipo planta...
- Professor, não precisa explicar, passei toda a noite estudando sobre os três! – Interrompeu Tommy.
- Oh desculpe! Então é um garoto estudioso?
- Mais ou menos – Falou Tommy coçando a cabeça.
- Chega de papo...Que pokémon escolhe meu jovem?
Tommy olhava atentamente para as pokébolas, ele ainda não tinha decidido, ele cerrava os pulsos, suava, estava nervoso, afinal o primeiro pokémon é o mais importante...Ele deu um passo a frente, e estendeu a mão, a hora da escolha havia chegado...
- Quero esse! – Tommy colocou a mão de bola do meio, e a segurou fortemente.
- Certo...Boa escolha, agora tire-o da pokébola!
- Tá legal! Vai pokémon! – Tommy arremessou a pokébola ao ar, logo ela se abriu e um raio branco saiu de dentro da esfera, logo o raio branco deu forma a um pequeno Cyndaquil.
O Cyndaquil se aproximou de Tommy e cheirou seus pés, rodeou o garoto que assistia cautelosamente.
- Ele está te analisando, te conhecendo melhor – Explicou o Professor.
- Quiiiiiiiiiiiiiiiiiiil! – Com o grito o Cyndaquil pulou no colo de Tommy que o aparou contente.
- Acho que ele gostou de você – Falou o Professor rindo.
- Que legal! – Tommy abraçou o pokémon com carinho.
“TRIIIIIIIMM” – Era um toque no Notebook do professor.
- Com licença Tommy, tenho que checar – Disse o Professor.
- Tudo bem – Respondeu Tommy.
O professor se dirigiu ao PC, e logo viu que tinha um novo E-mail, depois de ler, ele voltou para onde estava Tommy e Cyndaquil.
- Um velho amigo meu, acabou de descobrir um Ovo Pokémon e quer que eu examine – Explicou Elm.
- Legal, Professor agora eu tenho que ir, ainda vou passar em casa e quero iniciar minha viagem hoje mesmo! – Falou Tommy.
- Tudo bem, boa sorte garoto! – Falou o professor.
- Até mais! – Tommy saiu correndo com o Cyndaquil no colo, até que foi parado por um dos assistentes do professor.
- Ei garoto, creio que isso vai te ajudar – O homem segurava cinco pokébolas e as entregou para Tommy.
- Obrigado senhor! – Agradeceu o garoto.
- Agora vá e capture todos! – Disse o homem rindo.
- Tá! – Tommy virou-se e correu para sua casa ao lado de seu mais novo companheiro, logo ele chegou em casa e sua mãe estava o esperando.
- Olha mãe! É um Cyndaquil! – Gritava Tommy alegre como nunca.
- Ele é tão fofinho, fez uma ótima escolha querido.
- Quil! – O pokémon parecia cumprimentar a mãe de Tommy.
- Mãe, só vim me despedir... – Falou Tommy tristemente.
- Sentirei sua falta querido, mas não com isso! – A mãe tirou um pequeno aparelho azul, que se assemelhava a um celular – Esse é o meu presente para você! – Disse a mãe entregando.
- Obrigado mãe, mas o que é isso? – Perguntou Tommy.
- É uma Pokégear, uma ferramenta perfeita para um treinador pokémon, com ela você pode ligar pra mim quando quiser, e também tem um sistema GPS com todas as coordenadas de Johto! Não é fantástico? – Falava a mãe alegremente.
- Obrigado mãe, é fantástico!
- O meu número já está registrado, então ligue pra mim todo dia! – Falou a mãe.
- Pode deixar! Mãe eu te amo, em breve estarei de volta com um troféu nas mãos.
- Tome cuidado filho, e boa sorte... – Mãe e filho se abraçaram, por um longo tempo, Tommy então desfez o abraço e se dirigiu a porta seguido de seu Cyndaquil.
- Tchau mãe... – Então o garoto saiu, deixando sua mãe sozinha.
- Filho...Boa sorte... – Sussurrou a mãe despejando algumas lágrimas.
Tommy corria, e ao seu lado Cyndaquil corria o acompanhando, ele estava contente, já estava próximo da saída da cidade, quando encontrou novamente o Professor Elm, ele parou.
- Professor? – Tommy estava surpreso.
- Tommy, lembra que te falei sobre o Ovo?
- Claro, o que tem?
- Quero descobrir que pokémon está dentro dele, e há pesquisas cientificas que comprovam que o Ovo pode eclodir mais rápido junto do calor de um treinador pokémon.
- Quer que eu leve o Ovo?
- Sim, quero que o pegue na Rota 30 com meu velho amigo Sr. Pokémon. Pode fazer esse favor pra mim?
- Claro! Vai ser uma honra!
- Obrigado Tommy, agora...Vá e se torne o melhor treinador que Johto já viu!
- Certo! – Tommy então correu rumo a rota 30, deixando o professor Elm para trás.
A rota 30 era um lugar claro, o sol queimava forte naquele dia, não havia sequer uma nuvem. Sobre o rosto de Tommy corria um leve brisa, formada pela velocidade a qual o garoto corria.
- Viu Cyndaquil? Teremos um novo amigo!
- Quiil!
- Talvez ele demore um pouco para nascer, mas isso não importa não é?
- Quiiiiil!
Tommy...Cyndaquil...Mais uma dupla de amigos formada, agora ambos estavam dispostos a dividir a alma e o coração para proteger uma ao outro. Muitas aventuras virão, isso é só o começo...
CONTINUA...
Tommy continuava a caminhar pela rota 29, ele até fez algumas batalhas contra ratata’s e sentret’s, e se saiu vitorioso. Cyndaquil ainda não podia usar ataques de fogo, afinal sua chama nunca tinha acendido. Dizem que Cyndaquil’s só acendem as chamas ao lado de treinadores de bom coração.
- Cyndaquil , investida! – Gritava Tommy entusiasmado.
Só bastou um golpe para que Tommy e Cyndaquil nocauteassem o pobre ratinho roxo.
- Isso aí amigão! – Comemorou Tommy.
O pobre ratinho, depois de voltar a si, correu para a mata.
- Droga! Mais um que escapa, desse jeito não vou pegar um pokémon nunca! – Reclamou Tommy.
Logo eles retornaram a jornada, dessa vez caminhavam devagar, pois estavam meio cansados.
- Não se preocupe Cyndaquil, logo chegaremos em Cherrygrove, e poderemos descansar num centro pokémon.
- Quil! – Gritava o pokémon contente.
- Vamos acelerar o passo, temos que chegar logo! – Falou Tommy tomando um trote lento.
Logo eles chegaram na pequena e bela cidade de Cherrygrove, era uma cidade muito bonita, devido as suas belas árvores de folhagem rosa, havia algumas poucas casas, um Pokémart e um Centro pokémon.
- Chegamos amigão! Retorne, preciso correr! – Falou Tommy retornando o pequeno pokémon para a pokébola, no caminho El foi parado por um velhinho.
- Vejo que está com pressa meu jovem – Falou o velho.
- Na verdade procuro por um Centro Pokémon, sabe onde posso encontrar?
- Claro! Venha comigo! – O velhinho gentilmente conduziu Tommy até o Centro pokémon.
- Obrigado senhor – Agradeceu o garoto.
- Não há de que – Disse o velho ao ir embora.
Tommy logo entrou, avistou uma enfermeira de cabelos róseos, com um belo sorriso e orbes azuis.
- Olá posso ajudá-lo? – Perguntou a garota gentilmente.
- Ah pode, queria que revitalizasse o meu pokémon – Falou Tommy estendendo a pokébola do Cyndaquil.
- Oh, claro, espere um pouco na cafeteria, logo ele estará bem – Falou a enfermeira.
- Vai demorar muito?
- Talvez uma meia hora, ele precisa descansar.
- Tudo bem!
Tommy se dirigiu a mesa da cafeteria, não pediu nada, só se sentou, e começou a pensar.
- Talles, me tornarei um grande treinador, assim como você meu irmão... – Pensava Tommy confiante.
Talles era o irmão mais velho de Tommy, ele já tinha seus 17 anos e já fora campeão de liga Johto uma vez, ao iniciar sua jornada ele escolheu um Cyndaquil, ao qual apelidou de Blasterfire. Hoje ele viaja por Kanto, tentando vencer a liga no Platô Índigo, ao lado de seu Typhlosion, que no começo era um pequeno Cyndaquil.
- Pai, sinto tanto a sua falta...
O pai de Tommy, era um famoso criador pokémon, ultimamente ele estava trabalhando em Sinnoh, capturando e criando novos pokémons.
Tommy, também pensou em muitas outras coisas, como capturar pokémon lendários e arrumar uma namorada no caminho. Os trinta minutos enfim haviam se passado.
- Garoto, seu Cyndaquil já está bem! – Avisou a enfermeira.
- Ah! Que bom! – Tommy, saiu de sua cadeira e se dirigiu ao balcão, pegou sua pokébola e inclinou-se em agradecimento – Obrigado!
- Volte sempre que precisar!
Tommy então saiu do Centro e lançou sua pokébola libertando seu amigo, Cyndaquil.
- Pronto amigão, agora podemos ir até a rota 30 e pegar o nosso novo amigo!
- Quil-Cynda!
- Certo então vamos!
Tommy correu, seguindo pela rota 30, ele corria tão rápido, que chegou ao ponto de tropeçar cair de cara no chão. Paaf!
- Quil! – O Cyndaquil dse dirigil ao amigo, tentando ajudá-lo.
- Tudo bem Cyndaquil, eu só trope – Ele interrompeu a frase e arregalou os olhos, ele estava paralisado. O motivo? Havia um pokémon em cima dele. Era um pequeno Skorupi – AHHHHHHHHHHH! Um pokémon inseto!!!! – Tommy gritava como louco e remexia todo seu corpo na tentativa de se livrar do pequeno escorpião.
- Skorupi!Onde está você!? – Era um garota, ela parecia procurar pelo escorpião que criava tanto repúdio em Tommy. A garota usava uma roupa branca com um short roxo, seus cabelos eram dourados, e seus olhos azuis como os de Tommy – Hey! Esse é meu Skorupi! - Gritou a garota ao ver o pokémon grudado em Tommy.
- AAAAAAAAAAAHHHHHH!!!! Ele é seu? Então tira ele de mim!!!!!!!!! – Gritava Tommy desesperado.
- Nem acredito, um garoto com medo de pokémons inseto? – Debochou a garota.
- Tira ele daqui!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Tommy estava desesperado.
- Tudo bem, Skorupi! Venha! – Ordenou a garota, logo o pokémon inseto, retornou a garota, o pokémon subiu pelo corpo da garota e parou em sua cabeça. – Bom trabalho.
- Ufa! – Tommy estava aliviado.
- há há há há há! Não acredito que estava com medo do Skorupi! – A garota gargalhava enquanto olhava para Tommy.
- Eu não tenho medo! Eles só, são, só são...São nojentos e venenosos! – Explicou Tommy envergonhado.
- Eles não são nojentos! E nem todos são venenosos! – Retrucou a garota.
- Não importa!
- Tudo bem então, sou Lori, prazer em conhecê-lo medroso! – Falou A garota dando risadinhas.
- Você é a primeira garota que diz que gosta de insetos...Isso é tão esquisito. – Falou Tommy.
- Pois é, na verdade eu venho de Sinnoh, para participar do Torneio Inseto de Johto – Explicou Lori.
- Agora entendi, meu nome é Tommy, e estou em busca das oito insígnias de Johto, para me tornar o campeão da liga! – Falou Tommy animado.
- Se tornar campeão? É uma tarefa bem difícil.
- Mas do lado do meu amigão aqui, conseguiremos qualquer coisa!
- Quil!!!! – Gritou o Cyndaquil animado.
- Ele parece gostar de você, com certeza foi seu primeiro pokémon não foi?
- É, peguei ele hoje, e já somos melhores amigos!
- Eu peguei o meu Skorupi há alguns meses, e ele é um ótimo pokémon.
- Ao meu ver ele não parece ser tão bom...
- Não seja burro! Todos os pokémons são bons! Até os insetos!
- Não é verdade!
- Então vamos batalhar! – Propôs Lori.
- Vamos nessa! – Aceitou Tommy.
- Eu escolho o meu Skorupi!
- Ah não...Eu esqueci, tenho que ir a rota 30 pegar um Ovo pokémon, que tal batalharmos outra hora?
- Ovo pokémon? Eu nunca vi um, posso ir com você?
- Claro! Vai ser legal, mas mantenha seu Skorupi longe de mim!
- Pode deixar – Lori sempre sorria, quando Tommy demonstrava medo.
Juntos Tommy e sua nova amiga, Lori caminhavam pelo norte da rota 30, procurando pelo tal Sr. Pokémon. Depois de caminhar por algum tempo, encontraram um pequeno casebre, deveria ser ali, que o tal Sr. Pokémon vivia.
- Deve ser ali! – Disse Tommy.
- Então vamos!
Eles chegaram até a casa, e tocaram a campainha. Depois de mais ou menos duas tocadas, um homem atendeu, ele usava um jaleco branco e um chapéu, não dava para ver seu rosto, era meio misterioso.
- Você deve ser o Tommy. Estava esperando por você, entre – Falou o Homem abrindo a porta para Tommy e Lori.
Era uma casinha simples, havia uma TV, um sofá, uma pequena cozinha, e uma mesa central onde estava o tal Ovo pokémon. O Ovo estava dentro de um suporte de vidro, e se mexia vagarosamente. O homem tirou o chapéu, e se revelou ser um velho, cabelos grisalhos. Mas esse senhor, era completamente familiar para Tommy e para qualquer treinador pokémon, já que ele era o maior professor pokémon...O Sr. Pokémon, O professor Oak.
- Professor Oak! Então é você!
- Sim Tommy, sou eu, ultimamente faço pesquisas aqui em Johto e então achei esse Ovo misterioso. Não sei muito sobre ele, mas pelas características da casca, deve ser de um pokémon raro.
- Nunca imaginei que fosse o senhor, eu tenho tantas dúvidas para esclarecer! Sabe muitas perguntas sobre pokémons e tudo mais, você sabe tudo sobre eles!
- Calma Tommy, responderei todas as suas dúvidas!
- Pode responder uma minha? Me desculpe incomodar, eu me chamo Lori e treino pokémons inseto.
- Oh Claro!
- Mas responda as minhas primeiro!
- Tudo bem, vá em frente...
- Quantos pokémons existem?
- É uma pergunta difícil, mas está em torno de 460, há alguns que são lendas, e não sabemos se realmente existem.
- Certo agora minha pergunta! Não é verdade que os pokémons insetos são ótimos pokémons!? – Perguntou Lori. Na verdade ela queria provar para Tommy que os pokémons que ela treinava eram realmente bons.
- Claro, embora alguns são um pouco frágeis, mas possuem extrema velocidade.
- Eu não disse! Medroso! – falou Lori, feliz pela resposta.
- Tudo bem mas eles não são melhores que – Tommy foi interrompido pelo toque de sua pokégear – Está tocando, deixe eu ver – Tommy a pegou da bola e abriu, era uma ligação do prof. Elm, ele apertou um botão e atendeu – Alô? Professor?
- Tommy! Você não vai acreditar! – Falava o professor ofegante e nervoso.
- Professor? O que aconteceu?
- Fomos roubados! – Falo ele alarmado.
- Roubados? Mas o que foi roubado?
- Um de meus pokémons, o Totodile, alguém o roubou!
- Não posso acreditar! Quem faria uma coisa dessas?!
- Não sei, mas quero que venha me ajudar, volte imediatamente para New Bark, eu estou precisando de sua ajuda!
- Mas professor! – Então o prof. Elm desligou – Droga!
- O que aconteceu? – Perguntou o Prof. Oak.
- Roubaram um dos pokémon do Professor Elm! Tenho que voltar para New Bark!
- Oh, isso é sério! Mas leve o Ovo com você e isso também! – O prof. Oak deu a Tommy um aparelho vermelho, era uma pokédex.
- Uma Pokédex! – Falou Tommy surpreso.
- Com ela, poderá colher informações de todos os pokémons de Johto, agora vá, o Professor Elm precisa de você!
- Certo! Obrigado! Lori, você vem?
- Ir com você? – Hesitou Lori.
- Claro! Vem comigo! – Tommy pegou pela mão da garota e a levou, ela corou, mas logo estava correndo junto dele – Segura isso pra mim – Tommy deu o Ovo para Lori segurar.
- New Bark fica longe? – Perguntou Lori.
- Não, é perto daqui, só temos que passar por Cherrygrove e pela rota 29, e estaremos em New Bark – Explicou Tommy.
- Não sei por que eu estou indo com você, mas, tudo bem O Torneio Inseto, só vai começar daqui há alguns meses – Falou Lori.
- Veja já chegamos em Cherrygrove! – Falou Tommy ao avistar a cidade.
Eles nem pararam, só queriam chegar rápido na cidade Natal de Tommy, mas eles foram barrados por um garoto que estava no caminho, ao seu lado estava um Totodile. Ele usava vestes negras, tinha um sorriso falso, seus lisos cabelos negros , deslizavam sobre seus orbes entreabertos de cor semelhante aos de seus fios de cabelo.
- Ei garoto, você é um treinador? – Perguntou o garoto.
- Sou, mas me deixe passar pois estou com pressa! – Retrucou Tommy.
- Que pressa hein? Mas pode se acalmar, você só irá passar por aqui se me vencer numa batalha! – Disse o garoto com sorriso malicioso.
- Quem é você para designar as regras aqui!? – Perguntou Lori.
- Sou Krad, e só vão passar se me vencerem! – Insistiu o garoto.
- Argh... – Tommy cerrava os dentes – Tudo bem eu aceito o desafio! – Falou Tommy.
- Tommy, não! Temos que chegar logo, o Professor precisa de você! – Falou Lori.
- Isso vai ser rápido! E se eu não lutar ele não vai nos deixar passar! –Explicou Tommy furioso.
- Certo, um pokémon contra um, e eu escolho meu Totodile! – Disse Krad.
- Então, é com você Cyndaquil! – Disse Tommy, fazendo com que o ratinho de fogo fosse pra frente.
Ambos, Cyndaquil e Totodile, estavam frente a frente, a batalha iria começar. Tommy versus Krad, quem irá vencer...?
________________________________________________________________________
No próximo capítulo:
Tommy vai ter sua primeira luta oficial! Cyndaquil versus Totodile, será que Tommy pode vencer mesmo estando em desvantagem? E quem será o ladrão pokémon que assaltou prof.Elm? A respostas de tudo isso e muito mais!!!
Aguardem!!!
CONTINUA...
O forte sol que queimava em Johto, estava frio e distante, era final de tarde e isso era típico. Um pequena e refrescante brisa pairava pelo ar da cidadezinha deCherrygrove. Tommy e sua mais nova amiga, Lori, estavam correndo para chegar em New Bark, mas foram parados por um garoto arrogante, que quer uma batalha.
- Ótimo, vou mostrar que meu Totodile é melhor! – Falava Krad com um sorrisinho cretino.
- Tommy, talvez seja melhor não lutar! – Insistia Lori, segurando o Ovo misterioso.
- Não Lori, vou lutar, sei que eu o Cyndaquil somos capazes de vencer! – Falou Tommy. O garoto estava serio, disposto a lutar e vencer.
- Quil! – O pequeno pokémon de fogo parecia apoiar seu treinador.
- Certo! Então vamos começar! – Gritou Krad – Totodile, arranhar!
- To-to-to-tot!!!! – O pequno crocodilo azul, corria em direção do Cyndaquil com as mãos levantadas, prontas para golpear com as pequenas garras do Totodile.
- Cyndaquil! Evasiva e investida!
- Quiiiiiil – No instante do ataque de Totodile, Cyndaquil pulou rapidamente, e logo desferiu um poderoso golpe que via por cima, deixando Totodile no chão.
- Isso aí amigão!!! – Comemorou Tommy.
- Argh! Isso é só o começo! – Falou Krad furioso – Vamos seu inútil! Levante e lute! – Krad se referia ao pobre Totodile, que estava no chão e levantou com dificuldade.
- Toorrr – Totodile então levantou e já estava pronto para outro golpe.
- “Como ele pode tratar o pokémon dele dessa forma?” – Pensou Tommy furioso.
- Isso Totodile! Agora use a mordida! E dessa vez acerte! – Gritou Krad.
- Cyndaqui! Mesma estratégia!
- Toto! – Totodile corria na direção de Cyndaquil com a boca aberta e dentes posicionados para uma forte mordida, Cyndaquil continuava imóvel, esperando pelo golpe.
- Quil! – No instante que ia ser atingido ele pulou novamente e caiu por cima de Totodile, mais uma vez a estratégia de Tommy funcionou.
- Não pode ser! Totodile, lute seu pokémon de uma figa! – Gritava Krad impaciente.
- Valeu Cyndaquil! Essa vitória é nossa! – Tommy estava confiante.
- “Esse Totodile...Como ele pode continuar do lado de um treinador tão arrogante como esse?” – Dizia Lori preocupada com o pokémon, que mesmo machucado ainda era obrigado a lutar.
- Totodile! Vamos acabar com esses caras!!!! AGORA!!! – Krad estava furioso, ele não queria perder.
- Hey garoto! Não precisa culpar o Totodile! Ele está fazendo o melhor! – Ggritou Tommy.
- Toto? – Totodile estava surpreso em ver que Tommy se importava com ele, até mais do que seu treinador.
- Cale a boca! Não se meta no treinamento do meu pokémon! Totodile arranhar!!!
- Isso não vai funcionar, Cyndaquil, vanos usar nosso plano inicial de novo!
- Quil! – Confirmou o pokémon.
- To-to-tot-oto!!! – Totodile se dirigia a posição do Cyndaquil, dessa vez ambos os braços estavam preparados para arranhar o ratinho de fogo.
- Cyndaquil agora! – Gritou Tommy. Então o pokémon de Tommy saltou, se esquivando mais uma vez do golpe do Totodile.
- Dessa vez não vai funcionar! Totodile mire pra cima e use a arma d’água! – Ordenou Krad.
- Totodlldldldldl!!!!! – Totodile mirou a boca pra cima, onde estava o Cyndauil, e disseminou um fino, mas potente jato de água que atingiu em cheio o pokémon de fogo, com a desvantagem, o pokémon sofreu dano crítico.
- A-há! Finalmente! – Comemorou Krad.
- Cyndaquil não! – Gritou Tommy preocupado.
- Cyyndrrr.... – O Cyndaquil estava encharcado e não conseguia levantar, continuava caído, muito machucado.
- Tommy, o Cyndaquil está muito machucado! – Gritou Lori.
- Mas ainda não acabou! Totodile use a arma d’água de novo!!!!
- To-todile... – O pokémon não queria machucar ainda mais o outro pokémon, por isso hesitou.
- Faça o que eu mandei!!!! Agora!!!! – Gritou Krad zangado.
- Não pode fazer isso! Tudo bem você venceu, mas não pode machucar ainda mais o Cyndaquil! – Falava Tommy aflito.
- Eu posso fazer o que eu quiser!!!! Vai Totodile!
- Toto – Totodile hesitou, olhou tristemente nos olhos de Tommy, mas ele não podia fazer nadam afinal era um aordem de seu treinador, então ele abriu a boca fechou o olhos e desferiu a arma de água.
- NÃO! – Tommy correu na direção de seu amigo e entrou na frente recebendo o golpe do Totodile, ao receber o impacto da água, Tommy foi lançado ao caule de uma árvore batendo as costas com força, o garoto gritou de dor e caiu.
- Tommy! – Lori correu para amparar o garoto – Você está bem?
- Argh...O Cyndaquil está bem? – Mesmo depois de receber um golpe tão forte, Tommy se importava mais com seu amigo pokémon do que com si próprio.
- Patético... – Comentou Krad ao dar gargalhadas.
- Seu idiota! Como pode fazer algo tão cruel! Você não merece ter um pokémon do seu lado! – Gritava Lori, ele estava furiosa com a atitude de Krad.
- Cala a boca, eu só venci, e não tenho mais nada pra fazer aqui, foi divertido. Um dia agente pode se encontra de novo, Tommy. Vem Totodile – Falou Krad indo embora e levando consigo o triste Totodile.
- To...to... – Totodile se arrependia de seus atos, ele olhava pra trás, e até acenou, mas ninguém viu. Nem mesmo o Totodile estava contente ao estar do lado de Krad.
- Tommy, você tem que ir para o hospital! – Disse Lori preocupada.
- Não, eu já estou bem – Disse Tommy levantando-se – Só temos que levar o Cyndaquil imediatamente para o Centro Pokémon! – Tommy foi até o seu pokémon e o pegou no colo, Cyndaquil gemia, o dano tinha sido muito forte – Calma amiguinho...Você vai ficar bem.
- Tommy, vamos! – Gritou Lorri seguindo para o Centro Pokémon de Cherrygrove.
Depois de mais ou menos 10 minutos de corrida, eles chegaram até o Centro, Tommy correu desesperado para o balcão onde estava a enfermeira Joy.
- Posso ajudá-los? – Perguntou a garota simpaticamente.
- Senhorita Joy, meu Cyndaquil ele está bastante ferido! Por favor cuide dele!!! – Disse Tommy mostrando o Cyndaquil no colo.
- Oh meu Deus! Me dê ele, vou examiná-lo! – A enfermeira tomo o Cyndaquil do colo de Tommy e o levou para dentro da enfermaria – Por favor espere um segundo!
A enfermeira deixou Tommy e Lori sozinhos. A luz em formato de seringa se tornou vermelha, aquilo preocupou mais ainda o pobre Tommy.
- Calma Tommy, descansse, o Cyndaquil vai ficar bem... – Disse Lori levando Tommy até os sofás do Centro.
- Lori, se eu tivesse te ouvido, o Cyndaquil estaria bem – Falou o garoto.
- Não se culpe Tommy, a real culpa é daquele tal de Krad! – Disse Lori.
- É...Tem razão.
- E tenho certeza que Cyndaquil logo vai estar em ótimas condições! – Disse a garota tentando animar Tommy.
- Obrigado...Amiga. – Naquele momento um laço de amizade havia se formado, Lori estava surpresa e contente. Agora sim Tommy e Cyndaqui tinham uma nova amiga...Seu nome? Lori.
O sol já não queimava mais intensamente. O frio do entardecer já pairava sobre o ar, nuvens tomavam o céu, escondendo a cor laranjada do crepúsculo. Já haviam se passado uma hora, e a luz continuava vermelha. Tommy estava nervoso, suas mãos estavam inquietas e suas pernas balançavam, seus olhos estavam fixados na luz.
- “Cyndaquil...Como está você?” – Ele se perguntava inquieto, até que a luz se tornou verde. Ele deu um rápido suspiro e correu para o balcão acompanhado de Lori.
- Como ele está? – Perguntou Tommy.
- Ele vai ficar bem? – Continuou Lori.
- Calma garoto, o Cyndaquil está bem, ele só precisou se secar, mas ele deve ficar aqui por essa noite, pois ele pode adquirir um resfriado – Explicou a enfermeira. Tommy deu um suspiro aliviado.
- Eu não te disse Tommy? – Falou Lori contente.
- É, mas com toda essa confusão, eu nem pude chegar até New Bark, com certeza o professor Elm deve estar decepcionado.
- Tenho uma idéia! Você pode ir até New Bark enquanto eu fico aqui esperando o Cyndaquil!
- Você faria isso por mi Lori?
- Claro! Afinal para que servem os amigos?
- Valeu! – Tommy então abraçou Lori, a garota ruborizou as bochechas e suas mãos ficaram paradas no ar com medo de corresponder o abraço, logo Tommy a soltou e sua pele voltou a cor normal – Obrigado Lori! Eu volto o mais rápido possível! – Disse Tommy indo embora e acenando.
- Boa sorte... – Sussurrou Lori, abraçando o Ovo.
Tommy saiu correndo pela cidade, ele queria chegar o mais rápido possível na sua cidade Natal, no caminho, ele mais uma vez foi parado, dessa vez por o mesmo velhinho, que outrora o havia ajudado.
- Me desculpe senhor! Mas é que eu estou com pressa! – Falou Tommy.
- Eu sei garoto, ouvi sua conversa no Centro, então fui em casa e peguei isso – Disse o velho mostrando dois pares de sapatos, brancos e velhos, cobertos por lama.
- Huh? – Tommy não estava entendendo nada.
- Esses são Running Shoes, ou sapatos rápidos, com eles você pode correr o dobro da sua velocidade normal, sei que são velhos, mas ainda funcionam, pode usar se quiser... – Explicou o Velhinho símpatico.
- Muito obrigado senhor! – Disse Tommy contente. Tommy pegou os sapatos e os calçou, ficaram perfeitos – Muito obrigado, mesmo, com isso chegarei bem rápido em New Bark.
- De nada garoto, fico feliz por poder ajudar – Disse o velho sorrindo.
- Obrigado, agora tenho que ir! Tchau! – Disse Tommy disparando.
Com aqueles sapatos, Tommy corria com extrema velocidade, ele até cambaleou algumas vezes, mas logo se acostumou e começou a correr com extrema velocidade.
- Cyndaquil! Me espere amigão...- Dizia Tommy ao correr.
No próximo capitulo:
Tommy finalmente chega em New Bark. O Professor Elm explica que um de seus pokémons foi roubado, o Totodile. Tommy então junta as pistas e descobre quem é o tal ladrão pokémon.
Aguardem!
CONTINUA...
Parabéns aos vencedores, e agora vamos para a segunda fase!
Na segunda fase, o público irá votar. Vote ao lado, no menu direito para a melhor fan-fic. O resultado da segunda fase sairá no dia 21/04. Boa sorte.
Nooosssaaa! Num passei, vou ler agora!
ResponderExcluirUhul passei!!! xD
ResponderExcluirso o Luiz Hirata
agradeço as 2 pessoas q votaram em mim ^^
não consegui passar
ResponderExcluir(viu eu tava certo sobre o negócio do computador
agora é a vez de votar vou ler e amanhã eu voto
eu tambem nao passei mas tudo bem ja li e ja votei. e que pena que voce nao passou fic pokemon e boa sorte pra voce weavile.
ResponderExcluiro loko a cara ta ganhando voto q nem agua, da pra acha até q ele ta robando
ResponderExcluirMuito obrigado Carol
ResponderExcluirAff...
o cara ganho mais de 40 votos do nada aff...
o cara deve ta roubando aff...-.-' '¬¬
Eu acabei passando ^^.
ResponderExcluirMas eu realmente fiquei surpreso por que nem Carol, Fic Pokémon e L. F. Matos que eu acabei conhecendo aqui passaram. Quero dizer, um podia até não ter passado, dois meio improvavel, mas os três achava que seria impossivel. De qualquer forma, sinto muito vocês não terem conseguido.
Tambem achei estranho por que a minha fic tem apenas 1 capitulo dos 5 que enviei.
Vou começar a ler as fics agora e depois vou votar.
João Paulo votei em vc mas se pudesse votava em vc e em mais 2 que gostei
ResponderExcluirmas acho que tem gente roubado
pena que eu, a carol e o L.F.Matos não passamos (mas ainda seremos amigos) e tomara que vc ganhe João Paulo
o Dark Zard tem que tomar providências porque não quero ladrão aqui nesse site demais
é um dos melhores
weavile vc também é bom, boa sorte aos dois
!!!
Sugoi! Consegui passar dinovo xD
ResponderExcluirArigatou aos q votaram em mim xD
o fic pokemon conseteza a gente vai se torna amigos e que pena que a gente nao passou mas eu votei e votei no luiz hirata mas todos estao otimos e gostei muito do seu tambem joao paulo . o fic pokemon voce que tem orkut se voce quiser a gente pode se torna amigos.
ResponderExcluirMuito obrigado Carol!
ResponderExcluirEu sou o Luiz Hirata :P
carol não tenho orkut não mas tenho MSN, serve?
ResponderExcluirL.F.Matos e João Paulo, se tiverem passem por favor...
add ai fic pokemon carolbottega2008@hotmail.com
ResponderExcluirme fala quando voce for add para ter certeza que e voce . valeu!
agora conserteza nos vamos virar amigos de verdade.
carol
ResponderExcluireu vou te add agora e meu email é perezcaio@hotmail.com
falei meu email para vc ter certeza que é eu e meu nome ta como Caio Gli Gli
Meu e-mail, tanto do orkut, quanto do msn: luizfelipk6@hotmail.com
ResponderExcluir=D
LF matos eu enviei um convite para voce ser meu amigo no orkut e no msn me aceite. valeu. ;)
ResponderExcluire ja parece que ja temos o novo escritar da fan-fic o luiz hirata(olha quanto voto).
L.F.Matos
ResponderExcluirmeu nome ta como CAIO GLIGLI então me aceite
enviei hoje o convite
É... tenho q começa os proximos episodios :P
ResponderExcluirJá add ambos =D
ResponderExcluirNa ultima semana me deparei com um concurso dos Fanfics, e gostaria de dar a minha opinião aos mesmos seguidos de uma nota e um comentário com elogios e algumas dicas para aperfeiçoamento dos mesmos.
ResponderExcluirPrimeiramente queria parabenizar a equipe do Pokémon Darkrai por disponibilizar o melhor do conteúdo pokémon em maxima qualidade e parabenizar também a todos os autores e espero que haja mais de um vencedor, pois apenas um vencedor é pouco, gostaria de acompanhar até o fim maioria dos Fanfics que estão participando desse concurso, Existem alguns autores que escreveram de modo bem perfeito, semelhante a um roteirista profissional.Todos os roteiristas são otimos e espero que ninguém fique chateado com a minha opinião, eu usei o criterio de originalidade para votar,e quero pedir aos vencedores que vão até o fim com a sua Fanfic, pois até hoje estou esperando a continuação da liga menaco que está postada aqui neste site, ai estão notas e comentários:
Fanfic 1: Luiz Hirata
Nota 6,0 – A estória está um pouco comum, algumas idéias precisam ser melhoradas, o modo de como Brawly captura o Starly, conhece Cyntia e consegue um rival está algo simples. Mas a estória é boa, apenas simples, invista mais na criatividade, sem perder o estilo original.
Fanfic 2: Matheus Henrique
Nota 7,0 – Pontos positivos: Gostei da sua estória, o fato de ter usado a UrhusDex deu um toque de originalidade, isso é ponto positivo, também pelos protagonistas terem 15 anos diferenciou,
Pontos negativos: Acredito que essa prévia merecia mais de um capitulo, fiquei com algumas duvidas do tipo: eles vão viajar juntos com o mesmo objetivo (a liga Type)? – isso ficaria meio enjoativo – Ou algum deles vai querer entrar no grande festival? E 17 insígnias não é um exagero? Mas contudo essa estória ficou legal, Parabéns!
Fanfic 3: Flávio Augusto
Nota 9,0 – Gostei da história devido a originalidade, Poké Cross foi algo muito criativo, mas achei que nos dois primeiros episódios faltou um pouco a presença dos pokémons. Mas mesmo assim essa Fanfic está de parabéns.
Fanfic 4: João Paulo
Nota 8,0 – Gostei da história pela criatividade. O modo de escrever parece bem profissional e gostaria de saber onde essa estória vai parar. pena que você so tenha disponibilizado um capitulo.
Fanfic 5: Matheus Clinio
Nota 5,0 – A estória está muito simples, as coisas estão acontecendo rápido demais e um pouco exagerado, mas não significa que seja ruim, você deve prestar um pouco mais de atenção ao escrever, pois houve nome de personagens trocados, uma confusão com a cidade natal de Matheus em um momento ele diz ter vindo de Orange e depois fala que veio de Jade. Pokémons não podem aprender mais de que 4 golpes e o Ivyssaur do líder usou 5 - 1.Headbut, 2.Razor leaf, 3.Synthesis, 4.Leaf Storm, 5.Solarbeam. David e Matheus os dois seguindo um mesmo objetivo (serem mestres pokémon), não acha que fica um pouco cansativo?
Fanfic 6: Samia Marine
Nota 9,0 – Quando comecei a ler essa Fanfic percebi o modo de escrever bem profissional, o capitulo 1 me fez pensar – “o que isso tem a ver com pokémon?” – mas a partir do segundo capitulo percebe-se a originalidade do roteiro, uma garota egoísta e enjoada numa jornada pokémon afim de encontrar o pokémon Giratina e se tornar mestra pokémon, e está aprendendo a ser um pessoa melhor.
Houve um simples erro (o prinplup usou 6 golpes,sendo que o peck foi substituído, mas anteriormente ele usou 1.Bublebeam, 2.Ice beam, 3.Double Team e 4.Wrillpool e agora Drill Peck ═ 5 ataques) gostei muito dessa estória, está de parabéns.
Fanfic 7: Gabriel Tolentino
Nota 6,0 – A estória esta bem montada, mas achei simples, bem comum, mas contudo bem escrita. Não acha que duas pessoas seguindo um mesmo objetivo fica cansativo?
Fanfic 8: Caio Alexandre
Nota 8,0 – Gostei dessa estória, uma versão perfeita dos jogos Gold e Silver e que soube juntar a idéias originais, uma garota amante dos insetos isso é legal. Está de parabéns
João Paulo sua fanfic está muito boa assim como a do Caio Alexandre e da Samia Marine, eu acho que tem alguém roubando.
ResponderExcluirme adicionem no msn
ResponderExcluirkerlliskg@hotmail.com
Bom... Parece um pouco dificil eu nao ganhar com tantos votos :P
ResponderExcluirMas nao to aki pra falar isso.
Como eu vou começar os novos episodios hoje, gostaria de deixar meu msn e orkut para q as pessoas possam dar dicas, sugestoes, criticas e opnioes para a fic.
meu msn: l_hirata@hotmail.com
meu orkut: l_hirata@yahoo.com.br
Ah e qndo me adicionarem por favor deixei um recado falando pra eu aceitar pq eu nao costumo aceitar pessoas q eu nao conheço^^
Meu voto é pra fan-fic do Matheus Henrique tá muito show, li e adorei.
ResponderExcluirAqui é o Matheus Henrique!
ResponderExcluirRespondendo as perguntas da Kerllis:
1ª: Eles vão viajar juntos com o mesmo objetivo (a liga Type)? – isso ficaria meio enjoativo – Ou algum deles vai querer entrar no grande festival?
Bem, à princípio os dois seguirão com o mesmo objetivo. Depois eu tenho umas ideias que ficarão bem legais. Não posso dizer agora se não estraga a surpresa ^^
2ª: 17 insígnias não é um exagero?
Quando eu fiquei sabendo do concurso de Fanfics, já estava no último dia do prazo de envio, então nem deu tempo de arrumar. São apenas 14 líderes de ginásio (10 líderes e 4 membros da Elite Quatro). Existem outros erros, tais como o nome da Liga. É Liga Urhus, não Liga Type ^^
E a respeito da quantidade de capítulos, eu enviei todos os que eu tinha escrito (totalizando 6). Só que a Pokémon Darkay só postou um - na minha opinião o mais "chato", pois ele serve para conhecer os personagens, uma introdução na verdade. - Mandei até um e-mail pedindo para que postassem mais, mas não me responderam ainda.
Se quiser ler os outros capítulos visite o blog da minha Fanfic:
www.pokemonligaurhus.blogspot.com
eu diria que esse luiz tem um otimo talento pra fan fics ! a dele ficou otima , estou esperando mais um capitulo !
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